sábado, 31 de maio de 2014

DA IMPRENSA ARGENTINA

Corte de Portugal declaró que los ajustes son inconstitucionales


La Corte Suprema de Portugal rechazó por inconstitucionales varias medidas de ajuste que el Gobierno implemente desde su presupuesto de 2014, entre ellas recortes salariales del sector público y de jubilaciones. Ocurre en un momento en que el Ejecutivo minó gastos sociales para eliminar su gran déficit fiscal, tal como lo obliga la troika (Banco Mundial, FMI y Unión Europea). Con este fallo, deberá por algún otro medio disminuir erogaciones por 700 millones de euros.

El máximo tribunal se pronunció contra los planes de rebajas salariales entre el 2% y el 12% en el sector público, uno de los elementos clave de los recortes fijados en el rescate internacional del que Portugal salió este mes. En la noche del viernes, el Supremo también descartó los recortes de pensiones, además de beneficios para desempleados y enfermos. Las medidas contravenían los derechos de los ciudadanos declarados en la Constitución.

Analistas consideran que las impugnaciones del Supremo a las medidas de austeridad son un riesgo para la recuperación de la economía, que le permitió al país dejar atrás este mes el rescate de 78.000 millones de euros entregado por la UE y el FMI. Sin embargo, el tribunal redujo el impacto fiscal diciendo que la reversión de los recortes salariales del Gobierno no será retroactiva y entrará en vigor en junio. "La ejecución presupuestaria está a la mitad (del año) por lo que estos montos sustanciales podrían dañar las metas de consolidación de presupuesto", dijo Joaquim de Sousa Ribeiro, presidente de la Corte.

Pese a dejar atrás su rescate, Portugal necesita hacer una gran reducción a su déficit presupuestario en los próximos años, según acuerdos de la UE. La brecha presupuestaria debe disminuir al 4% del Producto Bruto Interno este año y al 2,5% el 2015, desde el 4,9% del 2013.

La reversión de los recortes salariales en junio podría costar cerca de 500 millones de euros durante el resto del año, ya que la medida pretendía ahorrar 1.000 millones de euros anuales. La eliminación de los recortes a pensiones y otros beneficios costaría unos 200 millones de euros. La decisión probablemente obligará al Gobierno a encontrar otras medidas de austeridad o a decretar más alzas de impuestos. Analistas han criticado que la recuperación del país desde su crisis de deuda se ha enfocado más en grandes alzas de impuestos que en reformas duraderas que le aporten más eficiencia a la economía

sexta-feira, 30 de maio de 2014

O LAGO DOS CISNES

http://www.nzwide.com/swanlake.htm
 

ONDE ESTÁ A XENOFOBIA?

 Não podemos ficar indiferentes…à tolerância (!...) do islão.
 
 
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Cristãos queimados vivos por muçulmanos sunitas extremistas da Nigéria.
Notícias como essa, que deveriam estampar a primeira página dos jornais, são solenemente ignoradas pela imprensa, jornais e televisões. Se fossem cristãos a proceder de igual modo em relação aos islâmicos os jornalistas do mundo ocidental não se calariam !... Clamariam até à exaustão !
Vamos divulgar !!!
Merece a atenção e divulgação de qualquer pessoa de bom senso.
Um verdadeiro absurdo ! É triste demais, mas é a pura e cruel realidade!
Divulguem.
Espalhem esta notícia.
Vamos fazer a nossa parte !
  
  
"OU VIVEMOS TODOS JUNTOS COMO IRMÃOS
OU MORREMOS TODOS JUNTOS COMO IDIOTAS !
(Dr. Martin Luther King)
 
Se eles matam se matam pela sua fé... porque não enviar este e-mail aos meus amigos, irmãos de fé e pessoas de bom senso ?...
 
 
 

COLOCAÇÕES NO ENSINO SUPERIOR

Mais candidatos conseguem colocação à primeira no ensino superior


Dos que concorreram à 1.ª fase do acesso ao ensino superior, 93% entraram. E 60% conseguiram lugar na sua primeira opção.

