segunda-feira, 27 de maio de 2013

MIA COUTO

Mia Couto foi contemplado com o prémio Camões. Parabéns!




CTT VÃO LANÇAR BICICLETAS NA DISTRIBUIÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA













Será que vão comprar as bicicletas ao estrangeiro?
A nossa indústria precisa de ajuda.
Assim como os carros do Estado deveriam ser todos das marcas montadas em Portugal.
Temos tido cada gestor swapes, que não me admiro que arranjem alguma desculpa para as comprar lá fora.
Espero para ver.

COITADOS DOS PROFESSORES

ESPECIALMENTE PARA QUEM É PROFESSOR….
 
 
 
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor.
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta à escola, é um "Adesivo".
Precisa faltar, é um "turista".
Conversa com os outros professores, está "malhando" nos alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não se sabe impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as hipóteses do aluno.
Escreve pouco, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala correctamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é parvo.
O aluno é retido, é perseguição.
O aluno é aprovado, deitou "água-benta".
 
É! O professor está sempre errado, mas se conseguiu ler até aqui, agradeça-lhe a ele.
 
 
  
 
 

domingo, 26 de maio de 2013

A Xana junto da estátua do senador romano no Museu da Batalha


DESDE O 25 DE ABRIL

Aula de Direito

Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.

Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém falou nada.

- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Seguíamos assustados, porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém... respondam a esta pergunta: - agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito?
Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos.
Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

"O PREÇO A PAGAR PELA TUA NÃO PARTICIPAÇÃO NA POLÍTICA É SERES GOVERNADO POR QUEM É INFERIOR".- PLATÃO (C. 428 - 347 A.C.)
 

MADE IN PORTUGAL EM 2006


SUBVENÇÕES VITALÍCIAS

 

