quinta-feira, 26 de março de 2015

NOS ESTADOS UNIDOS


Portugal é Portugal e os Estados Unidos são os Estados Unidos. Mas sabia que nos Estados Unidos todos os anos são abertos cerca de quinhentos inquéritos a funcionários da administração fiscal por acesso não autorizado aos ficheiros dos contribuintes? E que, em 2008, um funcionário que tinha acedido às declarações de mais de duzentos actores e desportistas foi condenado a três anos prisão com pena suspensa? Pois é. Eu também não sabia, descobri-o ao ler hoje João Taborda da Gama no Diário de Notícias, num texto com um título relativamente críptico: 2 128 419,00 euros.


EM PORTUGAL EM VEZ DE SE FAZEREM LEIS, LEIS BEM FEITAS E PARA O BEM COMUM, PERDE-SE TEMPO COM ESTAS BANALIDADES

É PRECISO PARTIR A LOUÇA

O irmão Lello

26/03/2015 - 00:53
Todos os partidos têm o seu porteiro de discoteca, e o do PS chama-se José Lello.

Todos os partidos têm o seu porteiro de discoteca, e o do PS chama-se José Lello. A sua função é controlar a clientela, actividade que pratica há décadas com muita alegria e evidentes proveitos, recompensando quem se porta bem e dispensando uns carolos a quem se porta mal. Desta vez, a vítima foi Henrique Neto, um dos raríssimos socialistas que não embarcaram na aventura socrática e que nunca se cansaram de avisar quem era o senhor engenheiro técnico e para onde ele estava a conduzir o país.
Confrontado com o anúncio da candidatura de Neto à Presidência da República, José Lello decidiu chamar-lhe o “Beppe Grillo português”, o que faz tanto sentido quanto Batatinha acusar Henrique Neto de ser um palhaço. Houve outras reacções destemperadas, como a de Augusto Santos Silva (“sempre que os [candidatos] responsáveis se resguardam, os bobos ocupam a cena”), e a do próprio António Costa foi, no mínimo, deselegante, quando comentou a candidatura com um seco “é-me indiferente” expressão que talvez tenha de engolir num futuro próximo. Mas no campeonato da fancaria política nada bate o camionismo verbal de José Lello, um mestre da traulitada que em 2009 acusou Manuel Alegre de “falta de carácter” por ter avançado para Belém sem o apoio do PS, em 2011 chamou “foleiro” a Cavaco Silva por não ter sido convidado para as cerimónias oficiais do 25 de Abril, e em 2013 afirmou que os portugueses estavam “desesperados por se verem livres” de Passos Coelho, “morto ou vivo”.
Atenção: nada tenho contra linguagem colorida, nem contra personagens catitas. O meu problema é mesmo com o irmão Lello e aquilo que ele representa  uma encarnação ululante dos piores defeitos da política portuguesa. Basta ler quatro páginas (30 a 33, para os interessados) do livro Os Privilegiados, de Gustavo Sampaio, para ficarmos esclarecidos sobre o ser Lello. Ora reparem: o Governo Sócrates teve início em Março de 2005, e nove meses depois o deputado José Lello deixou de exercer o seu mandato em exclusividade, para passar a integrar o conselho consultivo da Capgemini em Portugal, uma consultora especializada em tecnologias de informação. Durante os seis anos do consulado lello-socrático, a Capgemini firmou 113 contratos por ajuste directo com entidades públicas, no valor de 6,7 milhões de euros, alguns dos quais relacionados com o famoso Simplex.
Ao mesmo tempo, o incansável deputado Lello exercia ainda o cargo de membro não executivo do conselho de administração da Domingos da Silva Teixeira (DST), uma empresa de construção e engenharia com negócios na área das energias renováveis, águas e saneamento. Enquanto Lello foi administrador da DST, celebraram-se 62 contratos por ajuste directo com entidades públicas, num total superior a 71 milhões de euros. Um único contrato com a Parque Escolar, em Maio de 2009, rendeu quase 25 milhões.
José Lello foi consultor da Capgemini entre Setembro de 2006 e Novembro de 2012 e administrador da DST entre Janeiro de 2007 e Fevereiro de 2012. O Governo Sócrates caiu em Junho de 2011, e com ele parecem ter caído também  curiosa coincidência  as notáveis capacidades administrativas de José Lello, um homem cujo talento insiste em manifestar-se apenas na órbita do Estado socialista. E é este pobre Lello que vem agora chamar Beppe Grillo a Henrique Neto, que enriqueceu no privado, tomou posições corajosas e tem um pensamento estruturado sobre o país. Caro porteiro Lello: não dá para gerir a clientela com a boca fechada?


sábado, 21 de março de 2015

REALIDADES

 

 
 ESTA É A REALIDADE NUA E CRUA... DOS VENCIMENTOS...!
 