As taxas de ocupação no ensino universitário foram de 87% (91% no ano passado) e no politécnico não ultrapassaram os 55% (contra 61%) Paulo Pimenta



Havia menos alunos a disputar um lugar no ensino superior. Mas dos que se candidataram à 1.ª fase do concurso nacional de acesso, 93% conseguiram ficar colocados. É a percentagem mais elevada desde, pelo menos, 2003, último ano para o qual o Governo apresentou dados.
Este concurso foi marcado por uma redução das vagas disponíveis (cerca de 51 mil) e dos candidatos — 40.419, o que é o número mais baixo dos últimos anos. Perante este cenário, aconteceu o que seria previsível: foram colocados menos alunos — 37.415, o que é o quarto valor mais baixo, também desde 2003. Já a percentagem dos que ingressaram no curso que tinham assinalado como sendo a sua 1.ª opção subiu — 60% contra 54% em 2012. Um quinto (21%) conseguiu lugar na 2.ª opção assinalada no boletim de candidatura.
Os cursos de Ciências da Vida e de Ciências do Comportamento continuam a ser os mais procurados (93% das vagas disponibilizadas ficaram preenchidas). E os de Agricultura, Silvicultura e Pescas foram os menos desejados (este ano até abriram mais vagas nesta área, mas apenas 23% das 841 disponibilizadas recebem alunos, para já).
Em números absolutos, as listas do acesso que hoje podem ser consultadas na Internet, e que amanhã serão afixadas nas instituições de ensino superior, mostram que foi nos cursos de Engenharia e Técnicas afins que mais vagas sobraram (3431).
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto regista a nota de entrada mais elevada do concurso nacional — o último candidato tem 18,1 valores (numa escala de zero a 20). De resto, pertencem à Universidade do Porto cinco das dez notas de entrada mais elevadas.
Apesar da redução da oferta de cursos, resultante de uma série de regras impostas pelo Governo, a começar pela extinção das formações que tivessem tido uma média de dez ou menos inscritos nos dois anos lectivos anteriores, várias instituições de ensino continuam a ver muitos dos seus lugares longe de estarem preenchidos. Globalmente, apenas 73% das vagas abertas foram ocupadas nesta 1.ª fase do concurso nacional. Sobraram 14.176 lugares. No ano passado a taxa de ocupação tinha sido de 77%.
As taxas de ocupação no ensino universitário foram de 87% (91% no ano passado) e no politécnico não ultrapassaram os 55% (contra 61%). Em comunicado, Joaquim Mourato, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, diz que a descida é “pouco significativa”. Mas sublinha que “existem cada vez menos alunos a chegar ao ensino superior, facto que coloca a média portuguesa de diplomados muito abaixo dos objectivos definidos pela União Europeia”.
Tal como António Rendas, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, Joaquim Mourato explica a redução dos alunos com os elevados níveis de insucesso escolar no secundário e com questões demográficas. Em declarações ao PÚBLICO, Rendas diz mesmo que não acredita que a crise esteja a inibir as famílias de colocarem os seus filhos no ensino superior — “Os mecanismos da acção social escolar estão todos orientados para que isso não aconteça.” Alerta, no entanto, que “esta tendência” se vai manter e que é preciso tomar medidas para que as instituições possam usar a sua capacidade instalada. Por exemplo, competindo por estudantes no estrangeiro. “Propusemos a criação de um concurso específico para estudantes internacionais, para os curso do 1.º ciclo de estudos”, explica. Nesse concurso entrariam apenas as vagas que não fossem ocupadas no concurso nacional. Até agora, não obteve resposta.
Contudo, universidades e politécnicos fazem questão de lembrar que o número final de novas admissões só será conhecido finda a 2.ª e 3.ª fase do concurso e os resultados dos concursos locais (para cursos como Música, por exemplo).
Como ler as tabelas (em formato PDF e Excel):
