terça-feira, 28 de março de 2017

IRMANDADES SECRETAS

IRMANDADES. SECRETAS E PERVERSAS.

Uma das mais poderosas sociedades de advogados nacional, a PLMJ, foi recentemente investigada no caso da “Máfia do Sangue”. Um dos seus sócios foi mesmo constituído arguido. Dois dos seus mais proeminentes representantes são José Miguel Júdice e Nuno Morais Sarmento, ambos advogados, políticos e comentadores televisivos, na RTP e na TVI. Nos seus programas semanais, ambos fugiram ao tema escaldante da corrupção nos negócios do sangue, com a cumplicidade dos jornalistas que, embevecidos, os entrevistavam.

Este é um modelo que representa o “modus faciendi” das sociedades de advogados. Usam a sua posição de comentadores nas televisões a seu bel-prazer para defender os interesses dos seus clientes e camuflar a informação negativa. Exemplos de personalidades de tripla face (políticos, comentadores e advogados) são muitos. Temos, assim, António Vitorino, sócio da firma “Cuatrecasas” ou Marques Mendes, da todo poderosa “Abreu Advogados”.

Sociedade igualmente relevante no panorama português é a “Morais Leitão, Galvão Teles Soares da Silva e Associados”. Lança jovens na política e no Direito como os ex-governantes Assunção Cristas, Adolfo Mesquita Nunes ou Paulo Núncio. Ou o actual advogado/deputado do CDS Francisco Mendes da Silva. Os interesses dos seus clientes são defendidos no comentário político televisivo na SIC por Lobo Xavier que comenta toda a actividade política e económica sem que os telespectadores se apercebam das suas ligações ao Grupo Mota-Engil, ao BPI e a outros tantos interesses.

É também destas sociedades de causídicos que sai a legislação que mais prejudica os portugueses, como a das ruinosas parcerias público-privadas, elaborada na “Jardim, Sampaio, Magalhães e Silva”, a que dão corpo e nome os socialistas Vera Jardim e Jorge Sampaio. Vera Jardim, que debate na rádio com Morais Sarmento, da já citada PLMJ. E até os interesses estrangeiros mais obscuros são representados por estas sociedades. A “Uria Menendez” vem defendendo, através do todo-poderoso Daniel Proença de Carvalho os interesses de Eduardo dos Santos, Ricardo Salgado e Sócrates. Proença faz comentário político na rádio sem revelar quem serve. Preside à Administração do “Jornal de Notícias” e pode assim censurar as vozes incómodas aos negócios dos seus clientes.

As sociedades de advogados são, em Portugal, as irmandades perversas do regime, as verdadeiras sociedades secretas. Fazem Leis, dominam a política, condicionam a comunicação social. E os seus membros actuam disfarçados.

Paulo Morais
http://frentecivica.blogspot.pt/

Será que esta gente tem coragem de prejudicar o seu povo?
 

segunda-feira, 27 de março de 2017

VERGONHA

Vergonha? Disse vergonha?
Por Helena Matos


Quando a sala socialista rompeu num aplauso após Mariana Mortágua ter defendido o seu modelo leninista de confisco, estamos perante um facto que nos vai marcar no futuro: o PS deixou de ser confiável.

“Temos de perder a vergonha e ir buscar a quem está a acumular dinheiro”. Quando Mariana Mortágua acabou de pronunciar esta frase “a sala socialista rompeu num aplauso.” Repito “rompeu num aplauso”.

