quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O PROBLEMA DA REPETÊNCIA

QUANDO EM 1987 VISITEI UMA ESCOLA EM NEWPORT (USA) VERIFIQUEI QUE HAVIA EQUIPAS DE PROFESSORES PARA RECUPERAÇÃO DOS ALUNOS QUE NÃO ACOMPANHAVAM A TURMA.
PARA MIM E PARA QUEM ME ACOMPANHAVA FOI UMA NOVIDADE
FIQUEI ADMIRADO, POIS EM PORTUGAL TAL SITUAÇÃO RESOLVIA-SE COM A REPETÊNCIA.
PENSANDO BEM SOU LEVADO A CONCLUIR QUE CERTAMENTE ESSAS REPETÊNCIAS FICAM MAIS CARAS AO ESTADO QUE SE EM VEZ DE MARCAREM PASSO, TENHAM UMA EQUIPA DE PROFESSORES QUE OS RECUPEREM
SERIA BOM QUE FOSSE FEITO O ESTUDO SOBRE QUAL DAS SITUAÇÕES FICA MAIS ECONÓMICA E FOSSE MENOS TRAUMATIZANTE PARA OS JOVENS.
PODERIA HAVER NÃO POR ESCOLA, MAS POR AGRUPAMENTO UMA EQUIPA DE PROFESSORES QUE ABRAGESSEM AS VÁRIAS DISCIPLINAS E QUE EM DIAS E HORAS CONVENIENTES SE DESLOCASSEM ...CONFORME A DISPONIBILIDADE E AS CONVENIÊNCIAS A FIM DE PROMOVEREM AS MATÉRIAS EM QUE ESSES ALUNOS ESTIVESSEM MAIS FRACOS.
PENSO QUE A DIMINUIÇÃO DE ALUNOS POR TURMA TAMBÉM  CONTRIBUIRIA PARA O SUCESSO ESCOLAR
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COMO CAÇAR OS VIGARISTAS

MUITAS VEZES OS AUTORES DE DESVIOS AO SEREM JULGADOS SÃO CONDENADOS A X ANOS DE CADEIA E À DEVOLUÇÃO DO PATRIMÓNIO DESVIADO.
ACONTECE TAMBÉM QUE CUMPREM A PENA E COMO NÃO TÊM PATRIMÓNIO EM SEU NOME OU TENDO EM OXFSHORES O PATRIMÓNIO DESVIADO NUNCA MAIS REGRESSA AOS SEUS LEGÍTIMOS DONOS.
SE OS SENHORES DEPUTADOS ZELASSEM PELO POVO E PELA NAÇÃO DEVIAM LEGISLAR QUE A PRISÃO SÓ ACABARIA DEPOIS DO RETORNO DOS BENS.
ASSIM AS COISAS FIAVAM FINO, MAS TALVEZ NÃO INTERESSE QUE TAL LEI SEJA UMA REALIDADE.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PERDOAR DÍVIDAS?.....

SAÍU DA BOCA DUM AUTARCA A HIPÓTESE DE PERDOAR UMA DÍVIDA A UM CLUBE MAS ESQUECEU-SE DUM PRÉDIO EM QUE FUNCIONA A ESCOLA DE MÚSICA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA.
PENSO QUE SERIA UMA APLICAÇÃO DE TAL VERBA MUITO MAIS DIGNA E SENSATA.
E SE APARECESSE UM CANDIDATO A VISTO GOLDEN TAMBÉM SERIA UMA IDEIA MUITO DIGNA?
CLARÍSSIMO QUE TOMAR ATITUDES DEMAGÓGICAS, À CUSTA DO POVO, É UMA FORMA DE CAÇAR VOTOS PORQUE OS CLUBES TÊM UNS MILHARES DE SIMPATIZANTES.
É O TAL PROBLEMA: OS POLÍTICOS COLOCAM EM PRIMEIRO LUGAE O SEU EGO...
OS CLUBES QUE MOVIMENTAM MILHÕES EM SALÁRIOS, TRANSFERÊNCIAS, ETC. NÃO MERECEM SACRIFICAR O POVO.
GRANDE HELENA ROSETA!...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

UM DOS POVOS QUE NOS COME

FICAM A PERCEBER PORQUE É QUE O ESTADO COBRA 20% NOS PRÉMIOS SUPERIORES A 5000 EURO, QUANDO NA EUROPA A LEI DIZ QUE OS PRÉMIOS DEVEM SER ANUNCIADOS LÍQUIDOS. NA ESPANHA JÁ SE RECUOU
 

Lugares-chave da Misericórdia são ocupados por militantes de PSD e CDS
Fazer as contas é tarefa impossível, porque a instituição não fornece os dados mínimos. Mas os elementos disponíveis indiciam que a dependência partidária da Santa Casa se tem vindo a agravar. Daí os Milhões de prejuízos da Misericórdia!
Transparência
José António Cerejo, Jornal Público, de 06/8/014
 