1. As listas publicadas incluem a seguinte informação sobre os resultados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso em relação a cada curso, em cada instituição: grau académico; vagas iniciais; estudantes colocados; nota de candidatura do último colocado pelo contingente geral e vagas sobrantes para a 2.ª fase.
2. Graus académicos:
L1 — Licenciatura.
MI — Mestrado integrado
PL — Preparatório de uma licenciatura (os dois anos iniciais de um ciclo de estudos de licenciatura — o estudante que os conclui prossegue os seus estudos na instituição de ensino superior com que a instituição onde frequentou os dois primeiros anos firmou um protocolo)
PM — Preparatório de um mestrado integrado (os dois anos iniciais de um ciclo de estudos de mestrado integrado)
3. A ausência de nota de candidatura do último colocado pelo contingente geral resulta da ausência de colocados neste contingente (embora possam ter sido colocados estudantes nesse par instituição/curso através de contingentes especiais);
4. De 9 a 20 de Setembro decorrerá a apresentação da candidatura à 2.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público de 2013. Na 2.ª fase são colocadas a concurso:
— As vagas sobrantes da 1.ª fase do concurso.
— As vagas sobrantes dos concursos especiais (Decreto Lei n.º 393 B
99, de 2 de Outubro).
— As vagas ocupadas na 1.ª fase do concurso em que não se concretizou a matrícula e inscrição, com excepção das vagas adicionais criadas nos termos do regulamento do concurso nacional de acesso.
— As vagas libertadas em consequência da recolocação de estudantes colocados na 1.ª fase, com excepção das vagas adicionais criadas nos termos do regulamento do concurso nacional de acesso;
— As vagas libertadas em consequência de rectificações na colocação na 1.ª fase, depois de deduzidas: as vagas adicionais criadas nos termos do regulamento do concurso nacional de acesso; as vagas que, até ao início da seriação dos candidatos, sejam utilizadas no atendimento de reclamações.
5. Quando, tendo sobrado vagas na 1.ª fase do concurso, o resultado das deduções atrás referidas conduza a um valor igual a zero ou negativo, o número de vagas colocado a concurso é um.
6. Tendo em vista corresponder à procura efectivamente verificada, as instituições de ensino superior podem aprovar novas vagas para os seus cursos, a colocar a concurso na 2.ª fase, quando demonstrem: a existência de procura, em 1.ª opção, na 1.ª fase, superior à oferta de vagas na instituição; a existência de procura, em 1.ª opção, na 1.ª fase, na respectiva área de formação sem a correspondente oferta no conjunto da rede pública; dispor de condições adequadas, designadamente em recursos humanos e materiais, para o aumento do número de vagas. Compete à Direcção Geral do Ensino Superior proceder à verificação da satisfação das condições atrás referidas.
7. Podem concorrer à 2.ª fase do concurso nacional de acesso:
a) Os candidatos à 1.ª fase não colocados;
b) Os candidatos colocados na 1.ª fase que pretendam concorrer de novo (se estes estudantes forem colocados na 2.ª fase, a colocação na 1.ª fase, bem como a matrícula e inscrição que realizaram, são anuladas);
c) Os candidatos que, embora colocados na 1.ª fase, não procederam à respectiva matrícula e inscrição;
d) Os estudantes que, embora reunindo condições de candidatura no prazo de apresentação das candidaturas à 1.ª fase, não se apresentaram a ela;
e) Os estudantes que só reuniram as condições de candidatura após o fim do prazo de apresentação das candidaturas à 1.ª fase.
8. As vagas sobrantes dos concursos especiais e as vagas ocupadas na 1.ª fase do concurso em que não se concretizou a matrícula e inscrição, bem como as eventuais novas vagas são divulgadas no dia 18 de Setembro no sítio da Internet da Direcção Geral do Ensino Superior (www.dges.mctes.pt).
10. Os resultados da 2.ª fase do concurso nacional de acesso são divulgados no dia 26 de Setembro.