 
VENCIMENTOS PARA A “VIDA” 
Ordenado Mínimo............ € 485,00  - Para governar a vida;

G.N.R.................. € 800,00   - Para arriscar a vida;

Bombeiro............. € 960,00   - Para salvar  vidas;

Professor............. € 930,00   - Para preparar para a vida;

Médico................€ 2.260,00  - Para manter a vida;

Deputado.............€ 6.700,00  - Para nos lixar a vida.
 
 
 

sexta-feira, 20 de março de 2015

Será que Ricardo acredita em Salgado?

 
20 de Março de 2015
 
Será que Ricardo acredita em Salgado?
 

Verdades há muitas, como os chapéus? “Estou aqui para defender a minha razão”; “É a minha verdade”, disse ontem Ricardo Salgado na Comissão Parlamentar de Inquérito, durante a longa reunião em que foi confrontado com as conclusões da auditoria forense do Banco de Portugal que apontaram fortes indícios de crime. Um conceito lato de verdade (curiosamente também utilizado esta semana por João Araújo, advogado de Sócrates) ao estilo de Nietzsche  que a definiu como uma ilusão, uma criação, uma imposição dos poderosos , e que deixa qualquer um confuso: será que mesmo Ricardo acredita em Salgado?

Perante os deputados, o ex-presidente do BES disparou em todas as direcções, adoptado a máxima de que a melhor defesa é o ataque, o mais feroz de todos dirigido a Carlos Costa, que ele considera o Culpado Disto Tudo. Como escreveu Ricardo Costa no Expresso Diário de ontem, parece que Salgado ainda não percebeu o que lhe aconteceu. Ou não quer perceber. “Errare humanum est”, disse ontem num latim sofrível. Não mencionou a segunda parte do aforismo atribuído (há quem diga que impropriamente) a Seneca: “Errare humanum est, perseverare diabolicum” – se errar é humano, persistir no erro diabólico.  Uma coisa é certa: desculpas Salgado não pede, e cita livremente Pessoa: “pedir desculpa é pior do que não ter razão”. A justiça terá agora que avançar. A minha pergunta que fez título deste Expresso Curto há 15 dias mantém-se: e se, para variar, alguém fosse preso?   

OUÇAM OS MENINOS DA SÍRIA

CANTAN LOS NIÑOS DE SIRIA
NO DEJES DE ESCUCHARLO,  maravilloso video   es  una  ORACION AL MUNDO.         

quarta-feira, 18 de março de 2015

Do Expresso

 Do "Expresso"
 
 Prémio inconseguimento frustracional da semana, da já conhecida “presidenta”:

 " Pedia aos Senhores Deputados que não subjectivassem
os qualitativos para a liberdade poder fluir nesta sala".
 
Assunção Esteves
Presidente da Assembleia da República.
 
 

AFINAL COMO É?

LER E DIVULGAR

Noruegueses, Finlandeses, Suecos, Franceses,....Portugueses!, todos a denunciar! e a exigir HONESTIDADE
 
Já reparou? Os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE! E porquê?
 
Leia  o que segue, pense bem e converse com os amigos. Envie isto para os europeus que conheça! Simplesmente, escandaloso.
 
Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da EU!!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês.
 
Sim, leu correctamente!
 
Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha ..) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.
 
Porquê e quem paga isto?
 
Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro.
A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"
 
Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar  esta mensagem para todos os europeus. É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia .....
 
Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos ... Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.
 
Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.
 
Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos  (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos falando?
 
Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas:: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.
 
Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte ... Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar!
  
O objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.

 
Divulgue! DIVULGUE! DIVULGUE!
Quantos mais souberem deste descaramento melhor!!!
 