Pensões dos políticos custam 80 milhões de euros em 10

anos

por Rui Pedro Antunes


Último relatório da CGA mostra que Estado gastou mais 3,5 milhões de euros com 383 deputados do que com os 22 311 pensionistas que ganham até 217 euros. Gastos com este "privilégio" têm aumentado todos os anos. Em 2011, regista-se valor mais elevado de sempre com este tipo de reformas: 9,1 milhões de euros.
Enquanto um funcionário público trabalha em média 30 anos para ter acesso à reforma, os políticos que até 2005 estiveram oito ou doze anos no cargo ganharam  direito a uma pensão para toda a vida. São precisamente essas subvenções vitalícias que vão  custar quase 80 milhões de euros numa década, contando já com o valor recorde de 9,1 milhões de euros que sairão este ano dos cofres do Estado. Apesar de este regime ter sido revogado há seis anos, o número não pára de aumentar e relativamente a 2010 os gastos com este tipo de pensões vai subir 4,2%.
Na última década, a despesa subiu todos anos, gastando-se já mais 33% com pensões vitalícias do que há dez anos. A tendência é para que o número continue a disparar, pois os políticos que em 2005 já tinham conquistado o direito de beneficiar de tal regime (ou seja, já exerciam funções há doze anos ou mais) podem ainda solicitar este "privilégio". Ainda no último mês, o deputado e dirigente do PS José Lello viu ser-lhe atribuída uma pensão na ordem dos 2 234 euros por mês.
No rol de políticos que podem usufruir de pensões vitalícias estão não só deputados, mas também os chamados "dinossauros autárquicos". Quando as subvenções acabaram, havia mais de 117 presidentes de câmara com direito a esta subvenção, sendo que muitos ainda não a pediram.
A curva crescente dos beneficiários deste regime é comprovada pelos números: em 2002 eram 315 e agora rondam os 400 (397, em 2010).
Fazendo as contas, constata-se que o custo com as pensões dos políticos é superior ao total dos beneficiários das pensões mínimas. Em 2009, com as reformas de 383 deputados foram gastos mais 3,5 milhões de euros (um total de 8,5 milhões de euros) do que com os 22 311 pensionistas que ocupavam o então escalão mais baixo de reforma (até 227, 39 euros). Os dados constam do último relatório da Caixa Geral de Aposentações, aprovado em Maio de 2010.
A lista de pensões vitalícias inclui personalidades como o presidente do PS, Almeida Santos, e os ex-presidentes do PSD Manuela Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes. Os candidatos presidenciais Cavaco Silva e Manuel Alegre também constam da lista, embora o actual Presidente tenha abdicado de receber a subvenção enquanto ocupa o cargo máximo da Nação.
Mais do que as subvenções vitalícias (cuja média da subvenção anda entre os dois mil e os três mil euros) são outros cargos públicos que fazem, por exemplo, alguns ex-ministros surgirem no topo das maiores reformas. O ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga recebe da CGA 9693 euros mensais por ter sido professor universitário, mais do que as também generosas subvenções do ex-ministro da Saúde de José Sócrates, Correia de Campos (5524 euros), e de Luís Filipe Pereira (5 663 euros), que comandou a pasta da Saúde nos executivos de  Durão Barroso e Santana Lopes. Também do Governo Santana foi Daniel Sanches que se reformou da Procuradoria-Geral da República com uma pensão mensal de 7316 euros.
Muitas vezes as reformas dos políticos apresentam valores mais elevados, pois estes acumulam as subvenções vitalícias com outras pensões que recebem de organismos públicos e privados.
As subvenções vitalícias foram estabelecidas por uma lei de 1985, que permitia aos deputados com oito anos de serviço político obterem uma subvenção mensal para toda a vida. Mais tarde, em 1995, o tempo foi aumentado para 12 anos. De qualquer forma, tanto o primeiro-ministro, José Sócrates como o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, têm direito a este privilégio. O socialista nunca a pediu e o social-democrata disse mesmo publicamente que recusava a subvenção. Ou seja: nunca a irá solicitar.
Em Outubro de 2005, a lei foi definitivamente revogada, embora tenha ficado salvaguardado que - os que até ali tinham direito à subvenção - ainda a podem solicitar. Daí que os encargos do Estado com este tipo de reformas não pare de aumentar de ano para ano, não se sabendo ao certo em que valor irá parar.


 

 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

OS APOSENTADOS

O Bando de reformados governa o País !!!   eduEmoji





«O destino do país está na mão de aposentados. O presidente Cavaco Silva, a primeira figura do Estado, é reformado. A segunda personalidade na hierarquia protocolar, Assunção Esteves, é igualmente pensionista. Também nos governos nacional e regionais há ministros que recebem pensão de reforma, como Miguel Relvas ou até Alberto João Jardim. No Parlamento, há dezenas de deputados nesta situação. Mas... também muitas câmaras são presididas por reformados, do Minho, ao Algarve, de Júlia Paula, em Caminha, a Macário Correia, em Faro.
É imensa a lista de políticos no activo que têm direito a uma pensão. Justificam este opulento rendimento com o facto de terem prestado serviço público ao longo de doze anos ou, em alguns casos, apenas oito. Esta explicação não convence, até porque uma parte significativa deste bando de reformados não só não prestou qualquer relevante serviço à nação como ainda utilizou os cargos públicos para criar uma rede clientelar em benefício próprio. Foi graças a esta teia que muitos enriqueceram e acederam a funções para que nunca estiveram curricularmente habilitados. A manutenção até hoje destes privilégios e prebendas é inaceitável, em particular nos tempos de crise que atravessamos. Sendo certo que a responsabilidade por este anacronismo não é de nenhum destes políticos e ex-políticos em particular - também é verdade que todos têm uma culpa partilhada por não revogarem este sistema absurdo que atribui tenças milionárias à classe que mais vem destruindo o país. Urge substituir este modelo pelo único sistema admissível que é o de que os titulares de cargos públicos, quando os abandonam, sejam indemnizados exactamente nos mesmos termos que qualquer outro trabalhador.
E que passem a reformar-se, como todos os restantes cidadãos, quando a carreira ou a idade o permita. É claro que dirigentes habituados a acumular reformas de luxo com bons salários jamais compreenderão os problemas dos que têm de viver com salários de miséria; ou sequer entenderão as dificuldades dos que sobrevivem apenas com pensões de valor ridículo. Não serão certamente estes reformados de luxo que conseguirão proceder às reformas estruturais de que Portugal tanto está a precisar.»

