sábado, 29 de agosto de 2020

HIPOCRISIA DOS SERVIÇOS COM CONIVÊNCIA DO GOVERNO

 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

O CASAMENTO DA ANA


Cada um de nós analisa como melhor sabe ...



 ESCÂNDALO NACIONAL: o casamento da ANA


 Ora vejamos, acompanhem o raciocínio que segue:


 

OLHA A CABALA QUE ESTÁ MONTADA, VALE A PENA LER


PUBLICADO NO JORNAL DE NOTÍCIAS

Falemos de coisas concretas e consumadas: o casamento da ANA uma historieta que tem tudo para sair muito cara.

Passo a explicar:


A ANA geria os aeroportos com lucros fabulosos para o seu pai, Estado, que, entretanto, falido, leiloou a filha ao melhor pretendente. Um francês de apelido Vinci, especialista em autoestradas e mais recentemente em aeroportos, pediu a nossa ANA em casamento. E o Estado entregou-a pela melhor maquia (três mil milhões de euros), tornando lícita a exploração deste monopólio a partir de uma base fabulosa: 47% de margem de exploração (EBITDA).*


*O Governo rejubilou com o encaixe... Mas vejamos a coisa mais em pormenor.

O grupo francês Vinci tem 37% da Lusoponte, uma PPP (parceria público-privada) e assente numa especialidade nacional: o monopólio (mais um) das travessias sobre o Tejo.

Ora, é por aqui que percebo por que consegue a Vinci pagar muito mais do que os concorrentes à ANA. As estimativas indicam que a mudança do aeroporto da Portela para Alcochete venha a gerar um tráfego de 50 mil veículos e camiões diários entre Lisboa e a nova cidade aeroportuária. É fazer as contas, como diria o outro ... Mas isto só será lucro quando houver um novo aeroporto.


Sabemos que a construção de Alcochete depende da saturação da Portela. Para o fazer, a Vinci tem a faca e o queijo na mão. Para começar pode, por exemplo, abrir as portas à Ryanair.

No dia em que isso acontecer, a low-cost irlandesa deixa de fazer do Porto a principal porta de entrada, gerando um desequilíbrio turístico ainda mais acentuado a favor da capital. A Ryanair não vai manter 37 destinos em direção ao Porto se puder aterrar também em Lisboa.

Portanto, num primeiro momento os franceses podem apostar em baixar as taxas para as low-cost e os incautos aplaudirão. Todavia, a prazo, gerarão a necessidade de um novo aeroporto através do aumento de passageiros. Quando isso acontecer, a Vinci (certamente com os seus amigos da Mota-Engil) monta um apetecível sindicato de construção (a sua especialidade) e financiamento (com bancos parceiros).  

A obra do século em Portugal.

Bingo!


O Estado português será certamente chamado a dar avais e a negociar com a União Europeia fundos estruturais para a nova cidade aeroportuária de Alcochete.

Bingo!


A Portela ficará livre para os interesses imobiliários ligados ao Bloco Central que sempre existiram para o local.

Bingo!


Mas isto não fica por aqui porque não se pode mudar um aeroporto para 50 quilómetros de distância da capital sem se levar o comboio até lá. Portanto, é preciso fazer-se uma ponte ferroviária para ligar Alcochete ao centro de Lisboa.
E já agora, com tanto trânsito, outra para carros (ou em alternativa uma ponte apenas, rodoferroviária).

Surge, portanto, e finalmente a prevista ponte Chelas-Barreiro (por onde, já agora, pode passar também o futuro TGV Lisboa-Madrid).

Bingo!


E, já agora: quem detém o monopólio e know-how das travessias do Tejo? Exatamente, a Lusoponte (Mota-Engil e Vinci). Que concorrerá à nova obra. Mas, mesmo que não ganhe, diz o contrato com o Estado, terá de ser indemnizada pela perda de receitas na Vasco da Gama e 25 de Abril por força da existência de uma nova ponte.

Bingo!


Um destes dias acordaremos, portanto, perante o facto consumado:

o imperativo da construção do novo grande aeroporto de Lisboa, em Alcochete, a indispensável terceira travessia sobre o Tejo, e a concentração de fundos europeus e financiamento neste colossal investimento na capital. O resto do país nada tem a ver com isto porque a decisão não é política, é privada, é o mercado...


E far-se-á. Sem marcha atrás porque o contrato agora assinado já o previa e todos gostamos muito de receber três mil milhões pela ANA, certo?