                                    

AJUDEM MERIAM A SALVAR-SE DA FORCA

Aumenta esperança de que Meriam não seja executada por recusar o islão


Sudanesa foi condenada à morte por apostasia. Foi mãe há três dias e, segundo a lei do país, a contagem para a execução começou.

Meriam e o marido no dia do seu casamento Tópicos

A sudanesa Meriam Yehya Ibrahim Ishag sabe há 15 dias que pode ser executada dentro de dois anos por apostasia (renúncia a uma crença religiosa). O tempo está a contar desde terça-feira, dia em que deu à luz uma menina, numa prisão do Sudão. Meriam está “frustrada” na cela que ocupa desde Janeiro, na companhia do filho de 20 meses, mas mantém firme que não cometeu qualquer crime. O marido Daniel Wani fala agora, pela primeira vez, sobre o caso.
Meriam foi educada pela mãe segundo a religião Ortodoxa e não islâmica, a fé do seu pai, um homem pouco presente durante a sua infância. Casou com um sudanês do sul, também cristão. Depois de ter sido acusada de adultério após a denúncia de uma membro da sua família de que estava casada com um cristão (o casamento com pessoas de outra religião não é reconhecido pela sharia), Meriam foi acusada de renunciar à religião do seu país ao afirmar-se cristã. Um tribunal de Cartum considerou-a culpada de adultério e apostasia, após a mulher ter recusado, mais uma vez, o islão como a sua religião. Condenou-a à morte por enforcamento e a 100 chicotadas pelo adultério.
Detida desde 17 de Janeiro, Meriam entrou na prisão para mulheres de Omdurman, em Cartum, com o filho bebé Martin e grávida. Na terça-feira, Maya nasceu na enfermaria da prisão. Segundo o marido e a Amnistia Internacional, a mulher de 27 anos esteve acorrentada pelos tornozelos durante o parto, tal como tem estado desde a sua detenção há quatro meses.
Condenada à morte, Meriam tem direito a permanecer junto da filha durante dois anos após o nascimento. No final desse período deverá ser cumprida a sentença. Quanto às 100 chicotadas a que também for condenada, a justiça sudanesa prevê que sejam infligidas assim que a mulher recuperar do parto.
Daniel Wani viu a mulher e a filha no dia a seguir ao nascimento. Desde que foi anunciada a sentença, as visitas de Wani começaram a diminuir por imposição das autoridades. Antes disso visitava a mulher e o filho todos os dias. Nas primeiras declarações a jornalistas sobre o caso, Wani mostrou-se esperançado de que Meriam não venha a ser executada, mas não escondeu à BBC a frustração pela prisão e condenação da mulher e afirmou que todos têm o direito de escolher a sua religião. “Ela cresceu com a mãe, foi à igreja e isso não quer dizer que ela se converteu do islão para o cristianismo.”
“Existe uma pressão sobre ela de líder religiosos muçulmanos para que regresse à sua fé”, contou à CNN. “Ela diz ‘Como posso regressar se nunca fui muçulmana? Sim, o meu pai era muçulmano, mas fui criada pela minha mãe”, diz Wani, lembrando as palavras da mulher.
Meriam está intransigente e conta com o apoio do marido, que acredita que a sentença vai ser revogada. “Espero isso, dada a forma como as pessoas se têm unido pelo mundo, o que quero agradecer.” “Todos os grupos de defesa dos direitos humanos, televisões… Parece que tiveram efeito. Talvez resultem na revogação do julgamento”, acrescenta o sudanês. “Vou apoiá-la até ao fim. O quer que ela queira, ficarei ao lado dela”, assegurou.
Wani diz que a mulher “está de mau humor” e “frustrada” com a diminuição das visitas permitidas pela prisão. A situação teve uma forte influência no filho Martin — Wani não pode pedir a custódia da criança por não ser muçulmano. Como tal, o menor tem que viver com a mãe na prisão. “A sua atitude mudou muito. Era um rapaz feliz. Quando o fui visitar ficou apenas a olhar para mim, não sorriu”, relembra à BBC. Tudo se torna mais complicado quando o filho lhe pede “para ir para casa”.
Desde a entrada em vigor do Código Penal sudanês de 1991, nenhuma pessoa foi executada por apostasia, segundo dados da Amnistia Internacional. O caso mais recente de uma pena de morte por apostasia no Sudão ocorreu em 1985, quando um homem criticou a entrada em vigor da sharia como lei no país.
Apesar de terem ocorrido várias condenações, na maioria dos casos as sentenças foram revogadas quando os acusados renunciaram a religiões alternativas e optaram pelo islão. As execuções são, no entanto, uma prática no Sudão. No ano passado, a Amnistia Internacional indica que foram executadas 21 pessoas. Números oficiais revelam que 29 pessoas foram condenadas à morte, mas as sentenças com a pena máxima deverão ultrapassar as 100, diz a organização.
Uma análise publicada esta semana pelo Pew Research Center indica que, em 2012, as leis contra a apostasia existiam em 21 países, principalmente do Médio Oriente e do Norte de África, onde 12 em 20 nações criminalizam a negação a uma fé. A penalização da apostasia existe ainda em regiões da Ásia-Pacífico, com cinco países a adoptar legislação nesse sentido, e na África subsariana, com quatro Estados a aplicar leis que proíbem a apostasia.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

