domingo, 24 de junho de 2012

UM COLETE SALVA VIDA

ÀS VEZES UMA PEQUENA FRASE MOSTRA A MENTALIDADE DE QUEM A PRONUNCIA.

NUMA PRAIA PISCATÓRIA ONDE UM POLÍTICO ESTAVA DE FÉRIAS,  UM PESCADOR AMIGO ANUNCIOU QUE NAQUELA NOITE IAM PARA O MAR.
O POLÍTICO PEDIU AO AMIGO PESCADOR QUE O LEVASSE POIS GOSTARIA DE DISFRUTAR UMA TAL EXPERIÊNCIA.
O PESCADOR ANUÍU AO PEDIDO E À HORA MARCADA LÁ ESTAVAM NO CAIS PARA EMBARCAR PARA UMA EXPERIÊNCIA QUE VIRIA A SER MUITO MARCANTE.
O BARCO PARTIU PARA A FAINA E DURANTE HORAS AS COISAS CORRERAM MUITO BEM.
PORÉM EM DETERMINADA ALTURA SURGIU UMA TEMPESTADE QUE LEVOU A QUE TODOS ABANDONASSEM O BARCO. PORÉM HAVIA UM PROBLEMA FALTAVA UM COLETE SALVA-VIDAS.
ENTÃO O POLÍTICO ROGAVA JUNTO DOS PESCADORES QUE LHE CEDESSEM UM.
OS PESCADORES NEGARAM-SE A FAZÊ-LO.
ENTÃO O POLÍTICO EXCLAMOU:
DAI-ME UM COLETE POIS VÓS ESTAIS JÁ HABITUADOS A MORRER AFOGADOS!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

CALAMIDADES NO MEU PAÍS - GOA

Fernando Oliveira publicou no grupo Literatura Goesa/Goan Literature

Fernando Oliveira

 14 de Junho de 2012 5:49


Calamidades no meu país

 Meu país tem as calças mal cortadas,
 a camisa sem botões e sapatos com buracos.

 Ele precisa dum bom alfaiate, uma boa costureira
 e dum super-sapateiro.
 Para se vestir e calçar decentemente.

 Meus país tem enxaquecas e dores de barriga,
 vista curta, orelhas tapadas e cabeleira desordenada.

 Ele precisa dum curandeiro, uma boa parteira, um oculista,
 um bom ferreiro e um super-barbeiro.
 Para ficar são e apresentável.

 Meu país precisa ser governado pelas artes do seu povo.


 Fernando Oliveira publicou no grupo Literatura Goesa/Goan Literature









terça-feira, 12 de junho de 2012

MONUMENTO AOS MÁRTIRES DE NAGASAKI


A CRUCIFICAÇÃO DE SÃO GONÇALO GARCIA E SEUS COMPANHEIROS


FÉRIAS EM PORTUGAL


2 quartos máx 4 pessoa + 2 crianças, alpendre frente à piscina rodeado de jardim

Este luxuoso apartamento foi o postal de Natal da Praia del Rey em 2007.
O apartamento é no piso térreo, onde pode beber um cocktail no alpendre a ver o grande relvado que se estende até às 2 piscinas (crianças e de adulto). Este é o apartamento com mais espaço de relvado para as pessoas se deitarem e as crianças brincarem, em todo o condomínio, o que os clientes identificam como uma clara mais valia em relação às outras casas.
O apartamento é ideal para famílias, para jovens e menos jovens igualmente. O campo de golfe e a praia estão a uma curta caminhada de distância, assim como o Club-house e o Marriott Spa, e os campos de ténis. Há um kids Club para crianças e adolescentes.
Esta zona do empreendimento é recente, estando numa zona muito calma.
A TV tem cerca de 15 canais internacionais.

Informação adicional:
por noite: €70 - €125
por semana: €450 - €750
por mês: €1,750
Quartos 2
4 pessoas
1 Casa de Banho
1W/C separado

CONTATOS: 210038350; 963096041

Fotografias










segunda-feira, 11 de junho de 2012

ORIENTE E OCIDENTE NA LITERATURA GOESA

SÃO GONÇALO GARCIA DE BAÇAIM

EM FRENTE DO INATEL?

NÃO CONHEÇO OS CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DAS ZONAS CONCESSIONADAS NAS NOSSAS PRAIAS, MAS INSTALAR UMA ZONA DE CONCESSÃO BALNEAR EM FRENTE DO INATEL DE ALBUFEIRA, UTILIZANDO AS ESCADAS, PROPRIEDADE DO INATEL, ACHO UM ABUSO.
DE CERTEZA QUE NÃO VÃO FAZER O MESMO EM FRENTE DUM HOTEL, DUMA CADEIA QUALQUER.
CLASSIFICO TAL ACTO UM ABUSO, POIS HÁ ESPAÇO PARA A DIREITA E PARA A ESQUERDA.
PORQUE O NÃO FIZERAM?
A FOTO FICA MAIS ABAIXO PARA APRECIAÇÃO DE TODOS.

domingo, 10 de junho de 2012

CULTURA LUSO-GOESA

O CENTRO LINGUA PORTUGUESA "INSTITUTO CAMÕES EM GOA


Frederick Noronha
9 de Junho de 2012 11:18

MA Portuguese, Goa University

 Received via Prof Delfin of Goa University and CLPIC... see attachment pls
 --
 Delfim Correia da Silva
 Director
 Centro de Língua Portuguesa/Instituto Camões
 Agva House, 9/32 Dr.Dada Vaidya Road
 Panaji 403 001
 Goa - India
 0091 832 6647737
 0091 832 2422237


