domingo, 30 de setembro de 2012

LADRÔES-GATUNOS...

Como nasceu a Seg, Social....
INSUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL
A propósito das notícias sobre as dificuldades da Segurança Social e que levou o Governo a suspender as Reformas antecipadas, é interessante relembrar o historial associado a esta matéria.
A Segurança Social nasceu da Fusão (Nacionalização) de praticamente todas as Caixas de Previdência existentes, feita pelos Governos Comunistas e Socialistas, depois do 25 de Abril de 1974. As Contribuições que entravam nessas Caixas eram das Empresas Privadas (23,75%) e dos seus Empregados (11%). O Estado nunca lá pôs 1 centavo.
Nacionalizando aquilo que aos Privados pertencia, o Estado apropriou-se do que não era seu. Com o muito, mas muito dinheiro que lá existia, o Estado passou a ser “mãos largas”! Começou por atribuir Pensões a todos os Não Contributivos (Domésticas, Agrícolas e Pescadores). Ao longo do tempo foi distribuindo Subsídios para tudo e para todos. Como se tal não bastasse, o 1º Governo de Guterres(1995/99) criou ainda outro subsídio (Rendimento Mínimo Garantido), em 1997, hoje chamado RSI. Os deputados também se autoincluiram neste pote mesmo sem o tempo de descontos exigidos aos beneficiários originais. E tudo isto, apenas e só, à custa dos Fundos existentes nas ex-Caixas de Previdência dos Privados. Os Governos não criaram Rubricas específicas nos Orçamentos de Estado, para contemplar estas necessidades. Optaram isso sim, pelo “assalto” àqueles Fundos.
Cabe aqui recordar que os Governos do Prof. Salazar, também a esses Fundos várias vezes recorreram. Só que de outra forma: pedia emprestado e sempre pagou!
Em 1996/97 o 1º Governo Guterres nomeou uma Comissão, com vários especialistas, entre os quais os Prof’s Correia de Campos e Boaventura de Sousa Santos, que em 1998, publicam o “Livro Branco da Segurança Social”.
Uma das conclusões, que para este efeito importa salientar, diz respeito ao Montante que o Estado já devia à Segurança Social, ex-Caixas de Previdência, dos Privados, pelos “saques” que foi fazendo desde 1975.
Pois, esse montante apurado até 31 de Dezembro de 1996 era já de 7.300 Milhões de Contos, na moeda de hoje, cerca de 36.500 Milhões €. De 1996 até hoje, os Governos continuaram a “sacar” e a dar benesses, a quem nunca para lá tinha contribuído, e tudo à custa dos Privados.
Faltará criar agora outra Comissão para elaborar o “Livro NEGRO da Segurança Social”, para, de entre outras rubricas, se apurar também o montante actualizado, depois dos “saques” que continuaram de 1997 até hoje.
Mais, desde 2005 o próprio Estado admite Funcionários que descontam 11% para a Segurança Social e não para a CGA e ADSE. Então e o Estado desconta, como qualquer Empresa Privada 23,75% para a SS? Claro que não!…
Outra questão se pode colocar ainda. Se desde 2005, os Funcionários que o Estado admite, descontam para a Segurança Social, como e até quando irá sobreviver a CGA e a ADSE?
Há poucos meses, um conhecido Economista, estimou que tal valor, incluindo juros nunca pagos pelo Estado, rondaria os 70.000 Milhões €!… Ou seja, pouco menos, do que o Empréstimo da Troika!…
Ainda há dias falando com um Advogado amigo, em Lisboa, ele me dizia que isto vai parar ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Há já um grupo de Juristas a movimentar-se nesse sentido.
A síntese que fiz, é para que os mais Jovens, que estão já a ser os mais penalizados com o desemprego, fiquem a saber o que se fez e faz também dos seus descontos e o quanto irão ser também prejudicados, quando chegar a altura de se reformarem!…
Para finalizar e quem pretender fazer um estudo mais técnico e completo, poderá recorrer ao Google e ao INE.” Via:
E não se fala dos 2000 milhões de contos (a preços de 1987) que, de uma só vez, o sr. Silva retirou aos fundos da S. Social para que o seu ministro F. Amaral pudesse comparticipar na construção de todas as estradas e monumentos (C.C.Belém) que lhe apetecesse...
Como foi possível este roubo que todos os laranjas aplaudiram???
Agora estamos a pagar todas estas faturas referentes a estes empreendedores com grandes ideias e com os nossos fundos.

sábado, 29 de setembro de 2012

Einstein tinha razão

Albert Einstein:
"Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à nossa humanidade. O mundo só terá uma geração de IDIOTAS."

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Palácio do gelo-Viseu


PONTE EM VOUZELA


IGREJA DA MISERICÓRDIA VOUZELA


MONUMENTO A MORAES DE CARVALHO


CÂMARA MUNICIPAL DE VOUZELA


VOUZELA


TERMAS DE S. PEDRO DO SUL


S. PEDRO DO SUL


PAINEL DE AZULEJO


NOSSA SENHORA DO CASTELO


A CAPELA DE NOSSA S:ª DO CASTELO-VOUZELA


A ALICE A CORTA MATO


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Coisas que se vão sabendo aos poucos... relvices





         Coisas  que se vão sabendo aos poucos...relvices
E esta? Quem diria!
Está explicado o silencio do PS em relação ao assunto.
Questão:
Porque é que o PS é a única instituição que ainda não "massacrou" a questão
da "Licenciatura" do "Dr" Miguel Relvas ?
Resposta:
É que o Dr António José Seguro foi um dos professores (da Universidade
Lusófona) que ASSINOU a FALSA Licenciatura do Dr Miguel Relvas !

