sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O GAZ DO ALGARVE?


QUANDO É QUE INICIAM A EXPLORAÇÃO DO GAZ NO MAR DO ALGARVE?
SEREMOS ASSIM TÃO RICOS AO PONTO DE DEIXAR PARA AS KALENDAS GREGAS TAL EXPLORAÇÃO?
OU SERÁ QUE ESTAMOS A DEIXAR ESCAPAR O GAZ PARA OUTRAS ZONAS QUE DEPOIS NO-LO VÊM VENDER, SENDO EXPLORADOS DUPLAMENTE...
SERÁ QUE AQUI NÃO HAVERÁ ALGO DE ESTRANHO?SE UNS NÃO PODEM, CERTAMENTE QUE OUTRAS ESTARÃO DISPOSTOS A FAZÊ-LO.
NÃO ACREDITO EM TÃO INOCENTE ADIAMENTO.
CADA UM TEM O DIREITO A PENSAR O QUE ENTENDER.

QUAL CRISE?

DIZEM QUE A MÁQUINA ESTATAL ESTÁ EM CRISE MAS VEJO TANTA ILUMINAÇÃO A MAIS, PARA TEMPOS DE CRISE, QUE FICO A INTERROGAR-ME SE ESTOU A VER EM DUPLICADO OU SE É REAL VER TANTA LÂMPADA ACESA.
REPAREM SÓ PARA A AVENIDA QUE VAI DA ROTUNDA DA ESTRADA DAS CORTES ATÉ AO PORTO MONIZ.
AQUI NESTA AVENIDA PODIAM NEUTRALIZAR 50% DAS LÂMPADAS, MAS DEIXÁ-LAS FICAR NOS CANDEEIROS, DESLIGANDO OS FIOS, EVITANDO PROBLEMAS DE ARMAZENAMENTO E QUEM SABE SE AMANHÃ POSSAM VIR VACAS GORDAS EENTÃO ERA SÓ EFECTUAR AS LIGAÇÕES.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CERTIDÕES MILITARES

ACOMPANHEI HÁ DIAS UM EX-MILITAR AO ARQUIVO GERAL DO EXÉRCITO NO LARGO DE CHELAS EM LISBOA.
NO MEU TEMPO HAVIA O DRM EM LEIRIA QUE COM DIMINUIÇÃO DO EXÉRCITO RECUOU PARA TOMAR E HÁ UNS TEMPOS PASSOU PARA LISBOA.
FIQUEI A PENSAR QUE HÁ GRANDES INCONGRUÊNCIAS NA MÁQUINA ESTATAL.
UMA PESSOA QUE NÃO CONHEÇA LISBOA, DE FRACOS RECURSOS, TEM DE SE DESLOCAR A LISBOA PARA REQUISITAR UMA CERTIDÃO DA SUA VIDA MILITAR.
QUE PAÍS É ESTE QUE TRATA TÃO MAL OS SEUS HUMILDES SERVIDORES?
EM 5 MINUTOS PREENCHEMOS UM IMPRESSO QUE ENTREGÁMOS AO CABO E DEMOS MEIA VOLTA.
É SIMPLESMENTE OFENSIVO, É GOZAR COM O PAGODE.
PORQUE RAZÃO ESSE IMPRESSO NÃO ESTÁ NA INTERNETE AO QUAL SE ACEDERIA NOS REGIMENTOS PRÓXIMOS DE CADA UM OU NAS JUNTAS DE FREGUESIA E VIA INTERNETE VOLTAVA PARA O ARQUIVO CENTRAL.
AQUI FICA A SUGESTÃO, ESPERANDO QUE CHEGUE AOS OUVIDOS DE QUEM DE DIREITO.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

IV ANTOLOGIA DE POETAS LUSÓFONOS

DAQUI LANÇO UM APELO A POETAS DO MUNDO LUSÓFONO PARA QUE PARTICIPEM NO QUARTO VOLUME COM UMA SÓ POESIA.
NÃO É PRECISO VIVER NUM PAÍS DE LÍNGUA PORTUGUESA, MAS TÃO SOMENTE AQUELES POETAS QUE FALEM PORTUGUES.
UM ABRAÇO A QUEM POSSA DIFUNDIR ESTE APELO.
SE QUISEREM OBSERVAR OS VOLUMES ANTERIORES VÊM NESTE BLOGUE.

VAI APELO MEU,
CORRE PELO MUNDO FORA,
VÊ SE ENCONTRAS UM POETA,
LUSÍADA, ALGURES, LÁ FORA.

Contacto:http//poetaslusofonos.blospot.com

terça-feira, 9 de agosto de 2011

MEMÓRIAS DUM PORTUGAL RESPEITADO


Corria o ano da graça de 1962. A Embaixada de Portugal em Washington
recebe pela mala diplomática um cheque de 3 milhões de dólares (em
termos actuais algo parecido com € 50 milhões) com instruções para o
encaminhar ao State Department para pagamento da primeira tranche do
empréstimo feito pelos EUA a Portugal, ao abrigo do Plano Marshall.