“Os serviços (da Casa Santa?!) da Misericórdia de Lisboa são controlados em grande parte, desde a posse de Santana Lopes, em Setembro de 2011, por pessoas próximas do provedor e dos membros da sua equipa, muitas delas com ligações directas ao PSD e ao CDS.
Não se trata propriamente de uma novidade, visto que a SCML é gerida há muito, tanto pelo PSD, como pelo CDS e pelo PS, numa lógica partidária.
Actualmente, porém, e tanto quanto é possível avaliar, esta lógica ganhou peso dentro da instituição.
A mesa, composta pelo provedor, vice-provedor e três vogais, é, por via dos estatutos, nomeada pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Segurança Social.
Daí para baixo, as fidelidades políticas e pessoais destacam-se tradicionalmente entre os critérios de nomeação e contratação dos quadros e dirigentes.
Traçar um retrato rigoroso da distribuição de poder em função dessas filiações não é, todavia, tarefa fácil.
Desde logo porque não há informação disponível e suficiente sobre quem faz o quê ao nível das chefias e direcções da instituição. Tanto mais que, entre 2012 e 2013, o número dos seus dirigentes cresceu 23%, passando de 190 para 233.
O PÚBLICO pediu nos últimos meses informação detalhada sobre o assunto — atendendo a que a SCML, ao contrário das restantes misericórdias do país, é tutelada pelo
Estado —, mas não obteve resposta. Numa primeira fase, foi remetido para o site da instituição, onde apenas apareciam os nomes de parte dos dirigentes de topo, embora alguns deles não correspondessem a quem estava em funções. Recentemente, o site foi actualizado, mas continuam a não constar do mesmo os nomes dos dirigentes intermédios.
E, mesmo entre os directores e subdirectores, há muitos que lá não estão, como os do Departamento de Jogos, da direcção de aprovisionamento e da direcção dos assuntos jurídicos.
Em todo o caso, a consulta do site e outros dados recolhidos indiciam que a situação se agravou em relação ao mandato anterior, em que o provedor era o socialista Rui Cunha.
Começando pela mesa, além de Santana Lopes, dois dos seus vogais são membros importantes do PSD: Helena Lopes da Costa, ex-deputada e ex-vereadora da Câmara de Lisboa, quando Santana era presidente; e Paulo Calado, ex-vereador em Setúbal e sócio da sociedade de advogados Global Lawyers, criada por Santana Lopes.
No lugar de vice-provedor está Paes Afonso, um destacado militante do CDS que já integrou os seus órgãos nacionais. No tempo de Rui Cunha, para lá dele próprio, não havia outros socialistas de relevo na cúpula da Misericórdia.
Por outro lado, em lugares-chave encontram-se agora pessoas como Helena do Canto Lucas, directora de Gestão Imobiliária, Irene Nunes Barata, directora de Aprovisionamento, e Teresa Paradela, subdirectora do Património, todas muito próximas do provedor. A primeira entrou como jurista para a EPUL no mandato de Santana Lopes na Câmara de Lisboae, em Setembro passado, integrou a lista do PSD à Câmara da Figueira da Foz, da qual Santana foi presidente entre 1998 e 2002. É casada com um advogado que partilhou com ela e com Santana Lopes um escritório em Lisboa, além de ser sócio deste na imobiliária Espaço Castilho.
A segunda foi directora do Departamento de Apoio à Presidência da Câmara de Lisboa no mandato de Santana. A terceira, além de arquitecta do quadro da câmara da capital, tem sido candidata a vários órgãos autárquicos em listas do PSD.
Entre os nomes conhecidos como próximos do provedor está também Lídio Lopes, antigo vice-presidente da Câmara da Figueira e até há pouco líder histórico da concelhia local do PSD, que ocupa as funções de subdirector do Departamento de Qualidade e Inovação.
Em postos chave aparece igualmente Anabela Sancho, directora Operacional do Departamento de Jogos, que é casada com o antigo ministro do Turismo e dirigente do CDS Telmo Correia, o do Escândalo do Casino-Estoril-Sol.
Também a mulher do deputado centrista João Gonçalves Pereira, Joana Lacerda, desempenha funções na direcção de Aprovisionamento.
Ainda do lado do CDS encontra-se o nome de João Duarte Gomes, presidente da concelhia de Torres Vedras, que surge frequentemente como testemunha dos contratos celebrados com fornecedores pela directora de aprovisionamento.
Por outro lado, na direcção do Gabinete de Auditoria Interna está Maria de São José Louro, uma advogada muito ligada ao vice-provedor Paes Afonso, com o qual partilha as quotas da empresa de consultoria Think Global.
Muito notada foi também a entrada para a SCML de Eduarda Napoleão, uma antiga vereadora da Câmara de Lisboa, que veio com Santana da Câmara da Figueira da Foz. Depois de uma breve passagem pela instituição, entrou no Fundbox, uma sociedade gestora de fundos imobiliários, onde é responsável pela reabilitação urbana e em cujo capital a Misericórdia tem uma pequena participação.
Entre outros, o Fundbox gere o fundo Santa Casa 2004, onde está uma parte do património imobiliário da instituição.
Entre os administradores não executivos do Fundbox esteve, desde 2006 até Janeiro deste ano, Ricardo Amantes, um gestor que foi substituído no lugar de director de gestão imobiliária e património por Helena do Canto Lucas. Logo a seguir, assumiu as funções de director da Coporgest, uma imobiliária participada pelo Grupo Espírito Santo, que tem o antigo líder do PSD Marques Mendes como administrador, e que em 2012 fez uma importante permuta de edifícios com a Santa Casa.
 