(M. Frazão)


 

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

OPINIÂO

OPINIÃO
Importam-se de acordar para a realidade do país?  Facebook  Twitter  Whatsapp  Messenger  Email  Mais
17.08.2020 18h41
José Gomes Ferreira
SIC
Caros Marcelo Rebelo de Sousa, Eduardo Ferro Rodrigues, António Costa e Rui Rio, importam-se de acordar rapidamente para a realidade social, económica e financeira do país e tomar consciência da tragédia que nos atingiu?
Só tomando consciência da realidade que nos cerca é que poderemos começar a tomar medidas para a melhorar. Se nem sequer somos capazes de reconhecer a natureza da dimensão dos problemas que temos, não podemos esperar que se resolvam de forma sustentável e duradoura.
Os problemas que temos medem-se pela fome que já se vive em Portugal. Se não fossem as ajudas do Banco Alimentar, das misericórdias, das IPSS, das igrejas com destaque para a Católica, das câmaras municipais, das juntas de freguesia, dos autarcas e dos milhares de voluntários distribuidores e dadores, a situação social já se teria tornado explosiva em muitas cidades, vilas e bairros do país.
Os problemas que temos medem-se pelo elevado valor da ajuda pública (com dinheiro que o Estado não tem e para isso pede emprestado nos mercados financeiros), para compor o rendimento das famílias que tiveram de ficar em lay-off ou já perderam os empregos, bem como pelas moratórias aos impostos e às prestações aos bancos, que as famílias teriam de estar a pagar e que em breve irão voltar a pagar, juntamente com a parte acumulada desses pagamentos diferidos.
Os problemas que temos medem-se pelo índice de risco de falência de centenas de milhares de empresas nacionais, até agora mantidas com o regime de lay-off simplificado e pelo programa que o substitui, bem como pelas moratórias fiscais e bancárias de que ainda estão a beneficiar, mas que acabam em breve.
Os problemas que temos medem-se pelo gigantesco volume dos empréstimos bancários garantidos a 80 ou 90 por cento pelo Estado, que mais cedo ou mais tarde
vão desencadear o acionamento dessas garantias por parte dos bancos, fazendo subir ainda mais a já descomunal dívida pública portuguesa.
Os problemas que temos medem-se pelo ritmo crescente de entrega de casas aos bancos por parte de milhares de famílias que já não conseguem suportar as responsabilidades dos empréstimos. E pelo número crescente de empresas que já registam incidentes de crédito, desde as mais pequenas falhas de pagamentos até à declaração de impossibilidade total de assumir as suas responsabilidades financeiras.
Os problemas que temos medem-se pelos alertas de cada vez mais especialistas sobre uma nova e profunda crise bancária que se está a formar em Portugal e por toda a Europa, podendo levar à acumulação de mais de 800 mil milhões de euros de crédito malparado, a curto, médio prazo.
O problema maior do país cabe numa frase simples: desapareceu 10 por cento do nosso PIB anual em 2020, e não há maneira de o voltar a recuperar por completo em 2021. A maior parte deste PIB era composto por exportações sob a forma de serviços de turismo prestados a estrangeiros, bem como transporte aéreo, restauração, organização de conferências e demais atividades associadas.
Esta parte do PIB desapareceu e não volta tão cedo, porque o mais certo é não ser possível acabar com os novos surtos e termos de enfrentar uma segunda vaga da pandemia antes de estar disponível uma vacina ou um novo tratamento rápido e eficaz.