E agora? A boçalidade de quem olha para a sociedade numa perspetiva recoletora subjacente ao raciocínio de Mariana Mortágua é evidente e nada tem de novo.Para a esquerda radical, de que a deputada faz parte, a riqueza não se gera, caça-se.
Em algum lado a presa/riqueza há-de estar: antes nacionalizava-se e ocupava-se. Agora taxa-se. Alguma vez a esquerda radical concebeu outra forma de governo e de financiamento que não passe pelo confisco? Primeiro dos banqueiros, dos latifundiários, dos capitalistas, das multinacionais e dos grandes grupos económicos que iam pagar a revolução, o socialismo à portuguesa, a aliança com o Terceiro Mundo e os países não-alinhados…
Depois, quando os banqueiros e os capitalistas ficaram descapitalizados, os grandes grupos económicos sucumbiram às mãos da incapacidade das comissões ditas de gestão e desapareceram o Terceiro Mundo mais os países não-alinhados, já seriam apenas os ricos a pagar agora não a revolução mas sim a crise. Havia sempre ricos. Muito ricos. Lucros fabulosos… Agora já vamos simplesmente em quem poupa. Ou, parafraseando Mariana Mortágua, em “quem está a acumular dinheiro”.
Mas será acumular muito ou pouco? Ou este ano incide-se em quem acumulou muito e para o ano que vem ataca-se quem acumulou um pouco menos? Afinal é a própria atitude burguesa do acumular para transmitir aos filhos – e ser muito ou pouco não interessa – que está em causa. Qual o limite? Não há. Porque cada vez vão precisar de mais dinheiro e cada vez ele será mais escasso. Vão multiplicar-se os dias de manicómio como aquele em que de manhã nos é anunciado um imposto para os “proprietários ricos” pelo BE, à tarde o PCP declara que também tem uma proposta para outro imposto sobre o imobiliário e de caminho, para que não nos falte nada, o PAN pretende obrigar a toque de multas os proprietários a aceitar animais em casa e a CML discute a responsabilização dos proprietários dos prédios afetados pelos grafitis. (A estes, não lhes bastando já terem a sua propriedade desfigurada ainda vão passar a ter de avisar rapidamente a autarquia do ocorrido cujos técnicos sabiamente decidirão se se está perante um caso de arte urbana, que o proprietário ainda se arrisca a ter de conservar, ou de vandalismo que acabará a ter de reparar).

Os únicos que se podem chocar com o primarismo civilizacional das palavras da deputada Mariana Mortágua são aqueles que se quiseram enganar. Que acreditaram e quiseram fazer acreditar que o Louçã que fala com tanta assertividade nas televisões privadas e que agora até põe gravata para ir ao Conselho de Estado, que a deputada Mortágua que até tinha estudado em Londres mais a Catarina que é tão simpática… não tinham nada a ver com aquela loucura de 1975 nem com outras loucuras acontecidas antes e depois noutros lugares do mundo.
Ora a esquerda radical não mudou nada. Simplesmente costumizou-se para televisão ver: os maoistas e trotsquistas deixaram de ler Mao e Kadhafi e já não fazem protestos à porta dos festivais de cinema e outros desfiles. Puseram laço, tornaram-se fashion e na passadeira vermelha debitam contra a austeridade ou outro assunto que bate sempre bem com as luzinhas, como os refugiados, a fome, a discriminação das mulheres (no mundo cristão, naturalmente, porque quanto ao muçulmano o caso é bem outro). Os estalinistas, para mais libertos do embaraço da URSS, organizam festivais com rock como música de fundo para criticar a exploração dos trabalhadores no regime capitalista…

Na verdade, como acontece com os fanáticos de todos os tempos, eles são os donos das palavras e nunca são confrontados com a barbárie implícita aos seus atos mas tão só com a bondade das intenções que apregoam. Esta gente, cujas ideias só geraram pobreza, totalitarismo e atraso, esta gente que nunca criou um posto de trabalho, que vive do Estado e para controlar o Estado, goza, com a conivência de todos nós, do direito a falar em nome de todos aqueles cujas vidas literalmente desgraçam. Apresentar Arménio Carlos ou Jerónimo de Sousa como defensores dos trabalhadores faz tanto sentido quanto aplaudir aquelas delegações unicamente compostas por homens que a Arábia Saudita envia às conferências sobre os direitos das mulheres. Não sei se na Arábia Saudita se acha normal o inaudito dessas representações mas sei que aqui estes homens cujo único propósito é blindar os privilégios da sua seita são todos os dias apresentados como representantes dos desfavorecidos.