Comunicação para cenários de crise
LPM e Cunha Vaz trabalham para a Santa Casa
A SCML tem contratos com as duas mais importantes empresas de comunicação do país: a LPM e a Cunha Vaz & Associados, para além de a Misericórdia de Lisboa possuir a sua própria direcção de Comunicação e Marketing com vários assessores de comunicação.
Com a LPM, a Santa Casa já celebrou desde o final de 2012 três contratos de assessoria de comunicação, um dos quais ainda em vigor, no valor total de 252.000 euros (cerca de 10.000 por mês).
Justificação: ausência de recursos próprios. Um desses contratos foi assinado em Novembro de 2012, por ajuste directo como os outros, tem um valor de 126.000 euros e foi adjudicado ao abrigo de uma norma legal que não permite ajustes directos superiores a 75.000 euros.
No caso da Cunha Vaz, foi outorgado, também por ajuste directo e por ausência de recursos próprios, um contrato de 22.050 euros em Janeiro deste ano. O contrato refere que o seu objecto principal consiste,
entre outras coisas, em “elevar os níveis de influência junto de um conjunto de jornalistas estratégicos para o Departamento de Jogos (DJ)”; criar através de “uma relação de proximidade com os órgãos de comunicação social (...) barreiras a cenários de crise”; e “permitir notícias focadas nos interesses do DJ e da SCML”. Apesar de este contrato se referir expressamente ao DJ, a Cunha Vaz trabalha directamente com o provedor. Este conta também com a colaboração de Alexandre Guerra, um assessor de imprensa que até há pouco estava no gabinete dos vereadores do PSD na Câmara de Lisboa.”
 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

BEIJA MÃO

Beija-mão às gradesJosé Sócrates, preso em Évora, inaugurou uma nova prática: a de concederaudiências na cadeia. As peregrinações de inúmeras figuras públicas àpenitenciária de Évora, sob a capa aparente de visitas de apoio esolidariedade, mais não parecem do que exercícios de vassalagem.
Ao longo de anos e enquanto governante Sócrates garantiu ganhos milionáriosa alguns dos maiores grupos económicos, em particular na Finança e nas ObrasPúblicas. Todos aqueles que Sócrates beneficiou estarão agora a ir à cadeiabeijar-lhe a mão. Será uma questão de gratidão. Por lá passaram econtinuarão a passar os concessionários das parcerias público-privadas(PPP), a quem Sócrates garantiu rendas obscenas em negócios sem risco.Assim, não será de estranhar que o todo-poderoso Jorge Coelho, presidentedurante anos do maior concessionário de PPP rodoviárias, o grupo Mota-Engil– tenha rumado a Évora. Também lá esteve em romagem José Lello,administrador, durante os governos socialistas, da construtora DST, quemuito ganhou também com PPP.
Não deixa de ser curioso que cheguem apoiantes de todos os setores queSócrates tutelou. O líder do futebol português, Pinto da Costa, foi mais umdos que manifestou o seu apoio público. Afinal, Sócrates foi o ministro dodesporto que trouxe o Euro 2004 para Portugal. Um Euro que valeu muitosmilhões de euros aos clubes de futebol e seus dirigentes. Mais um gesto devassalagem.
Para ser visitado e apoiado, a Sócrates bastará enviar a convocatória. Todosaqueles cujos podres Sócrates conhece, os que usufruíram de benefíciosilegítimos pelas suas decisões – todos aparecem ao primeiro estalar dededos. Todos temem Sócrates, pois sabem que se ele resolver falar, desmoronao seu mundo de promiscuidades entre política e negócios.
Com estas convocatórias e manifestações de apoio, o ex-primeiro-ministropretende manipular a opinião pública, vitimizando-se; bem como condicionar aJustiça, através da sua manifestação de força e influência.
Mas o que não faz e deveria fazer é aproveitar o acesso direto aos mediapara explicar quais os bens de fortuna que lhe permitiram, sem rendimentoscompatíveis, manter, durante anos e depois de sair do poder, uma vida deostentação.
Paulo Morais in CM
 
 
 


 
 

Carta Aberta de Alexis Tsipras aos cidadãos alemães

Carta Aberta de Alexis Tsipras aos cidadãos alemães

A 13 de janeiro deste ano, Alexis Tsipras dirigiu a todos os cidadãos alemães uma carta aberta, publicada no jornal económico Handelsblatt, em que explica a posição do Syriza sobre a dívida grega e defende que a atual tática “adiar e fingir” aplicada pela Europa será muito onerosa para o contribuinte alemão e condenará uma orgulhosa nação europeia à indignidade permanente. A tradução é do Aventar, a cujos responsáveis o Esquerda.net agradece.
30 de Janeiro, 2015 - 12:34h
Tsipras: está a nascer                                      na Grécia uma grande oportunidade                                      para a Europa