Em consequência, aumentaram os apoios sociais distribuídos pelo Estado e baixaram drasticamente as receitas em impostos e contribuições para a segurança social. Em espelho invertido com o PIB, o défice das contas do Estado inchou que nem um balão e está prestes a rebentar numa nova crise de financiamento público.
Numa altura em que é urgente discutir formas de cooperação institucional e definir o que queremos coletivamente para recompor o perfil da nossa economia, chamando à mesma mesa Patrões, Sindicatos, Governo, Oposição, Deputados, Partidos, Universidades e Especialistas, para encarar o problema de frente, o que vemos?
Vemos uma taxa de desemprego artificialmente diminuída por regras contabilísticas inovadoras, enquanto baixa a população ativa e sobe exponencialmente a população inativa;
Vemos o saldo das contas externas do país a degradar-se rapidamente com a manutenção de um volume elevado de importações, enquanto as exportações caíram a pique.
Vemos vários setores da agricultura, agro-indústria, indústria transformadora e serviços, com estrutura empresarial pequena e média, a serem ultrapassados no
acesso a fundos estruturais e a créditos bancários pelos grandes projetos da economia não transacionável e do compadrio com a política.
Vemos um plano para “salvar” a economia nacional encomendado a um especialista que pisca o olho à esquerda e à direita, ao setor publico e ao privado, quer apostar nas empresas do regime concorrencial, mas acaba por destacar a importância das grandes obras públicas, ferrovias, portos e plataformas logísticas;
Vemos um plano estratégico que, por ser tão abrangente e ambicioso, cria as próprias condições para nunca ser aplicado.
E vemos um Presidente da República, um Presidente do Parlamento, um primeiro-ministro, um ministro das Finanças e um líder da oposição aparentemente alheados da gravidade deste momento importantíssimo da nossa vida coletiva. Sendo que o advérbio de modo “aparentemente” comporta um sério problema nacional: seja real ou não, este aparente alheamento dos responsáveis políticos contagiou a sociedade portuguesa e eliminou o sentido de urgência em encontrar soluções rápidas para a crise social, económica e financeira em que estamos mergulhados.
Enquanto os mais altos responsáveis da nação não acordarem deste alheamento, vamos todos continuar adormecidos, deixando escoar o tempo mais precioso para preparar o futuro do país.
Apostar em produção nacional para substituir importações, desde bens alimentares a produtos de higiene, limpeza e segurança sanitária, equipamentos domésticos, equipamentos médicos, medicamentos e afins;
Apostar em mais exportações, desde mais produtos agroalimentares a moldes, máquinas e equipamentos industriais, componentes variados para a indústria, programas de software, assistência técnica, apoio administrativo e os mais variados serviços de trabalho à distância para outros países e mesmo outros continentes.
O que é necessário e urgente é um plano para substituir rapidamente o PIB que desapareceu e para compensar o gigantesco desacerto entre as despesas e as receitas do Estado.
2020 já vai ser um ano perdido. Não podemos entrar em 2021 sem termos definido a estratégia para colmatar dois défices gigantes: o das contas externas e o das contas públicas. Temos menos de quatro meses para delinear esse plano e para o pôr em marcha.
Uma urgência que não é compatível com a atitude pública visível dos mais altos responsáveis do país.