DESPESAS ILEGAIS NO JAMOR

"Despesas ilegais" nos contratos de empreitada do Jamor

por Lusa, publicado por Ricardo Simões FerreiraHoje14 comentários
O Tribunal de Contas detetou "despesas ilegais" superiores a 1,2 milhões de euros em contratos de empreitada celebrados pelo ex-presidente do Instituto Português da Juventude e do Desporto Luís Sardinha e a construtora Alexandre Barbosa Borges.

Entre 2006 e 2009, Luís Sardinha assinou cinco contratos de empreitada com o fornecedor Alexandre Barbosa Borges (ABB), no valor global de 5,82 milhões de euros, entre as quais se conta a construção da Nave de Atletismo do Jamor (integrada no Centro de Alto Rendimento do complexo) e obras de proteção e arranjos exteriores dos edifícios de ténis coberto do Centro Desportivo Nacional do Jamor.
"Em quatro das cinco empreitadas foram identificados trabalhos decorrentes de erros e omissões e trabalhos a mais e a menos, sendo ilegais as despesas, no valor global de 1,21 milhões de euros (sem IVA), (o que representa um acréscimo de 21,28% face ao custo estimado para as cinco empreitadas), em virtude das relações contratuais não terem sido reduzidas a escrito e não terem sido acautelados os procedimentos exigidos por lei", indica uma auditoria do Tribunal de Contas divulgada hoje.
O tribunal salienta que no contrato de construção da Nave de Atletismo do Jamor, a "a faturação emitida ultrapassou o valor previsto no contrato" e explica que tal se ficou "a dever ao facto de o adiantamento efetuado ao empreiteiro, no valor de 747,9 mil euros, não ter sido deduzido nos pagamentos".
Por outro lado, atendendo ao valor dos trabalhos realizados na empreitada "Construção da Nave de Atletismo do Jamor", o TdC indica que Luís Sardinha "não detinha competência para autorizar a realização da despesa".
Na auditoria, o tribunal constatou que uma das empreitadas - Beneficiação e Requalificação de Diversas Zonas do Centro Desportivo do Jamor - não foi executada, "não obstante ter sido integralmente faturada e paga, o que releva do ponto de vista financeiro e penal".

A FACE NEGRA DA ÍNDIA

Duas raparigas de 14 e 16 anos violadas e enforcadas na Índia


Quando as adolescentes desapareceram, a polícia recusou procurá-las.

Por ano são registados 48,338 casos de violações de menores na Índia Danish Siddiqui/Reuters