UM CONTO DE CRIANÇA

OPINIÃO
Um conto de crianças
VASCO PULIDO VALENTE
14/03/2015 - 06:54
A história do Syriza é uma lição para a esquerda, do Bloco ao PS.
A esquerda cá de casa já não abre a boca sobre o Syriza. O entusiasmo dos primeiros dias passou depressa; o que só prova a inconsciência da pobre e mentecapta gente que putativamente representa, na sua própria opinião, a única verdadeira “alternativa” à coligação do Governo e à chamada política de “austeridade”.
O Syriza entrou em cena com promessas tonitruantes, mas bastaram duas semanas para começar uma saída de sendeiro, barafustando como uma criança malcriada e birrenta, expulsa de um conto de crianças (sim, Passos Coelho, “um conto de crianças”). A infantilidade de banir a gravata, o blusão de couro, o casaco de gola levantada e dobrada anunciavam uma irremediável ligeireza, que depressa se iria manifestar em questões de substância e mesmo de simples sobrevivência.
A seguir ao preâmbulo cómico, Varoufakis resolveu apresentar sete reformas, que em princípio justificariam o dinheiro que ele pretendia da Alemanha. Essas reformas, para espanto geral, eram: a criação de uma espécie de Tribunal de Contas, a legalização do jogo online, “cortes” no orçamento dos ministérios, uma amnistia fiscal e uma caça ao IVA com a prestimosa ajuda de estudantes (naturalmente, de esquerda) e de turistas. Não vale a pena perder tempo com este programa, excepto para dizer que mesmo os portugueses mais profissionalmente patetas se ririam dele. O Syriza só conseguiu até agora mudar o nome da “troika” para a designação mais branda de “instituições”, um triunfo digno da glória clássica da Grécia, que não lembraria ao Diabo pedir.
Entretanto, e para convencer a Europa e o mundo de que estava no rendoso papel de vítima, o Syriza tomou algumas medidas sem exemplo. Acusou Portugal e a Espanha de conspirarem para a sua queda. Ameaçou com um referendo (não se apurou ainda exactamente a quê) e também com eleições (não se percebe a que propósito). O ministro da Defesa, de extrema-direita, ameaçou a Alemanha de a “inundar” de imigrantes clandestinos e, sobretudo, de “jihadistas”. E o primeiro-ministro Tsipras reabriu o problema (fechado com o acordo das duas partes entre 1960 e 1990) das indemnizações da Alemanha pela invasão e ocupação da Grécia durante a II Guerra Mundial: Tsipras pede agora 162 mil milhões de euros, metade da actual dívida do Estado, que ele continua a declarar que não paga. Varoufakis, num intervalo lúcido, reconheceu há dias que a Europa se “irrita” hoje com ele. Não sei o que sentem os gregos que ele se obstina a levar para o isolamento, a desordem e a miséria. De qualquer maneira, a história do Syriza é uma lição para a esquerda, do Bloco ao PS. Esperemos que aprendam.
                             

terça-feira, 17 de março de 2015

Turma de 1961 da Escola Médica de Goa

Uma aula na Escola Médico cirurgica de Goa

Dr. Sinari teaches a class at Goa Medical College (1961)
Dr. Sinari teaches a class at Escola Médico-Cirúrgica de Goa (1961)
 

ACONTECEU NO BRASIL

ACONTECEU NO BRASIL, NÃO FOI CÁ
 
ALUNO QUE PROCESSOU PROFESSOR POR LHE TER APREENDIDO O TELEMÓVEL NA SALA DE AULA PERDE CAUSA NA JUSTIÇA!!!

O juiz Eliezer Siqueira de Sousa Junior, da 1ª Vara Cível e Criminal deTobias Barreto, no interior do Sergipe, Brasil, julgou improcedente um pedido de indenização que um aluno pleiteava contra o professor que lhe tirou o telemóvel na sala de aula.
De acordo com os autos, o educador tomou o telemóvel do aluno, pois este estava a ouvir música com os fones de ouvido durante a aula.
O estudante foi representado por sua mãe, que pleitou reparação por danos morais diante do "sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional".
Na negativa, o juiz afirmou que "o professor é o indivíduo vocacionado para tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe”. O magistrado solidarizou-se com o professor e disse que "ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um carma".
O juiz Eliezer Siqueira ainda considerou que o aluno violou uma norma do Conselho Municipal de Educação, que impede a utilização de telemóveis durante o horário escolar, além de desobedecer, reiteradamente, às instruções do professor.
Ainda considerou não ter havido abalo moral, já que o estudante não utiliza o telemóvel para trabalhar, estudar ou qualquer outra atividade edificante.
E declarou: "Julgar procedente esta demanda, é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os realitys shows, a ostentação, o ‘bullying intelectual', o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectualmente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira”.
Por fim, o juiz ainda faz uma homenagem ao professor. "No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro HERÓI NACIONAL, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu ‘múnus’ com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor."
ISTO DEVERIA SER LIDO POR TODOS OS POLÍTICOS, MAGISTRADOS, PROFESSORES E PAIS  DE PORTUGAL.Dá gosto ler.