Logo, não houve nada de novo nas palavras de Mariana Mortágua. O que não quer dizer que naquela sala onde se tratava do tema “as esquerdas e as desigualdades” (a desigualdade, para mais pluralizada, vai ser o chavão dos próximos tempos) não tenha havido uma novidade. Uma novidade com que teremos de aprender a lidar no futuro: a destruição do PS enquanto partido democrático. Quando lemos que “a sala socialista rompeu num aplauso” após Mariana Mortágua ter apresentado o seu modelo leninista de sociedade, estamos perante um facto que nos vai marcar no futuro: o PS deixou de ser confiável.
Quando Mariana Mortágua declara “Temos de perder a vergonha” não fala de si mesma nem da sua gente, que em matéria de ir buscar dinheiro onde ele existe nunca tiveram vergonha alguma. Fala sim para o PS e só para o PS. Um PS que a extrema-esquerda acredita ter tomado por dentro. Dir-me-ão que o PS pelo contrário almeja engolir a extrema-esquerda. Mas essas são questões aritméticas que apenas aos próprios dizem respeito. Politicamente o caso é bem outro e afeta-nos a todos: que partido é este PS que rompe em aplausos após escutar uma proposta que até há alguns anos indignaria os seus dirigentes?
Dir-se-á que as pessoas que estavam naquela sala não representavam o PS. Que existe um PS que um dia quando este delírio acabar explica a Mariana Mortágua que um governo de bem não vai buscar dinheiro onde ele existe, antes propõe-se criar condições para que se gere mais riqueza.
Mas aí é que está a questão. Portugal está a pagar um preço muito caro por ter deixado o PS colocar o contador a zeros em 2011. Sócrates foi o que foi e os socialistas não só se calaram para lá do moralmente possível como rompiam em aplausos de cada vez que ele anunciava mais um cheque-bebé (onde andam esses cheques?), mais um TGV, mais não interessa o quê porque o que interessava era o evento. Agora mantêm-se em silêncio perante o grotesco do que se sabe sobre a vida de Sócrates mas não perdoam a Carlos Alexandre que faça o seu dever, tal como não o perdoaram a Souto Moura – em Portugal, os juízes só merecem respeito se não tocarem no PS; aí levam e não levam pouco.

Depois os socialistas fizeram de conta que não tinham sido eles a negociar o pedido de ajuda externa e andaram anos a gritar contra a troika como se a crise instalada no país tivesse sido uma criação de Passos Coelho. Agora, ao ouvirem Mariana Mortágua dizer-lhes para perderem a vergonha e abraçarem um modelo totalitário, romperam num aplauso. Um dia virá em que vão fazer de conta que não foi assim…
Sentados no poder, confortados pelas sondagens e descontraídos pelo silenciamento das corporações do protesto (momento norte-coreano esse de Mário Nogueira a manifestar o seu regozijo pelo feliz início do ano escolar!) os socialistas não sabem quando vai chegar o futuro – o momento em que o choque com a realidade se vai impor – mas querem acreditar que vão poder ser os primeiros a lutar contra aquilo que eles mesmos provocaram. Funcionou em 2011 e pode funcionar outra vez. Pois pode. E é precisamente aí que entra a vergonha ou mais precisamente a falta dela. Quando alguém perde a vergonha o problema maior não é dela mas sim dos outros. Ou de um país.
DEVEM OBRIGAR A DEVOLVER O DINHEIRO DAS LUVAS A TODA A ESCUMALHA MORAL QUE SE ABOTOUO COM TANTOS MILHÕES.

segunda-feira, 20 de março de 2017

DESCRÉDITO NACIONAL

CORREM RUMORES DE QUE A VENALIDADE ATRAVESSOU MUITAS DAS ELITES POLÍTICAS E GESTORAS DESTE PAÍS.
DE FACTO É UMA VERGONHA, PARA QUEM A TEM, ESTA JÁ NÃO FAZ PARTE DAS NORMAS DE HONESTIDADE QUE OS NOSSOS ANTEPASSADOS NOS ENSINARAM.
QUE VERGONHA MEUS AMIGOS!
QUE FALTA DE DIGNIDADE!
QUE EXEMPLO DEIXAMOS PARA OS VINDOUROS!
ROUBARAM TUDO; BANCOS, EMPRESAS O PRÓPRIO ESTADO E AGORA ESMIFRAM OS POBRES PARA TAPAR OS BURACOS DEIXADOS PELA GANÂNCIA DAS SUAS ELITYES QUE DEVERIAM SER HONESTAS E SÃO PODRES DE SENTIMENTOS.


domingo, 19 de março de 2017

JOÃO MARTINHO TRIUNFA EM MARROCOS

João Martinho conquista medalha de prata no Open de Casablanca

Judoca português foi derrotado na final por Julian Kermarrec.

© Benfica
DESPORTO JUDO
João Martinho, judoca português, conquistou, este domingo, a medalha de prata na categoria de -81kg, no Open Internacional de Casablanca.
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O atleta luso venceu as três primeiras provas, mas, na final acabou por ser derrotado pelo francês Julian Kermarrec, por ippon.
Esta é a segunda medalha que Portugal traz da competição, após Lorrayna Costa, na categoria de -48kg, ter conquistado também a medalha de prata.
Diogo Silva, que também competiu hoje, chegou ao quadro de honra, após conquistar o sétimo lugar nos +100kg, a mesma posição de Luís Carmo (-73kg) e Catarina Costa (-48kg).

quinta-feira, 16 de março de 2017

LADRÕES OU MAUS ADMINISTRADORES FORA DE PORTUGAL.