Na terça-feira à noite duas primas de 14 e 15 anos da aldeia de Katra Shahadatganj, no Norte da Índia, saíram do domicílio familiar para irem à casa de banho. Na quarta-feira de manhã foram encontradas enforcadas numa árvore — tinham sido violadas por um grupo de homens.
A polícia prendeu um habitante da aldeia, suspeito dos crimes, e procura outros quatro. “Estiveram envolvidas várias pessoas”, disse aos jornalistas o chefe da polícia do distrito de Budan, no estado do Uttar Pradesh, onde o crime aconteceu. Dois polícias da esquadra local foram suspensos porque, na terça-feira à noite, quando a família ali foi porque as adolescentes não tinham voltado para casa, recusaram começar a procurá-las.
A autópsia, disse o chefe da polícia, indicia que houve uma violação em grupo e que a morte se deveu a enforcamento. Fora retiradas amostras de ADN do corpo das raparigas, que irão ser comparadas ao ADN dos suspeitos que vierem a ser detidos.
De acordo com os testemunhos recolhidos junto da população, só a fúria dos habitantes da aldeia quando os corpos foram encontrados levou a polícia a agir, abrindo um registo de rapto e violação. A família das raparigas acusou a polícia de inacção e os suspeitos de terem assassinado as adolescentes, depois de as terem violado.
O chefe da polícia disse que todo o crime, o rapto, a violação e a morte, estão a ser investigados.
A violência sexual está a aumentar na Índia, onde houve um aumento do número de violações e de violações em grupo, apesar de a legislação ter sido alterada para proteger as mulheres e criminalizar de forma mais dura os criminosos.
As mudanças na lei tiveram lugar depois de uma estudante ter sido violada dentro de um autocarro em Nova Deli por um grupo de homens. A jovem mulher morreu dos ferimentos e, por toda a Índia, milhares de pessoas manifestaram-se contra a violência sexual, exigindo medidas punitivas mais duras para os criminosos - exceptuando um, que era menor, todos foram condenados à morte.
Porém, e ao contrário do que previam os legisladores, o número de casos aumentou, sobretudo contra mulheres e raparigas das comunidades mais pobres (as duas primas pertenciam a uma comunidade dalit, os intocáveis na antiga estrutura de castas indiana).
Um relatório do Centro Asiático para os Direitos Humanos concluiu, em Abril, que por ano são registados 48,338 casos de violações de menores na Índia. O mesmo documento diz que entre 2001 e 2011 houve um aumento de 336% no número de casos de violações registados, sendo que uma grande percentagem deles não chega a ser denunciado.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

MAIS UM IGNORANTE NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

O Regime está doente!
 
Notem que este anormal é um representante democrático do povo, nesta democracia da treta.
 
 
PORTAS, NA ÚLTIMA VEZ QUE FOI SINCERO PERANTE O PAÍS, EXPLICOU O QUE É A POLÍTICA EM PORTUGAL:
" OS POLÍTICOS NÃO PRECISAM DE MÉRITO, ATÉ SÃO MUITO MEDÍOCRES, MAS NÃO SABEM FAZER MAIS NADA
   NA VIDA, PRECISAM DA POLITICA PARA SUBIR NA VIDA"...
 
EIS O EXEMPLO VIVO... da mediocridade que sobe e sobe na vida.
O deputado do CDS-PP Michael Seufert, da Comissão de Educação, Ciência e Cultura, "foi considerado um dos 10 portugueses da área política mais influentes no Twitter em 2012..."
E isso é mais importante que qualquer currículo profissional, formação académica ou qualquer ideologia.
Na politica procuram-se pessoas medíocres mas populares, pessoas desonestas, mas populares.
É isso que traz votos.
 
É o maravilhoso mundo da autoformação.
Um Relvas, que nem se preocupou em disfarçar, agora mais este!...
Aos 47 anos este personagem aparecerá licenciado e doutorado por equivalência.
Mas as coisas serão feitas com mais cuidado, pois eles ao longo dos anos, aprimoram os seus esquemas.
Lá está, aprendem depressa, e assim roubam cada vez mais e melhor, enganam e mentem mais e melhor. É essa a sua vocação e formação.
Já existe uma petição para o demitir :
"Demissão do deputado Michael Lothar Mendes Seufert por falta de qualificações para desempenhar as tarefas que lhe foram atribuídas."
Claro que não vai adiantar nada porque quem valida as petições são os deputados, mas o povo ilude-se a brincar à democracia.
 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