Paulo Morais, Professor Universitário

 

terça-feira, 21 de maio de 2013

QUEM VAI PAGAR A NOSSAS REFORMAS?

Económico, 16/05/13 
Pedro Sousa Carvalho 
 
A segurança social não tem dinheiro para pagar as pensões. Mesmo com a reforma de Vieira da Silva, que ajusta a idade de aposentação à esperança média de vida, o sistema continua a não ter fundos suficientes para pagar aos actuais pensionistas.
A segurança social não tem dinheiro para pagar as pensões. Mesmo com a reforma de Vieira da Silva, que ajusta a idade de aposentação à esperança média de vida, o sistema continua a não ter fundos suficientes para pagar aos actuais pensionistas. A culpa, dizem, é porque vivemos cada vez mais anos e nascem cada vez menos crianças, o que faz com que sejam cada vez menos os trabalhadores no activo a contribuir para cada vez mais reformados. Na actual conjuntura, é justo dizê-lo, o desemprego também ajuda a desequilibrar o sistema, já que são menos os trabalhadores a descontar. E mais dinheiro é exigido à Segurança Social que, além das pensões, tem mais encargos com as prestações sociais.

Mas esta explicação está longe de contar a história toda. A falência do actual modelo é muito por culpa dos sucessivos governos que, ao longo dos anos, foram despejando para a Caixa Geral de Aposentações os fundos de pensões de empresas públicas e da banca. O esquema é conhecido e já é usado desde 1996 quando Sousa Franco passou o fundo de pensões do BNU para o Estado. A ideia é sempre a mesma: as empresas entregam ao Estado os activos dos seus fundos de pensões (obrigações, acções e ‘cash') e o Estado usa esse dinheiro para pagar dívidas no curto prazo e para baixar artificialmente o valor do défice. Em contrapartida, a CGA fica responsável pelo pagamento, durante décadas, das reformas desses trabalhadores.

Vítor Gaspar também usou este esquema em 2011, quando transferiu 5,993 mil milhões das pensões dos bancários para a Segurança Social. O Governo usou uma grande parte do dinheiro para pagar dívida das empresas públicas, das autarquias e dos hospitais públicos. Mas assumiu a obrigação de pagar a 27 mil pensionistas, durante os próximos dez a 12 anos, qualquer coisa como 500 milhões por ano. Por isso é que este ano introduziu a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (que vai render 420 milhões) e, por isso, é que no próximo ano quer substituir a CES pela polémica Contribuição de Sustentabilidade (que também vai render 436 milhões ao ano).

No ano anterior, Teixeira dos Santos também já tinha transferido quase dois mil milhões do fundo de pensões da PT para baixar o défice e pagar a compra de dois submarinos. Na altura, a UTAO alertava não só para assunção de um nível de despesa pública com pensões permanentemente mais elevado no futuro, como para a transferência do risco do acréscimo das responsabilidades com essas pensões resultante, por exemplo, de aumentos na esperança média de vida dos beneficiários, de uma empresa privada para o Estado.

Além da banca e da PT, vários outros fundos foram transferidos para a CGA no passado: CTT, RDP, CGD, ANA, NAV, INCM. Resultado desta política: segundo um relatório do Tribunal de Contas do ano passado, o fundo dos CTT já se esgotou, o da CGD vale metade do que valia em 2004 e o da PT desvalorizou 12% logo no primeiro ano sob gestão do Estado.