Não sei se o que aqui descrevem é verdade ...... mas se for , acordem portugueses,  porque os ladrões de colarinho branco portugueses são de capacidades galácticas..........estes salafrários, basicamente maçons, estão há muitas décadas a explorar o bem colectivo em benefício próprio. Não têm Pátria.

 Portugal é dos poucos países do mundo que poderia fechar as suas fronteiras e viver bem!
Portugal é dos poucos países no mundo que poderia fechar as suas fronteiras e viver bem, 
possivelmente até melhor do que vivemos agora, pois a natureza dá-lhe uma grande riqueza, 
que contém tudo o que é necessário para que a sua população pudesse viver feliz e em paz!Alinhar imagem
A maior parte dos portugueses desconhece que o seu “pobre” país possuí:
· A maior Zona Económica Exclusiva da UE, que é tão grande como todo o continente europeu. 
   É muito mar com muito peixe onde outros pescam.
· 80% de solo arável, mas está quase em completo abandono.
· Invejável rede hidrográfica a nível mundial.
· Grandes reservas de água doce, em aquíferos subterrâneos, quase inesgotáveis.
· As maiores reservas de ferro, da UE, de excelente qualidade.
· As maiores reservas de cobre da Europa (segundas do mundo).
· As maiores reservas de tungsténio (volfrâmio) da Europa.
· As maiores reservas de lítio da Europa.
· As maiores reservas de terras raras.
· As segundas maiores reservas de urânio da Europa.
· Grandes reservas mineiras de ouro, prata e platina.
· Grandes reservas de carvão mineral de excelente qualidade.
· E as incomensuráveis riquezas que as águas do Atlântico escondem.
· Uma das maiores reservas de petróleo da Europa ,que  vão ser exploradas na costa do Algarve, 
   por companhias alemãs e espanholas. 
   Vão pagar a Portugal apenas 20 cêntimos de dólar por barril, (imagine-se, cêntimos), 
   quanto o mesmo barril de crude já passou há muito tempo os 50 dólares, é mesmo negócio à político português.
· Reservas de gás natural, que para o consumo de Portugal, 
   dão pelo menos para 100 anos sem precisar de ninguém.
Isto é apenas a ponta do Iceberg que circula pela Internet, somando todos os recursos naturais, Portugal, 
na sua “dimensão vs potencial”, é possivelmente um dos países mais ricos da UE e é levado à ruína pelos seus governantes, 
que em vez de explorarem todos esses recursos de forma ordeira e sem interesses pessoais dos executores, ou nada fazem, 
ou praticamente os oferecem.
Se é bom português(ª), partilhe por favor!

domingo, 12 de março de 2017

MULHER É ASSIM...

Mulher é assim...

Os noivos estão a ensaiar a cerimónia do casamento na igreja. O noivo chama o padre de lado e diz-lhe ao ouvido:
 - Padre, tenho aqui duas notas de 100 que lhe vou dar. Em troca, eu gostaria que o senhor modificasse um pouco o texto tradicional... Especificamente, eu gostaria que, quando o senhor fosse falar para mim, ignorasse aquela parte que diz que eu devo prometer "amar, honrar e respeitar a minha esposa, renunciar às outras mulheres e ser-lhe fiel até que a morte nos separe".
O padre pega nas duas notas sem dizer uma palavra, e o noivo vai embora todo satisfeito.
 No dia da cerimónia, o momento fatídico aproxima-se.
O padre vira-se para o noivo e diz, olhando-o bem no fundo dos olhos:
 - Promete ajoelhar-se para ela, obedecer a cada uma das suas ordens, levar-lhe o café à cama todos os dias, e jurar perante Deus e esta esposa excepcional que nunca, jamais olhará para outra mulher?
 O noivo engole em seco, fica roxo, olha à sua volta com angústia e responde com uma voz quase imperceptível:
 - Sim, juro.
 Depois, inclina-se para o padre e murmura:
- Eu pensei que tivessemos um acordo!
 O padre coloca as duas notas de 100 no bolso do noivo e diz-lhe ao ouvido:
 - Ela dobrou a sua oferta!