MARIA ISABEL DE BRAGANÇA, RAINHA DE ESPANHA E FUNDADORA DO MUSEU DO PRADO




 
Muitos, mesmo muitos, portugueses desconhecem ter sido uma portuguesa a fundadora do Museu do Prado, sem dúvida um dos mais importantes museus do mundo MARIA ISABEL DE BRAGANÇA, assim se chamou ela, era filha do nosso rei D. João VI e de D. Carlota Joaquina de Bourbon e tornou-se rainha de Espanha, ao casar com o seu tio D. Fernando VII, em 28 de Setembro de 1816, e de quem foi segunda mulher.
Contam os seus biógrafos ser Isabel de Bragança uma aficionada das Belas Artes, Académica de Honra e Conselheira da Real Academia de Belas Artes de São Fernando, em Madrid.
A rainha Maria Isabel de Bragança, que morreu de parto em 26 Dezembro de 1818, figura na Galeria de retratos do Museu do Prado onde tem um retrato datado de 1829, pintado onze anos depois da sua morte, sendo seu autor Bernardo López Piquer, filho do grande pintor Vicente López. É um retrato a óleo sobre tela, com as dimensões 258 x 174 cm, na execução do qual o seu autor utilizou como modelo um retrato de um busto em formato oval da autoria de seu pai, datado do ano do casamento da rainha.
É de sublinhar a especial iconografia deste retrato, no qual a rainha é representada como fundadora do Real Museu de Pintura e Escultura do Prado, cuja imagem, ela aponta com o braço direito e se encontra visível através de uma janela, assinalando com a mão esquerda alguns planos do museu, em pergaminhos ou papéis, que se encontram depositados sobre uma mesa.
No catálogo dos quadros do Museu Real, datado de 1854, o seu autor, Pedro de Madrazo, escreve que “foi a rainha Maria Isabel de Bragança quem sugeriu ao Rei a ideia (da criação do Museu), por “escitacion” (sic) de algumas personalidades amantes das Belas Artes, ideia que o Rei acolheu com verdadeiro entusiasmo”.
Gabriele Finaldi, crítico e historiador e Director Adjunto de Conservação e Investigação do Museu do Prado, assinala que o esboceto prévio executado a óleo realizado por Bernardo López (do qual se conhece uma repetição autografada em aguarela e assinada pelo pintor em 1928, que esteve exposto na Galeria
Guillermo de Osma, em Madrid, em 1997), apresenta umas diferenças interessantes em relação ao quadro final: nas folhas que estão colocadas sobre a mesa, que está representada no retrato, são mostradas plantas do edifício, enquanto que o que está representado no retrato final são alçados das salas (do Museu), com quadros já colocados. Acrescenta Gabriele Finaldi que “seguramente há que interpretar este detalhe como testemunho de um interesse bastante mais que superficial da rainha pela museologia do Prado.”
O crítico e historiador Gabriele Finaldi, em recente catálogo de uma exposição sobre “O retrato Espanhol no Museu o Prado de Goya a Sorolla”, sublinha a importância desse retrato, que considera uma “imagem emblemática para a História do Museu do Prado”.
Isabel de Bragança não teve a ventura de assistir à inauguração do Museu, dado que faleceu um ano antes da sua inauguração.
Se é certo que os espanhóis não esquecem e muito menos escondem haver sido uma portuguesa e rainha do seu País a fundadora do Museu do Prado, é lamentável que tal facto seja desconhecido da generalidade dos portugueses, e que o seu nome não conste da toponímia dos nossos grandes centros urbanos, nem o seu feito seja registado nos compêndios escolares de História. Quantos lá se encontram por muito menos, ou até por nada.



Correio da Manhã

1 comentário:

sábado, 24 de maio de 2014

FINAL DA CHAMPIONS

Final da Champions é boa para a economia, mas ainda melhor para a reputação de Lisboa


Restauração garante que não vai aumentar preços para tentar lucrar com o evento, que deverá trazer à capital 120 mil adeptos.