Strawberry fields forever

O homens europeus descem sobre Marrocos com a missão de recrutar mulheres.

Nas cidades, vilas e aldeias é afixado o convite e as mulheres apresentam-seno local da selecção.

Inscrevem-se, são chamadas e inspeccionadas como cavalos ou gado nas feiras. Peso, altura, medidas,

dentes e cabelo, e qualidades genéricas como força, balanço, resistência. São escolhidas a dedo, porque

são muitas concorrentes para poucas vagas. Mais ou menos cinco mil são apuradas em vinte e cinco mil.

A selecção é impiedosa e enquanto as escolhidas respiram de alívio, as recusadas choram e arrepelam-se

e queixam-se da vida. Uma foi recusada porque era muito alta e muito larga.

São todas jovens, com menos de 40 anos e com filhos pequenos. Se tiverem mais de 50 anos são

demasiado velhas e se não tiverem filhos são demasiado perigosas. As mulheres escolhidas são

embarcadas e descem por sua vez sobre o Sul de Espanha, para a apanha de morangos. É uma

actividade pesada, muitas horas de labuta para um salário diário de 35 euros. As mulheres têm casa e

comida, e trabalham de sol a sol.

É assim durante meses, seis meses máximo, ao abrigo do que a Europa farta e saciada que vimos

reunida em Lisboa chama Programa de Trabalhadores Convidados. São convidadas apenas as mulheres

novas com filhos pequenos, porque essas, por causa dos filhos, não fugirão nem tentarão ficar na

Europa. As estufas de morangos de Huelva e Almería, em Espanha, escolheram-nas porque elas são

prisioneiras e reféns da família que deixaram para trás. Na Espanha socialista, este programa de

recrutamento tão imaginativo, que faz lembrar as pesagens e apreciações a olho dos atributos físicos dos

escravos africanos no tempo da escravatura, olhos, cabelos, dentes, unhas, toca a trabalhar, quem dá

mais, é considerado pioneiro e chamam-lhe programa de "emigração ética".

Os nomes que os europeus arranjam para as suas patifarias e para sossegar as consciências são um

modelo. Emigração ética, dizem eles.

Os homens são os empregadores. Dantes, os homens eram contratados para este trabalho. Eram tão

poucos os que regressavam a África e tantos os que ficavam sem papéis na Europa que alguém se

lembrou deste truque de recrutar mulheres para a apanha do morango. Com menos de 40 anos e filhos

pequenos.

As que partem ficam tristes de deixar o marido e os filhos, as que ficam tristes ficam por terem sido

recusadas. A culpa de não poderem ganhar o sustento pesa-lhes sobre a cabeça. Nas famílias alargadas

dos marroquinos, a sogra e a mãe e as irmãs substituem a mãe mas, para os filhos, a separação

constitui uma crueldade. E para as mães também. O recrutamento fez deslizar a responsabilidade de

ganhar a vida e o pão dos ombros dos homens, desempregados perenes, para os das mulheres,

impondo-lhes uma humilhação e uma privação.

Para os marroquinos, árabes ou berberes, a selecção e a separação são ofensivas, e engolem a raiva em

silêncio. Da Europa, e de Espanha, nem bom vento nem bom casamento. A separação faz com que

muitas mulheres encontrem no regresso uma rival nos amores do marido.

Que esta história se passe no século XXI e que achemos isto normal, nós europeus, é que parece pouco

saudável. A Europa, ou os burocratas europeus que vimos nos Jerónimos tratados como animais de luxo,

com os seus carrões de vidros fumados, os seus motoristas, as suas secretárias, os seus conselheiros e

assessores, as suas legiões de servos, mais os banquetes e concertos, interlúdios e viagens, cartões de

crédito e milhas de passageiros frequentes, perdeu, perderam, a vergonha e a ética. Quem trata assim

as mulheres dos outros jamais trataria assim as suas.

Os construtores da Europa, com as canetas de prata que assinam tratados e declarações em cenários de

ouro, com a prosápia de vencedores, chamam à nova escravatura das mulheres do Magreb "emigração

ética". Damos às mulheres "uma oportunidade", dizem eles. E quem se preocupa com os filhos?

Gostariam os europeus de separar os filhos deles das mães durante seis meses? Recrutariam os

europeus mães dinamarquesas ou suecas, alemãs ou inglesas, portuguesas ou espanholas, para irem

durante seis meses apanhar morango? Não. O método de recrutamento seria considerado vil, uma

infâmia social. Psicólogos e institutos, organizações e ministérios levantar-se-iam contra a prática

desumana e vozes e comunicados levantariam a questão da separação das mães dos filhos numa fase

crucial da infância. Blá, blá, blá. O processo de selecção seria considerado indigno de uma democracia

ocidental. O pior é que as democracias ocidentais tratam muito bem de si mesmas e muito mal dos

outros, apesar de querem exportar o modelo e estarem muito preocupadas com os direitos humanos.

Como é possível fazermos isto às mulheres? Como é possível instituir uma separação entre trabalhadoras

válidas, olhos, dentes, unhas, cabelo, e inválidas?

Alguns dos filhos destas mulheres lembrar-se-ão.

Alguns dos filhos destas mulheres serão recrutados pelo Islão.

Esta Europa que presume de humana e humanista com o sr. Barroso à frente, às vezes mete nojo.


Um excelente texto da Clara Ferreira Alves sobre a Europa.

Dá que pensar sobre o rumo que a sociedade vem tomando.