Tsipras: está a nascer na Grécia uma grande oportunidade para a Europa. Foto de FrangiscoDer -
A maior parte de vós, caros leitores doHandelsblatt, terá já uma ideia preconcebida acerca do tema deste artigo, mesmo antes da leitura. Rogo que não cedais a preconceitos. O preconceito nunca foi bom conselheiro, principalmente durante períodos em que uma crise económica reforça estereótipos e gera fanatismo, nacionalismos e até violência.
Em 2010, a Grécia deixou de conseguir pagar os juros da sua dívida. Infelizmente, as autoridades europeias decidiram fingir que o problema poderia ser ultrapassado através do maior empréstimo de sempre, sob condição de austeridade orçamental, que iria, com uma precisão matemática, diminuir drasticamente o rendimento nacional, que serve para pagar empréstimos novos e antigos. Um problema de insolvência foi tratado como se fosse um problema de falta de liquidez.
Dito de outro modo, a Europa adoptou a táctica dos banqueiros com pior reputação, que não reconhecem maus empréstimos, preferindo conceder novos empréstimos à entidade insolvente, tentando fingir que o empréstimo original está a obter bons resultados, adiando a bancarrota. Bastava bom senso para se perceber que a adopção da táctica “adiar e fingir” levaria o meu país a uma situação trágica. Em vez da estabilização da Grécia, a Europa estava a criar as condições para uma crise auto-sustentada que põe em causa as fundações da própria Europa.
Bastava bom senso para se perceber que a adopção da táctica “adiar e fingir” levaria o meu país a uma situação trágica. 
O meu partido e eu próprio discordamos veementemente do acordo de Maio de 2010 sobre o empréstimo, não por vós, cidadãos alemães, nos terdes dado pouco dinheiro, mas por nos terdes dado dinheiro em demasia, muito mais do que devíeis ter dado e do que o nosso governo devia ter aceitado, muito mais do que aquilo a que tinha direito. Dinheiro que não iria, fosse como fosse, nem ajudar o povo grego (pois estava a ser atirado para o buraco negro de uma dívida insustentável), nem sequer evitar o drástico aumento da dívida do governo grego, às custas dos contribuintes gregos e alemães.
Efectivamente, passado menos de um ano, a partir de 2011, as nossas previsões confirmaram-se. A combinação de novos empréstimos gigantescos e rigorosos cortes na despesa governamental diminuíram drasticamente os rendimentos e, não só não conseguiram conter a dívida, como também castigaram os cidadãos mais frágeis, transformando pessoas que, até então, haviam tido uma vida comedida e modesta em pobres e mendigos, negando-lhes, acima de tudo, a dignidade. O colapso nos rendimentos conduziu milhares de empresas à falência, dando um impulso ao poder oligopolista das grandes empresas sobreviventes. Assim, os preços têm caído, mas mais lentamente do que ordenados e salários, reduzindo a procura global de bens e serviços e esmagando rendimentos nominais, enquanto as dívidas continuam a sua ascensão inexorável. Neste contexto, o défice de esperança acelerou de forma descontrolada e, antes que déssemos por ela, o “ovo da serpente” chocou – consequentemente, os neo-nazis começaram a patrulhar a vizinhança, disseminando a sua mensagem de ódio.
A lógica “adiar e fingir” continua a ser aplicada, apesar do seu evidente fracasso. O segundo “resgate” grego, executado na Primavera de 2012, sobrecarregou com um novo empréstimo os frágeis ombros dos contribuintes gregos, acrescentou uma margem de avaliação aos nossos fundos de segurança social e financiou uma nova cleptocracia implacável.
O recente e modesto aumento do PIB real, ao ritmo de 0,7%, não indica (como tem sido aventado) o fim da recessão, mas a sua continuação.
Recentemente, comentadores respeitados têm mencionado a estabilização da Grécia e até sinais de crescimento. Infelizmente, a ‘recuperação grega’ é tão-somente uma miragem que devemos ignorar o mais rapidamente possível. O recente e modesto aumento do PIB real, ao ritmo de 0,7%, não indica (como tem sido aventado) o fim da recessão, mas a sua continuação. Pensai nisto: as mesmas fontes oficiais comunicam, para o mesmo trimestre, uma taxa de inflação de -1,80%, i.e., deflação. Isto significa que o aumento de 0,7% do PIB real se deveu a uma taxa de crescimento negativo do PIB nominal! Dito de outro modo, aquilo que aconteceu foi uma redução mais rápida dos preços do que do rendimento nacional nominal. Não é exactamente motivo para anunciar o fim de seis anos de recessão!
Permiti-me dizer-vos que esta lamentável tentativa de apresentar uma nova versão das “estatísticas gregas”, para declarar que a crise grega acabou, é um insulto a todos os europeus que, há muito, merecem conhecer a verdade sobre a Grécia e sobre a Europa. Com toda a frontalidade: actualmente, a dívida grega é insustentável e os juros não conseguirão ser pagos, principalmente enquanto a Grécia continua a ser sujeita a um contínuo afogamento simulado orçamental. A insistência nestas políticas de beco sem saída, e em negação relativamente a simples operações aritméticas, é muito onerosa para o contribuinte alemão e, simultaneamente, condena uma orgulhosa nação europeia a indignidade permanente. Pior ainda: desta forma, em breve, os alemães virar-se-ão contra os gregos, os gregos contra os alemães e, obviamente, o ideal europeu sofrerá perdas catastróficas.
Quanto a uma vitória do SYRIZA, a Alemanha e, em particular, os diligentes trabalhadores alemães nada têm a temer. A nossa tarefa não é a de criar conflitos com os nossos parceiros. Nem sequer a de assegurar maiores empréstimos ou, o equivalente, o direito a défices mais elevados. Pelo contrário, o nosso objectivo é conseguir a estabilização do país, orçamentos equilibrados e, evidentemente, o fim do grande aperto dos contribuintes gregos mais frágeis, no contexto de um acordo de empréstimo pura e simplesmente inexequível. Estamos empenhados em acabar com a lógica “adiar e fingir”, não contra os cidadãos alemães, mas pretendendo vantagens mútuas para todos os europeus.
Caros leitores, percebo que, subjacente à vossa “exigência” de que o nosso governo honre todas as suas “obrigações contratuais” se esconda o medo de que, se nos derem espaço para respirar, iremos regressar aos nossos maus e velhos hábitos. Compreendo essa ansiedade. Contudo, devo dizer-vos que não foi o SYRIZA que incubou a cleptocracia que hoje finge lutar por ‘reformas’, desde que estas ‘reformas’ não afectem os seus privilégios ilicitamente obtidos. Estamos dispostos a introduzir reformas importantes e, para tal, procuramos um mandato do povo grego e, claro, a cooperação dos nossos parceiros europeus, para podermos executá-las.
A nossa tarefa é a de obter um New Deal europeu, através do qual o nosso povo possa respirar, criar e viver com dignidade.
No dia 25 de Janeiro, estará a nascer na Grécia uma grande oportunidade para a Europa. Uma oportunidade que a Europa não poderá dar-se ao luxo de perder.
 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

QUE DEMOCRACIA


A ser verdade?