O embaixador incumbiu-me – ao tempo era eu primeiro secretário da
Embaixada – dessa missão.

Aberto o expediente, estabeleci contacto telefónico com a desk
portuguesa, pedi para ser recebido e, solicitado, disse ao que ia. O
colega americano ficou algo perturbado e, contra o costume, pediu
tempo para responder. Recebeu-me nessa tarde, no final do expediente.
Disse-me que certamente havia um mal entendido da parte do governo
português. Nada havia ficado estabelecido quanto ao pagamento do
empréstimo e não seria aquele o momento adequado para criar
precedentes ou estabelecer doutrina na matéria. Aconselhou a devolver
o cheque a Lisboa, sugerindo que o mesmo fosse depositado numa conta a
abrir para o efeito num Banco português, até que algo fosse decidido
sobre o destino a dar a tal dinheiro. De qualquer maneira, o dinheiro
ficaria em Portugal. Não estava previsto o seu regresso aos EUA.

Transmiti imediatamente esta posição a Lisboa, pensando que a notícia
seria bem recebida, sobretudo numa altura em que o Tesouro Português
estava a braços com os custos da guerra em África. Pensei mal. A
resposta veio imediata e chispava lume. Não posso garantir, a esta
distância, a exactidão dos termos mas era algo do tipo: "Pague já e
exija recibo". Voltei à desk e comuniquei a posição de Lisboa.

Lançada estava a confusão no Foggy Bottom: - Não havia precedentes,
nunca ninguém tinha pago empréstimos do Plano Marshall; muitos
consideravam que empréstimo, no caso, era mera descrição; nem o State
Department, nem qualquer outro órgão federal, estava autorizado a
receber verbas provenientes de amortizações deste tipo. O colega
americano ainda balbuciou uma sugestão de alteração da posição de
Lisboa mas fiz-lhe ver que não era alternativa a considerar. A
decisão do governo português era irrevogável.

Reuniram-se então os cérebros da task force que estabelecia as
práticas a seguir em casos sem precedentes e concluíram que o
Secretário de Estado - ao tempo Dean Rusk - teria que pedir
autorização ao Congresso para receber o pagamento português. E assim
foi feito. Quando o pedido chegou ao Congresso atingiu implicitamente
as mesas dos correspondentes dos meios de comunicação e fez manchete
nos principais jornais. "Portugal, o país mais pequeno da Europa, faz
questão de pagar o empréstimo do Plano Marshall"; "Salazar não quer
ficar a dever ao tio Sam" e outros títulos do mesmo teor anunciavam
aos leitores americanos que na Europa havia um país – Portugal – que
respeitava os seus compromissos.
Anos mais tarde conheci o Dr. Aureliano Felismino, Director-Geral
"perpétuo" da Contabilidade Pública durante o salazarismo (e autor de
umas famosas circulares conhecidas, ao tempo, por "Ordenações
Felismínicas" as quais produziam mais efeito do que os decretos do
governo). Aproveitei para lhe perguntar por que razão fizemos tanta
questão de pagar o empréstimo que mais ninguém pagou. Respondeu-me
empertigado: - "Um país pequeno só tem uma maneira de se fazer
respeitar – é nada dever a quem quer que seja".

Lembrei-me desta gente e destas máximas quando, há dias, vi na
televisão o nosso Presidente da República a ser enxovalhado, pública e
grosseiramente, pelo seu congénere checo a propósito de dívidas
acumuladas.

Eu ainda me lembro de tais coisas, mas a grande maioria dos
Portugueses, de hoje, nem esse consolo tem.

Estoril, 18 de Abril de 2010

LUIS SOARES DE OLIVEIRA

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

TÃO ALTA!...

 
Posted by Picasa

PORTUGAL FICA NESTA DIRECÇÃO

 
Posted by Picasa

OS PAPAS DESDE S. PEDRO

 
Posted by Picasa

TESOURO DE NOTRE DAME

 
Posted by Picasa

VITRAL DE NOTRE DAME

 
Posted by Picasa

CENTRE POMPIDOU

 
Posted by Picasa

A PIRÂMIDE DO MUSEU DO LOUVRE

 
Posted by Picasa

ATOMIUM

O ATOMIUM É UMA ESTRUTURA METÁLICA COM 103 METROS DE ALTURA E FAZ PARTE DA PAISAGEM DE BRUXELAS.
É O SÍMBOLO DA EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE 1958.
PORTUGAL DEDICOU-LHE DOIS SELOS POSTAIS.
É UMA OBRA DE ANDRÉ WATERKEYN E DE JON POLACK E REPRESENTA UMA MOLÉCULA DO FERRO AMPLIADO 165 000 MILHÕES DE VEZES.