Depart Profile 2011 final version.pdf

BIOGRAFIA DO PADRE JOSÉ VAZ

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No tricentenário da morte do beato português Padre José Vaz (1651/1711)


Domingos José
Soares Rebelo
Falecido aos 16-01-1711, Pe. José Vaz teve a graça de ser beatificado pelo Papa João Paulo II numa cerimónia solene efectuada em Colombo, capital do antigo Ceilão (ora Sri Lanka), aos 20-01-1995, pondo fim ao Processo de Beatificação iniciado no século XVIII pelo Bispo de Cochim e anulado por deficiências processuais.

Com o Curso Teológico do Seminário de Rachol, ordenado padre (1676), no ano seguinte, ele deixou um Carta onde se confessava ser «Escravo de Maria». Designado missionário do Padroado Português empenhou-se seriamente na reconstituição das missões em Mangalore e no Canará, criando novas missões, fundando igrejas e capelas, asilos e hospícios, e até escolas rudimentares para os cristãos da região. O Bispo de Cochim nomeou-o Vigário-Geral do Canará.

Com a invasão e a ocupação da Ilha de Ceilão pela Holanda, os cristãos feitos pelos missionários do Padroado, foram fortemente perseguidos pelos novos reinantes da seita Calvinista, que tentaram extirpar a Fé Católica e expulsaram todos missionários do Padroado. Quem fosse apanhado a entrar no Ceilão com o intuito de pregar o catolicismo incorria a pena de prisão, com chicotadas e com privação de alimentos, até mesmo, com a sua condenação à morte por enforcamento.

Padre José Vaz segredou ao Cabido da Sé de Goa sua intenção de ir socorrer os cristãos católicos da grande Ilha de Taprobana arrostando o perigo de pesado encarceramento e posto a ferros, ou até de morte. Em vão o citado Cabido tentou dissuadir Pe. José Vaz dos seus intuitos.

Abandonando as missões do Padroado na Índia, Pe. José Vaz regressou à Goa e ali fundou uma pequena comunidade religiosa de jovens padres goeses. No ano seguinte (1685) criou a Congregação dos Oratorianos de Goa, com forte apoio da Ordem de São Filipe Neri, de Roma. Em 1686 secretamente abandonou Goa para penetrar no Ceilão sob o disfarce dum carregador (coolie) tamil (indiano). Acompanhado do seu fiel criado da estirpe de faraz, baptizado e bem instruído na doutrina cristã.

Desde o amanhecer até ao pôr-do-sol, ele trabalhou de tronco nu com apenas uma tanga a cobrir as partes pudendas, levando chicotadas dos agentes policiais calvinistas por qualquer descuido involuntário. De noite, Pe. José Vaz entrava nos lares católicos animando-os a manterem-se fiéis à Fé que lhes ministraram os missionários portugueses. Baptizava, ouvia de confissão, distribuía a comunhão e praticava outras funções sacerdotais e pastorais desprezando a eventualidade de ser denunciado aos novos governantes que lhe dariam a morte.

De Jafna ele passou a Colombo, onde reinava o Rei Budista Vimaladharma Surya II. Mal chegado à Kandy (Cândia) alguns esbirros meteram-no a ferros, todo agrilhoado de pés às mãos e metido em prisão. Grassava na região uma grande seca numa estiagem que matava as pessoas e os animais. Pe. José Vaz foi intimado a pedir chuva ao seu Deus e ele fez o Santo Sacrifício da Missa, que provocou fortíssima chuvada e tudo molhou menos o altar e suas imediações. Face a este milagre, o Rei Budista ordenou sua imediata libertação com a graça de poder pregar a Fé Cristã em todo o seu reino.

Pe. José Vaz recebeu, em 1697, três Oratorianos goeses que muito o ajudaram na sua missão. Ele e os três missionários goeses muito se empenharam no combate à varíola epidémica, cuidando dos vivos e enterrando os mortos. Diz-se que o Pe. José Vaz labutou uns 23 anos na evangelização do Ceilão e do Canará sendo reputado como o Apóstolo do Canará e do Ceilão. Vozes eclesiásticas do Alto Clero consideraram-no como o 2º Xavier.

Foi seu companheiro nas missões do Padroado, em Baçaim, o Pe. José Manuel de Miranda (de Margão), tio-avô do Pe. António João de Miranda (1804/91), grande Apóstolo de Caridade e fundador do “Hospital do Hospício” e do “Albergue”, de Margão. Foi seu conterrâneo de Benaulim, o grande teólogo dominicano Frei Manuel de Santo António (aliás Manuel Gomes), Bispo de Malaca, sagrado em Macau, por Decreto do Papa Clemente XI de 1701, que faleceu em 1729 quase octogenário e do qual se julga que era oriundo da família Gomes-Cotêto, de Benaulim e de Vernã.

Para fortalecer o grau de virtudes que exornavam a sua figura de missionário, o Pe. José Vaz recusou aceitar o Bispado que Roma lhe oferecera, por um acto de grande humildade.

Alcobaça, 20.11.2011
Domingos José Soares Rebelo
COM A DEVIDA VÉNIA DO AUTOR

VENERÁVEL JOSÉ VAZ