Carla Rosado



A final da Liga dos Campeões, que se disputa esta noite em Lisboa entre o Real Madrid e o Atlético de Madrid, terá um impacto para a cidade de 46,3 milhões de euros, mas a maior fatia das receitas será entregue ao mercado espanhol (154 milhões) e mundial (159 milhões), pelas contas feitas pelo IPAM, Instituto de Marketing. “Houvesse eventos destes todas as semanas…”, desabafa José Manuel Esteves.
Em termos de comparação – ainda que sejam estudos diferentes – quando a final da Champions juntou o Manchester United e o Barcelona em Londres, em 2011, a Mastercard calculava que a cidade anfitriã do jogo iria encaixar 52 milhões de euros. Usando este valor como referência, a Neoturis, consultora de turismo, estimou ao PÚBLICO que as contas feitas internamente “apontam para receitas incrementais, directas e indirectas para a economia portuguesa de 18 milhões de euros”. O valor inclui gastos com transportes, alojamento e restauração e outras despesas.
Certo é que, independentemente dos números, ao encaixe terá que ser acrescentado “o valor intangível da visibilidade de Lisboa nos mercados internacionais, a valorização que a capital terá por poder ser equacionada para outros eventos, entre outros”, sublinha Eduardo Abreu, sócio da consultora. Além dos milhões que reforçam a economia local há, assim, outros ganhos que só serão contabilizados mais tarde.
A assistir ao jogo estão mais de 380 milhões de espectadores em cerca de 200 países e prevêem-se mais de 10 milhões de “gostos” no Facebook, seis milhões de seguidores no Twitter e mais de quatro milhões no Youtube, garante o IPAM. Nesse momento, as palavras “Lisboa” e “Portugal” serão repetidas e difundidas mundo fora, valorizando o destino turístico.
“A final da Liga dos Campeões é um dos eventos de futebol mais mediático do mundo e Lisboa terá, naturalmente, um retorno importante na projecção da sua imagem e na dinamização do turismo”, diz António Costa, director-geral da Associação de Turismo de Lisboa. Com Espanha aqui tão perto, os proveitos da hotelaria, restauração e serviços de turismo irão crescer nestes dias graças aos apoiantes dos dois clubes. António Costa adianta que a Páscoa e o Verão são os dois períodos do ano em que mais turistas espanhóis viajam para Lisboa “e com a final da Liga dos Campeões é expectável que o número de dormidas supere as expectativas”.
O evento, continua, “é também uma boa oportunidade para proporcionar experiências únicas a todos os que visitam a capital portuguesa, reforçando o seu posicionamento de cidade cosmopolita, moderna e com tradição”.
Qualidade a preços competitivos é o que promete oferecer a restauração por estes dias, num fim-de-semana que também é marcado pelo arranque do Rock in Rio. Os hotéis estão praticamente lotados e os preços, previsivelmente, dispararam. A 2 de Maio, a trivago, motor de busca de unidades de alojamento, já alertava que a disponibilidade de quartos para a noite de 24 de Maio era de 1,38%. E os poucos disponíveis praticavam preços que iram dos 900 euros (residencial) até mais de 7000 euros. A Associação da Hotelaria de Portugal diz que os preços praticados para esta noite são, em média, quatro a cinco vezes o valor normal do preço médio em Lisboa.
O movimento de reservas alargou-se além de Lisboa. Na zona Centro, a procura aumentou 30% acima do que costuma ser registado nesta altura do ano. No Alentejo, os preços também subiram e a maior parte dos hotéis já estavam quase esgotados no início da semana.
O estudo do IPAM estima que a assistir ao jogo no estádio estarão 65 mil pessoas. Os hotéis irão registar 50 mil dormidas, serão servidas 400 mil refeições, e para apoiar o evento há uma equipa de 1500 elementos de apoio. Só a Prosegur, a empresa de segurança que estará a operar na final, terá um dispositivo de mais de mil trabalhadores, naquela que será “a maior operação de segurança alguma vez criada para um evento futebolístico”, diz Juan Coloma, director nacional de operações.
“A hotelaria e a restauração estão em pleno e preparadas para receber com muita qualidade os espanhóis, que já nos conhecem pelos preços baratos. Virão muitos pela primeira vez, e vão regressar de certeza”, conclui José Manuel Esteves, director-geral da Areshp.