É mais uma facada nas nossas costas !!!

 

Será assim? E se assim for será isto democracia? Fará isto parte do tão propalado  "espírito democrático",?  Do tal espirito de lisura e de tantas "consciências tranquilas e de dever cumprido" Não me lixem mais, p.f.
governantes passam a poder decidir secretamente entre eles a atribuição a si mesmos dos benefícios, regalias, subsídios ou outras mordomias, sem que os portugueses, o povo português portanto, ou até mesmo os tribunais, tenham direito a saber o que os políticos fazem
com o dinheiro que é de todos nós.


De facto e de lei,

 passou a haver uma qualidade superior de sujeitos,
ao caso os políticos, governantes e juízes do tribunal Constitucional,
que estão isentos do escrutínio público, não se encontram mais obrigados a revelar as fontes, as origens e a natureza dos seus rendimentos de proveniência pública, ou seja, que fazem com o dinheiro público o que muito bem entendem e não estão obrigados a prestar contas públicas do que fazem.

Lida esta nova lei tive de socorrer-me do Código Penal, onde fui encontrar semelhantes comportamentos e condutas nos dois artigos 308ºe 375º do Código Penal, respectivamente o crime de "Traição à Pátria"por abuso de órgão de soberania e o crime de "Peculato".

Triste república esta em que vivemos, a delinquência já tem proteção de lei !

Grandes filhos da . . .!SFF MOVIMENTEM-SE  ! ! ! 

PASSEM PALAVRA

CA NOJO.

O BILDEGERG

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domingo, 15 de fevereiro de 2015

OS TRAIDORES DO POVO

 ANTÓNIO BARRETO desmascara os traidores MÁRIO SOARES e ROSA COUTINHO
 

 
TEMOS  QUE  LER  e PENSO  QUE  VERDADE  HISTÓRIA  INTERESSA  SEMPRE   SABER,  INDEPENDENTEMENTE  DAS  IDEOLOGIAS  PESSOAIS.   E   COLOCAR   A  VELHA  QUESTÃO:  OS   FINS  JUSTIFICAM  OS  MEIOS?
 ANTÓNIO BARRETO DESMASCARA O TRAIDOR ROSA COUTINHO
 
Nunca pensei que um dia ia ver a confirmação ( carta) daquilo que
se suspeitava e se ouvia, à boca cheia nos anos de 1975 até à independência
                
                  Ora leiam !!!
E HÁ TANTA GENTE, QUE TENDO SABIDO DESTA CARTA DO ALMIRANTE TRAIDOR,
NUNCA TEVE UM PINGO DE CORAGEM PARA O LEVAR A JULGAMENTO...É REVOLTANTE! Descolonização: para os que têm a memória curta!... Descolonização exemplar, segundo MÁRIO SOARES, e não só! 'Portugal, País de homens sem HONRA e sem VERGONHA, que nunca julgou ROSA COUTINHO e outros seus iguais.
 
cid:2F3ED51964D84599B9EA771D28FCBE1E@ArmandoLimaPC
 

Holocausto em Angola, não é um livro de História. É um testemunho. O seu autor viu tudo, soube de tudo
Só hoje me chegou às mãos um livro editado em 2007, Holocausto em Angola, da autoria de AMÈRICO CARDOSO BOTELHO (Edições Vega). O subtítulo diz: 'Memórias de entre o cárcere e o cemitério'. O livro é surpreendente. Chocante. Para mim, foi. E creio que o será para toda a gente, mesmo os que 'já sabiam'. Só o não será para os que sempre souberam tudo. O autor foi funcionário da Diamang, tendo chegado a Angola a 9 de Novembro de 1975, dois dias antes da proclamação da independência pelo MPLA. Passou três anos na cadeia, entre 1977 e 1980. Nunca foi julgado ou condenado. Aproveitou o papel dos maços de tabaco para tomar notas e escrever as memórias, que agora edita. Não é um livro de história, nem de análise política. É um testemunho. Ele viu tudo, soube de tudo. O que ali se lê é repugnante. Os assassínios, as prisões e a tortura que se praticaram até à independência, com a conivência, a cumplicidade, a ajuda e o incitamento das autoridades portuguesas. E os massacres, as torturas, as exacções e os assassinatos que se cometeram após a independência e que antecederam a guerra civil que viria a durar mais de vinte anos, fazendo centenas de milhares de mortos. O livro, de extensas 600 páginas, não pode ser resumido. Mas sobre ele algo se pode dizer.
O horror em Angola começou ainda durante a presença portuguesa. Em 1975, meses antes da independência, já se faziam 'julgamentos populares', perante a passividade das autoridades. Num caso relatado pelo autor, eram milhares os espectadores reunidos num estádio de futebol. Sete pessoas foram acusadas de crimes e traições, sumariamente julgadas, condenadas e executadas a tiro diante de toda a gente. As forças militares portuguesas e os serviços de ordem e segurança estavam ausentes. Ou presentes como espectadores.