domingo, 23 de agosto de 2020

JÁ CHEGA DE ÓDIO

Quem escolhe Portugal como seu lar de destino é que tem de ser tolerante,
não nós, os portugueses, que os acolhemos como um igual. Têm de nos
tolerar, com as nossas virtudes e defeitos, abraçando a nossa maneira de
ser e a nossa forma de estar no mundo.
 Opinião
Em Agosto de 2017, num post publicado na sua página de uma rede social,
um africano aqui radicado escrevia que “erguer uma estátua ao Padre
António Vieira com índios nus, para além de um patético saudosismo
colonial, é uma inaceitável ofensa”.
A criatura, já celebrizada pelos seus constantes incitamentos ao ódio racial,
insurgia-se contra a inauguração da estátua de homenagem a um dos
maiores portugueses da nossa História, destilando ódio contra os seus
promotores.
Nascido senegalês, em Portugal encontrou um porto de abrigo,
especializando-se, a partir de então, a vomitar ódio contra os portugueses,
que lhe concederam cidadania portuguesa, encontrando nos bloquistas da
esquerda de caviar o necessário suporte para a sua cruzada contra quem
lhe estendeu a mão num momento de aperto.
2
Passados três anos, o ódio racial direccionado para quem mais se bateu,
no seu tempo, pelo fim das injustiças decorrentes da côr da pele, teve os
seus efeitos, com a vandalização da estátua do Padre António Vieira.
É recorrente passar-se a mensagem de que temos que ser tolerantes para
aqueles que são acolhidos em Portugal, justificando-se com a ideia de que
aqui receberam a protecção que lhes faltou nos países de origem.
Nada mais errado! Para esses, temos a obrigação de lhes permitir tolerância
zero!
Não podemos, nem devemos, ser com eles tolerantes. Bem pelo contrário,
temos, sim, que ser exigentes!
Exigir que respeitem a Nação que os recebeu de braços abertos, honrando
os nossos antepassados que, ao longo dos tempos, nos têm fortalecido o
orgulho nacional.
Exigir que respeitem a nossa História, não se atrevendo a procurar
reescrever as suas páginas à luz de convicções que pretendam importar.
Exigir que respeitem a nossa cultura, não questionando os valores
ancestrais que estão na base da civilização ocidental, com a qual
crescemos.
Exigir que respeitem as nossas tradições e costumes, não as violando nem
pondo em causa o seu continuado uso.
Exigir que respeitem a nossa religião, não incitando à desobediência aos
valores e princípios com que por ela fomos formados.
Exigir que respeitem a nossa língua, exprimindo-se nela, condição
obrigatória para aqueles que reclamaram a nacionalidade portuguesa.
Quem escolhe Portugal como seu lar de destino é que tem de ser tolerante,
não nós, os portugueses, que os acolhemos como um igual. Têm de nos
tolerar, com as nossas virtudes e defeitos, abraçando a nossa maneira de
ser e a nossa forma de estar no mundo.
3
Não podemos permitir que, a coberto de uma suposta defesa da igualdade
racial, nos venham insultar, na nossa própria casa, acusando-nos a nós, os
portugueses que nasceram brancos, de sermos todos racistas, conforme
vociferou recentemente, durante um comício, a deputada que já não
representa nenhuma estrutura partidária.
O ódio racial, protagonizado por alguns incendiários que aproveitaram as
fragilidades da lei da nacionalidade, aqui vigente, para obterem o estatuto
de portugueses, tem-se espalhado no seio da sociedade, causando divisões
internas cujas feridas poderão nunca mais sarar.
É chegada a hora de se erradicar do solo português, em definitivo, esta
pandemia, adoptando-se as medidas necessárias para a completa
preservação do nosso património, repondo-se, com o recurso a acções
drásticas, caso estas se revelem imprescindíveis, a ordem pública que nos
últimos tempos tem sido seriamente ameaçada, sobretudo por parte de
apátridas e de falsos portugueses que aqui se movem impunemente.
Ao Estado, ao invés de se envolver em constantes campanhas publicitárias
de promoção da classe política que nos desgraça, campanha essa que
ontem atingiu o seu apogeu com o deplorável e ridículo tributo prestado
pelos principais dignitários cá do burgo pela escolha de Lisboa para receber
meia dúzia de jogos de futebol, os quais se desenrolarão, muito
provavelmente, sem público e, consequentemente, sem receitas que nos
aliviem dos nossos males financeiros, empenhe-se antes em pôr cobro a
este conflito que tende a alastrar-se de modo incontrolável.
Ao Estado exige-se que seja criterioso na concessão da nacionalidade
portuguesa a quem a requer, abstendo-se de premiar quem incita ao ódio
racial e amesquinha os nossos antepassados e a obra por eles perpetuada,
obsequiando estes com um bilhete, somente de ida, para um destino
qualquer bem longe daqui.
4
Para se ser português não pode bastar ser suficiente assinar-se um papel.
É preciso sentir-se português, comungar dos nossos ideais e orgulhar-se do
nosso passado.
Quem não se sente, não é filho de boa gente, e é de boa gente que Portugal
necessita, considerando a acentuada diminuição demográfica que nos
aflige.
Agitadores que semeiam ódio, espalhando-o como um vírus mortal, já cá os
temos em dose assinalável, pelo que dispensamos o seu engrossar através
de quem aqui se quer refugiar.
Quem não gosta de Portugal, que não venha para cá. Quem não gosta dos
portugueses, que não queira ser um deles!
Pedro Ochôa

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

TRABALHO É TRABALHO

 

O STRESS



Uma psicóloga, a falar sobre o stress numa conferência, levantou um copo de água. Todos pensaram que ela iria perguntar:
"Meio cheio ou meio vazio?".
Mas com um sorriso no rosto ela perguntou;
"Quanto pesa este copo de água?"
As respostas variaram entre 100 e 350 g.
Ela respondeu:
"O peso absoluto não importa.
Depende somente do tempo que o segura. Senão, vejamos:
Se eu segurar um minuto, não existe problema nenhum.
Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dores no braço, óbvio.
Se eu o segurar por um dia, o meu braço ficará duro e paralisado.
Em todos os casos representados anteriormente o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".
E então, continuou:
"O stress e as preocupações da vida são exactamente como este copo de água.
Se eu pensar neles por um curto período de tempo, nada acontece.
Se pensar neles um pouco mais de tempo, irão começar a criar mossa.
E se pensar neles durante o dia todo vou-me sentir paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa".

Então lembre-se de "largar o copo".