CAFÉ


sexta-feira, 10 de março de 2017

ACORDO ORTOGRÁFICO


> ACORDO ORTOGRÁFICO - JOSÉ MANUEL FERNANDES
> Espaireçam da austeridade.  Não deixem de ler este fabuloso texto sobre o Acordo Ortográfico. Chorar de tanto rir.
>
>  Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação,
> eliminando letras desnecessárias e
> acompanhando a forma como as pessoas realmente falam .
> Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito.
> Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a
> mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros .
> Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas .
> É um fato que não se pronunciam .
> Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se ?
> O que estão lá a fazer ?
> Aliás, o qe estão lá a fazer ?
> Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita
> já qe não existem na oralidade .
> Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes
> qe pode ter a mesma letra .
> Porqe é qe "assunção" se escreve com "ç" "ascensão" se escreve com "s" ?
> Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto,
> lhes atribuem um único nome.
> Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o "ç" .
> Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o "ç" e o substitua por um simples "s"
> o qual passaria a ter um único som .
> Como consequência, também os "ss" deixariam de ser nesesários já qe um "s" se pasará a ler sempre e apenas "s" .
> Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas,designadamente ao nível da redusão
> do número de carateres a uzar.
> Claro, "uzar", é isso mesmo, se o "s" pasar a ter sempre o som de "s" o som "z" pasará a ser sempre
> reprezentado por um "z" .
> Simples não é? se o som é "s", escreve-se sempre com s. Se o som é "z" escreve-se sempre com "z" .
> Quanto ao "c" (que se diz "cê" mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de "q") pode, com vantagem,
> ser substituído pelo "q".
> Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras.
> Nada de "k" .Ponha um q.
> Não pensem qe me esqesi do som "ch" .
> O som "ch" será reprezentado pela letra "x".
> Alguém dix "csix" para dezinar o "x"? Ninguém, pois não ?
> O "x" xama-se "xis".
> Poix é iso mexmo qe fiqa .
> Qomo podem ver, já eliminámox o "c", o "h", o "p" e o "u" inúteix, a tripla leitura da letra "s"
> e também a tripla leitura da letra "x" .
> Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea,
> maix simplex .
> Não, não leiam "simpléqs", leiam simplex .
> O som "qs" pasa a ser exqrito "qs" u qe é muito maix qonforme à leitura natural .
> No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente .
> Vejamox o qaso do som "j" .
> Umax vezex excrevemox exte som qom "j" outrax vezex qom "g"- ixtu é lójiqu?
> Para qê qomplicar ? ! ?
> Se uzarmox sempre o "j" para o som "j" não presizamox do "u" a segir à letra "g" poix exta terá, sempre,
> o som "g" e nunqa o som "j" .
> Serto ?
> Maix uma letra mud a qe eliminamox .
> É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem !
> Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se
> qom tantax qompliqasõex ?
> Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante
> se não aqompanha a evolusão natural da oralidade ?
> Outro problema é o dox asentox.
> Ox asentox só qompliqam !
> Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox .
> A qextão a qoloqar é: á alternativa ?
> Se não ouver alternativa, pasiênsia.
> É o qazo da letra "a" .
> Umax vezex lê-se "á", aberto, outrax vezex lê-se "â", fexado .
> Nada a fazer.
> Max, em outrox qazos, á alternativax .
> Vejamox o "o": umax vezex lê-se "ó", outrax lê-se "u" e outrax, lê-se "ô" .
> Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso !
> qe é qe temux o "u" ?
> Se u som "u" pasar a ser sempre reprezentado pela letra "u" fiqa tudo tão maix fásil !
> Pur seu lado, u "o" pasa a suar sempre "ó", tornandu até dexnesesáriu u asentu.
> Já nu qazu da letra "e", também pudemux fazer alguma qoiza : quandu soa "é", abertu, pudemux usar u "e" .
> U mexmu para u som "ê" .
> Max quandu u "e" se lê "i", deverá ser subxtituídu pelu "i" .
> I naqelex qazux em qe u "e" se lê "â" deve ser subxtituidu pelu "a" .
> Sempre. Simplex i sem qompliqasõex .
> Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u "til"
> subxtituindu, nus ditongux, "ão" pur "aum", "ães" - ou melhor "ãix" - pur
> "ainx" i "õix" pur "oinx" .
> Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de
> arqaíxmux.
> Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a
> simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu
> mundu .
> Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum ?...
>
> I porqe naum?...

As vigarices