A impotência ou a passividade cúmplice são uma coisa. A acção deliberada, outra. O que fizeram as autoridades portuguesas durante a transição foi crime de traição e crime contra a humanidade. O livro revela os actos do Alto-Comissário Almirante ROSA COUTINHO, o modo como serviu o MPLA, tudo fez para derrotar os outros movimentos e se aliou explicitamente ao PCP, à União Soviética e a Cuba. Terá sido mesmo um dos autores dos planos de intervenção, em Angola, de dezenas de milhares de militares cubanos e de quantidades imensas de armamento soviético. O livro publica, em
fac simile, uma carta do Alto-Comissário (em papel timbrado do antigo gabinete do Governador-geral) dirigida, em Dezembro de 1974, ao então Presidente do MPLA, AGOSTINHO NETO, futuro presidente da República. Diz ele: 'Após a última reunião secreta que tivemos com os camaradas do PCP, resolvemos aconselhar-vos a dar execução imediata à segunda fase do plano. Não dizia Fanon que o complexo de inferioridade só se vence matando o colonizador? Camarada AGOSTINHO NETO, dá, por isso, instruções secretas aos militantes do MPLA para aterrorizarem por todos os meios os brancos, matando, pilhando e incendiando, a fim de provocar a sua debandada de Angola. Sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos para desanimar os mais corajosos. Tão arreigados estão à terra esses cães exploradores brancos que só o terror os fará fugir. A FNLA e a UNITA deixarão assim de contar com o apoio dos brancos, de seus capitais e da sua experiência militar. Desenraízem-nos de tal maneira que com a queda dos brancos se arruíne toda a estrutura capitalista e se possa instaurar a nova sociedade socialista ou pelo menos se dificulte a reconstrução daquela'.
Estes gestos das autoridades portuguesas deixaram semente. Anos depois, aquando dos golpes e contragolpes de 27 de Maio de 1977 (em que foram assassinados e executados sem julgamento milhares de pessoas, entre os quais os mais conhecidos NITO ALVES e a portuguesa e comunista SITA VALLES), alguns portugueses encontravam-se ameaçados. Um deles era MANUEL ENNES FERREIRA, economista e professor. Tendo-lhe sido assegurada, pelas autoridades portuguesas, a protecção de que tanto necessitava, dirigiu-se à Embaixada de Portugal em Luanda. Aqui, foi informado de que o vice-cônsul tinha acabado de falar com o Ministro dos Negócios Estrangeiros. Estaria assim garantido um contacto com o Presidente da República. Tudo parecia em ordem. Pouco depois, foi conduzido de carro à Presidência da República, de onde transitou directamente para a cadeia, na qual foi interrogado e torturado vezes sem fim. AMÉRICO BOTELHO conheceu-o na prisão e viu o estado em que se encontrava cada vez que era interrogado.

Muitos dos responsáveis pelos interrogatórios, pela tortura e pelos massacres angolanos foram, por sua vez, torturados e assassinados. Muitos outros estão hoje vivos e ocupam cargos importantes. Os seus nomes aparecem frequentemente citados, tanto lá como cá. Eles são políticos democráticos aceites pela comunidade internacional. Gestores de grandes empresas com investimentos crescentes em Portugal. Escritores e intelectuais que se passeiam no Chiado e recebem prémios de consagração pelos seus contributos para a cultura lusófona. Este livro é, em certo sentido, desmoralizador. Confirma o que se sabia: que a esquerda perdoa o terror, desde que cometido em seu nome. Que a esquerda é capaz de tudo, da tortura e do assassinato, desde que ao serviço do seu poder. Que a direita perdoa tudo, desde que ganhe alguma coisa com isso. Que a direita esquece tudo, desde que os negócios floresçam. A esquerda e a direita portuguesas têm, em Angola, o seu retracto. Os portugueses, banqueiros e comerciantes, ministros e gestores, comunistas e democratas, correm hoje a Angola, onde aliás se cruzam com a melhor sociedade americana, chinesa ou francesa.

Para os portugueses, para a esquerda e para a direita, Angola sempre foi especial. Para os que dela aproveitaram e para os que lá julgavam ser possível a sociedade sem classes e os amanhãs que cantam.

Para os que lá estiveram, para os que esperavam lá ir, para os que querem lá fazer negócios e para os que imaginam que lá seja possível salvar a alma e a humanidade. Hoje, afirmado o poder em Angola e garantida a extracção de petróleo e o comércio de tudo, dos diamantes às obras públicas, todos, esquerdas e direitas, militantes e exploradores, retomaram os seus amores por Angola e preparam-se para abrir novas vias e grandes futuros. Angola é nossa! E nós? Somos de quem?

Sociólogo
 
cid:07AAAC6AB9B049E2B2BDFE9F02CE26EA@ArmandoLimaPC

Esses indivíduos ainda beneficiam e vivem na sociedade Portuguesa.
Deveriam ser julgados por crimes de guerra.
Onde está a dignidade dos governantes deste povo, já que o MÁRIO SOARES foi participativo?e ainda saca dinheiro ,ele  com a FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES e a mulher MARIA BARROSO com a FUNDAÇÃO DIGNITATE. Isto tem um nome.....
TRAIDORES...XULOS...CORRUPÇÃO...VIGARISTAS....ABUTRES....





 

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A DÍVIDA ALEMÃ

dívida alemã estão a
O Acordo de Londres de 1953 sobre a divida alemã foi assinado em 27 de Fevereiro,
depois de duras negociações com representantes de 26 países, com especial
relevância para os EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça, onde estava concentrada a
A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais
em dívida originada antes e após a II Guerra. Os EUA começaram por propor o
perdão da dívida contraída após a II Guerra. Mas, perante a recusa dos outros
credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% (Entre os
países que perdoaram a dívida estão a Espanha, Grécia e Irlanda) da dívida e feito o
reescalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da
dívida este período foi ainda mais alongado. E só em Outubro de 1990, dois dias
depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída
O acordo de pagamento visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o
crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.
O acordo adoptou três princípios fundamentais:
2. Reescalonamento do prazo da dívida para um prazo longo;
3. Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.
O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em
caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação
dos pagamentos. O valor dos montantes afectos ao serviço da dívida não poderia
ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas,
A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem
reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o
O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a
situação de carência durante a qual só se pagaram juros.
Outra característica especial do acordo de Londres de 1953, que não encontramos
nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas também condições
aos credores - e não só aos países endividados. Os países credores, obrigavam-se,
na época, a garantir de forma duradoura, a capacidade negociadora e a fluidez
Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser
feito somente com o superavit da balança comercial. 0 que, "trocando por miúdos",
significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço

domingo, 8 de fevereiro de 2015

COMO A ALEMANHA NOS EXPLORA

https://www.youtube.com/watch?v=8UN1gI2nr34&x-yt-ts=1422579428&x-yt-cl=85114404

A ALGUÉM CONVEM QUE PORTUGAL SEJA POBRE!