Há um exercício relativamente fácil de se fazer. Se considerarmos os 67 mil pensionistas que passaram para o Estado vindos da banca e das empresas, e considerando que cada um terá uma reforma ligeiramente superior a mil euros, estamos a falar de um encargo adicional de cerca de mil milhões de euros por ano. É sensivelmente o mesmo valor que o Governo quer ir buscar com as três novas medidas anunciadas por Passos Coelho para reformar o sistema de pensões: a convergência, a nova taxa sobre as pensões e o aumento da idade de reforma para os 66 anos.

Se continuarmos a torrar o dinheiro dos pensionistas a pagar dívidas e a comprar submarinos, não há sistema de Previdência que aguente. E não me venham dizer que a culpa é das crianças que não nascem, dos reformados que não morrem e dos desempregados que não têm trabalho.
 




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PAGAR O QUE SE DEVE É UMA OBRIGAÇÃO


Assunto: ALGUÉM SABIA DISTO? ENTÃO LEIAM, P.F.


            Alemanha deve 2,3 bilhões de Euros a Portugal por indenizações da 1ª guerra mundial


            Não é só a Grécia que tem dinheiro a receber da Alemanha por indemnizações da II Guerra Mundial.

            Portugal também é credor da Alemanha por compensações financeiras da I Guerra.

            O historiador Filipe Ribeiro de Meneses recorda que o Tratado de Versalhes fixou em cerca de mil milhões de marcos-ouro o valor a pagar pela Alemanha a Portugal.
            Porém, “pouco deste dinheiro entrou nos cofres do Estado devido às sucessivas revisões da dívida alemã” adianta o historiador.

            Este valor de mil milhões de marcos-ouro corresponderá hoje a cerca de 2,3 mil milhões de euros, o equivalente a 1,8 do PIB português (números apurados pelo jornalista do Expresso João Silvestre).

            Dava para cobrir o valor do chumbo do Tribunal Constitucional às normas constitucionais do OE 2013 e ainda sobravam mil milhões de euros.

            Mais um factor que a Alemanha terá que ponderar quando chegar a altura de o nosso país renegociar o actual pacote de resgate financeiro.


            Paulo Gaião – Expresso

segunda-feira, 20 de maio de 2013

AFINAL O NOSSO DINHEIRO VAI-SE ASSIM SUMINDO?

Banif paga prémio milionário a gestora

Com o banco intervencionado, a administradora Conceição Leal ganha 982,3 mil euros, mais do que qualquer outro banqueiro em Portugal.
Anabela Campos e Isabel Vicente

Banif paga prémio milionário a gestora
O Banif está de saída do mercado brasileiro, onde tem uma operação muito pequena. Isto não impediu a atribuição de um prémio de gestão de 533,7 mil euros à administradora do Banif Banco de Investimento Brasil, a que se junta um salário de ¤448,6 mil.
Conceição Leal recebeu o triplo do que ganhou o presidente do banco Jorge Tomé, e foi o gestor bancário mais bem pago em Portugal. Em 2012, o Estado passou a deter 99,2% do banco.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/banif-paga-premio-milionario-a-gestora=f807678#ixzz2Trdze9em

domingo, 19 de maio de 2013

A REViRAVOLTA

o cheira mal........Apenas um comentário, mas interessante.....


Fio de Prumo
Reviravolta
Portugueses estão reféns de governo incompetente e não depositam qualquer esperança na oposição
Por:Paulo Morais, Professor Universitário
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COMENTÁRIO MAIS VOTADO