08 Janeiro 2015, por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt
 
Descoberta jazida de Gás Natural perto de Torres Vedras, envolvendo Engº Alemão (Pai de Herman José) avaliada em cerca de 200 anos de duração (não esquecer que foi o Gás Natural que tirou a Noruega da condição de "irmã pobre da Escandinávia), FOI MANDADA FECHAR PELA SACOR, actual GALP, provocando o Suicídio de um Edil Local e a pouco fácil de explicar Compra dos Terrenos Adjacentes por Isabel dos Santos. Fala-se na existência de Gás Natural nas Ilhas Desertas, agora reclamadas pelos Espanhóis. Não se explora uma das maiores ZEE (Zona Económica Exclusiva) da Europa; Indústria, Agricultura, Subsolo e Pescas sem expressão. Descoberto Petróleo no Mar do Algarve NADA. Descoberto Petróleo em Terra, se ainda não é NADA, pelo atrás exposto para lá caminha. Mas quando é preciso Dinheiro para Injectar e Salvar a Banca, aparece logo.  QUEREM OU NÃO QUEREM MANTER A POBREZA EM PORTUGAL
Empresa britânica diz ter descoberto jazidas com mil milhões de barris de petróleo em Portugal.
 



A descoberta foi efectuada através de uma tecnologia inovadora para detectar recursos naturais, com recurso a satélite. A IONIQ Resources alega que o valor das reservas equivale a mais de 43 mil milhões de euros brutos, avança a Sábado. 
Uma empresa britânica chamada IONIQ Resources garante ter localizado seis jazidas de petróleo em Portugal continental, calculando que estas terão uma dimensão, no mínimo, de mil milhões de barris de petróleo.
notícia é avançada pela Sábado, que dá conta que esta companhia e os seus parceiros portugueses reuniram-se há um ano com Pedro Passos Coelho e depois com o ministro do Ambiente, tendo em Outubro enviado uma carta a Jorge Moreira da Silva com uma proposta para a identificação e extracção destes recursos.
 Estas reservas, cujo valor estimado ascende a mais de 43 mil milhões de euros brutos, foram localizadas através de uma tecnologia inovadora para detectar recursos naturais, com dados recolhidos por satélite.
 Na carta enviada ao ministro do Ambiente, a IONIQ Resources diz que "estas estruturas podem ser uma grande fonte de riqueza nacional e podem transformar Portugal de um país importador de energia a exportador", sendo que o petróleo estará a uma profundidade que vai dos dois mil aos três mil metros, o que facilitaria a sua exploração.
 O gabinete do ministro confirmou à Sábado que a empresa britânica foi recebida por Moreira da Silva, sendo que não há um pedido formal para prospecção e o Governo nem chegou a avaliar "a credibilidade dos respectivos estudos". Damon Walker, o administrador da IONIQ com o pelouro de Portugal, sublinha o facto de ter sido o ministro a pedir uma proposta e lamenta não ter recebido sequer uma reposta. "Isto vale biliões e nem tiveram a cortesia de nos responder", afirmou.
Segundo a Sábado, a proposta da IONIQ passa por vender ao Governo o estudo geral por 1,2 milhões de euros. Depois, cobra 1,2 milhões por cada mapeamento detalhado, o que eleva os custos para 7,2 milhões de euros adicionais, que seriam reembolsados após a concessão da exploração a empresas petrolíferas.
 
 
 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

VEM AÍ ALGO DE NOVO (3ª VEZ)




Algo de novo vai acontecer
Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que uma nova Era já começou!

As pessoas andam um bocado distraídas! Não deram conta que há cerca de 3 meses começou a Revolução! Não! Não me refiro a nenhuma figura de estilo, nem escrevo em sentido figurado! Falo mesmo de Revolução seguramente. Vai mesmo haver só que ainda não demos conta porque talvez se ande a olhar para o lado.
De facto, há cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se alterações profundas, e de nível global, em 10 dos principais factores que sustentam a sociedade actual. Num processo rápido e radical, que resultará em algo novo, diferente e porventura traumático, com resultados visíveis dentro de 6 a 12 meses... E que irá mudar as nossas sociedades e a nossa forma de vida nos próximos 15 ou 25 anos!

tal como ocorreu noutros períodos da história recente: no status político-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alterações induzidas pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquém Atlântico), ou na crise do petróleo de 73.
Estamos a viver uma transformação radical, tanto ou mais profunda do que qualquer uma destas! Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução já começou!

Façamos um rápido balanço da mudança, e do que está a acontecer aos "10 factores":
1º- A Crise Financeira Mundial : desde há 8 meses que o Sistema Financeiro Mundial está à beira do colapso (leia-se "bancarrota") e só se tem aguentado porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE, o Banco do Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo que quer dizer: "emprestado virtualmente à taxa zero") montantes astronómicos e inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qual este já teria ruído como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o que virá, ou como irá acabar esta história !...

2º- A Crise do Petróleo : Desde há 6 meses que o petróleo entrou na espiral de preços. Não há a mínima ideia/teoria de como irá terminar. Duas coisas são porém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de 2007 (ou seja, a alta de preço é adquirida e definitiva, devido à visão estratégica da China e da Índia que o compram e amealham!) e começarão rapidamente a fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia, de transportes, de serviços. Por exemplo, quem utiliza frequentemente o avião, assistiu há 2 semanas a uma subida no preço dos bilhetes de... 50% (leu bem: cinquenta por cento). É escusado referir as enormes implicações sociais deste factor: basta lembrar que por exemplo toda a indústria de férias e turismo de massas para as classes médias (que, por exemplo, em Portugal ou Espanha representa 15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em 12 meses! Acabaram as viagens de avião baratas (...e as férias massivas!), a inflação controlada, etc...
3º- A Contracção da Mobilidade: fortemente afectados pelos preços do petróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profunda e as trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irão sofrer fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústrias a montante e na interpenetração económica mundial.

 4º- A Imigração : a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhões de imigrantes, que buscam melhores condições de vida e formação, num movimento incessante e anacrónico (os imigrantes são precisos para fazer os trabalhos não rentáveis, mas mudam radicalmente a composição social de países-chave como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra ou a Itália). Este movimento irá previsivelmente manter-se nos próximos 5 ou 6 anos! A Europa terá em breve mais de 85 milhões de imigrantes que lutarão pelo poder e melhor estatuto socioecónomico (até agora, vivemos nós em ascensão e com direitos à custa das matérias-primas e da pobreza deles)!
5º- A Destruição da Classe Média: quem tem oportunidade de circular um pouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classes médias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal e à custa deste governo) está de facto a "varrer" o Velho Continente! Em Espanha, na Holanda, na Inglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias são comuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoas estão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social e capacidade de intervenção.

6º- A Europa Morreu: embora ainda estejam projectar o cerimonial do enterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda já não tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança e que já não consegue definir quaisquer objectivos num "caldo" de 27 países com poucos ou nenhuns traços comuns!... Já nenhum Cidadão Europeu acredita na "Europa", nem dela espera coisa importante para a sua vida ou o seu futuro! O "Requiem" pela Europa e dos "seus valores" foi chão que deu uvas: deu-se há dias na Irlanda!
7º- A China ao assalto! Contou-me um profissional do sector: a construção naval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade em satisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS os estaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade de construção ocupada por encomendas de navios... da China. O gigante asiático vai agora "atacar" o coração da Indústria europeia e americana (até aqui foi just a joke...). Foram apresentados há dias no mais importante Salão Automóvel mundial os novos carros chineses. Desenhados por notáveis gabinetes europeus e americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, os novos carros chineses são soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e de Mercedes (eu já os vi!) e vão chegar à Europa entre os 8.000 e os 19.000 euros! E quando falamos de Indústria Automóvel ou Aeroespacial europeia...helás! Estamos a falar de centenas de milhar de postos de trabalhos e do maior motor económico, financeiro e tecnológico da nossa sociedade. À beira desta ameaça, a crise do têxtil foi uma brincadeira de crianças! (Os chineses estão estrategicamente em todos os cantos do mundo a escoar todo o tipo de produtos da China, que está a qualificá-los cada vez mais).

8º- A Crise do Edifício Social : As sociedades ocidentais terminaram com o paradigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não se casam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, as novas gerações não querem laços de projecto comum, os jovens não querem compromissos, dificultando a criação de um espírito de estratégias e actuação comum...
9º- O Ressurgir da Rússia/Índia : para os menos atentos: a Rússia e a Índia estão a evoluir tecnológica, social e economicamente a uma velocidade estonteante! Com fortes lideranças e ambições estratégicas, em 5 anos ultrapassarão a Alemanha!

10º- A Revolução Tecnológica: nos últimos meses o salto dado pela revolução tecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as comunicações, a nano tecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo o previsto e processou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos últimos 5 anos!

Eis pois, a Revolução!



Tal como numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por um sinal de "vezes" e, no fim, têm um sinal de "igual". Mas o resultado é ainda desconhecido e... Imprevisível. Uma coisa é certa: as nossas vidas vão mudar radicalmente nos próximos ANOS e as mudanças marcar-nos-ão (permanecerão) nos próximos 10 ou 20 anos, forçando-nos a ter carreiras profissionais instáveis, com muito menos promoções e apoios financeiros, a ter estilos de vida mais modestos, recreativos e ecológicos.

 Espera-nos o Novo! Como em todas as Revoluções!

 

Um conselho final: é importante estar aberto e dentro do Novo, visionando e desfrutando das suas potencialidades! Da Revolução! Ir em frente! Sem medo!

 

Afinal, depois de cada Revolução, o Mundo sempre mudou para melhor!...

 

AUTOR DESCONHECIDO

 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

ESCUTEM ANTÓNIO BARRETO


Antonio Cunha




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    > Fabulosa interpretação!
    > Em poucas ocasiões se pode ouvir um Pai Nosso tão belo como este. Com uma
    > orquestra e com órgão, com coro e com um cantor como Andrea Boccelli.
    > Realizou-se em memória da tragédia ferroviária da Galiza.
    >...
    > http://es.gloria.tv/?media=479543

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    El Padrenuestro por los fallecidos en la tragedia de Galicia y todos sus familiares y amigos. chipo312009
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    • Antonio Cunha

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    Em análise ao que se passou nos últimos anos em Portugal, António Barreto afirma ao jornal i que um dos seus maiores desejos para 2015 é ver algumas pessoas do...
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