A governação de Passos Coelho falhou em toda a linha. Este já só se aguenta no poder porque não há à vista qualquer alternativa credível.
A equipa de Coelho, Portas e Gaspar, não só não conseguiu tirar o país do beco para onde Sócrates nos tinha atirado, como ainda piorou a situação.
As finanças públicas estão num caos. Há milhares de empresas a fechar, o desemprego é galopante. Os mais pobres passam fome, a classe média extingue-se. A coligação PSD-CDS não reduziu a despesa com as estruturas inúteis do estado. Não se baixaram sequer as rendas das parcerias, como preconizava o memorando com a troika.
Caminhamos para o abismo e o maior drama é que nem sequer há alternativa eleitoral. O PS é inconsistente. Seguro é feito da mesma massa de Passos e Relvas. Vindo das juventudes partidárias, não tem mundividência nem currículo. Não se lhe conhece uma ideia. Apenas se sabe que domina bem o aparelho socialista. Seguro é, afinal, um clone de Passos.
Restaria, como opção, a hipótese de um governo de iniciativa presidencial, apadrinhado por Cavaco Silva. Mas quais seriam as políticas desse seu executivo? Provavelmente, apenas fazer chegar à governação a ala cavaquista do PSD, constituída por gente habituada a bons empregos do estado, negócios fáceis e privilégios; e que está ávida de poder.
E quem seria o preferido de Cavaco para primeiro-ministro? Talvez Rui Rio ou Guilherme de Oliveira Martins.
Mas das escolhas de Cavaco há que temer. Recorde-se que foi o atual presidente que, enquanto líder do PSD, nomeou para secretário-geral Dias Loureiro, um dos principais responsáveis pela maior burla financeira do regime, o BPN. Como primeiro-ministro, designou como líder parlamentar um atual presidiário, Duarte Lima. E já recentemente, para liderar o grupo de sua iniciativa "EPIS - empresários pela inclusão social", escolheu João Rendeiro, o responsável pela fraude do BPP. Não se pode pois confiar em quem erra tão clamorosamente em nomeações de tamanha importância.
Os portugueses estão em fim de linha, reféns de um governo incompetente, e não depositam qualquer esperança na oposição. Sabem que o Presidente é desastrado. Só com novos protagonistas poderemos sair deste atoleiro. O regime precisa de uma reviravolta.
 
 
 

 
 
 
 
 
 










--
LUIS COSTA



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AUTO ESTIMA

A AUTO-ESTIMA  
é o que há de mais divino no ser humano.
Pois, quando nada lhe resta, resta-lhe a si mesmo.

domingo, 12 de maio de 2013

CORTAR SIM, MAS ONDE SE DEVE CORTAR

O governo prepara-se para cortar nos reformados da função pública mas esquece-se:

1º Enquanto as empresas descontaram 21,5% dos salários, o estado limitava-se a tapar os buracos que iam aparecendo;

2º As empresas, uma grande maioria, não descontou sobre a totalidade do que recebia;

3º Para haver equidade o topo do estado deve deixar a vida de luxo que leva, os carros, os telemóveis só para meia dúzia de membros  do estado.

4 A assembleia de república deve reduzir-se a metade porque para fazer leis, que tanto dão para um lado como para o outro, até meia dúzia de gatos pingados fazem serviço.

5-Para haver justiça nas reformas deve ser feita uma indexação com os descontos efectuados e os anos de serviço- Só assim haverá justiça social, porque há muito boa gente a receber reformas para as quais não descontou, A COMEÇAR COM AS BENESSES DOS POLÍTICOS.
                                     

domingo, 5 de maio de 2013

SWAPs

Julgava que o meu país tinha normas pelas quais se regiam todos os dirigentes, mas afinal as swaps vieram provar-me que isto é um pais sem leis dignas de tal nome, nem moral.
Vejam-se as dificuldades em aprovar uma lei contra o enriquecimento ilícito.
A quem interessa este estado de vazio legislativo em relação a esta rebaldaria de comportamentos indignos.
Quem autorizou os gestores a assinarem as SWAPs? Onde estava o Banco de PortugalEntão não há responsáveis neste país?
O Tribunal de Contas tem ou não poder sobre a máquina do Estado? Ou é um verbo de encher!
Já cativaram os bens desses gestores?
Que tristeza meus senhores?
Demita-se sim a Assembleia da República.