Boa tarde,
O acontecimento noticioso nacional desta terça-feira foi a reunião do Infarmed, no qual foram ouvidos mais uma vez os especialistas em epidemias, vírus e outras áreas. E dela ressaltaram sobretudo duas coisas: o confinamento está para durar (ministra Marta Temido admite-o até meados de março) e o reputado epidemiologista Manuel Carmo Gomes, que tem sido muito crítico da abordagem do Governo à pandemia, deixa de participar neste tipo de reuniões, por estar em muitas frentes do combate à covid-19.
Depois da reunião do Infarmed, o Presidente da República começou a ouvir os partidos sobre o prolongamento do Estado de Emergência. Pode rever a par e passo o que se passou e acompanhar o que está ainda a passar-se indo AQUI. E, mais tarde, terá também novos textos sobre o assunto nesta página de exclusivos.
Uma página na qual destaco, ao fim da tarde desta terça-feira, artigos como:
Este: Portugal tem desde este domingo mais uma vacina – a terceira, da AstraZeneca, depois das da Pfizer e da Moderna – contra a covid-19, que tem dado que falar sobretudo por causa de uma dúvida: pode e/ou deve ser administrada a pessoas com mais de 65 anos?
Mais este: Donald Trump já se foi da presidência dos EUA, mas voltou esta terça-feira à ribalta política: começou a ser julgado pelo seu papel na invasão do Capitólio, no dia 6 de janeiro. Será o quinto processo de impugnação da História dos Estados Unidos da América. Mas será, ao contrário dos anteriores, vai ter algum resultado?
Ainda este: com a pandemia, os bancos concederam algumas moratórias nos pagamentos de empréstimos, umas que terminam no próximo mês, outras em setembro. Estendê-las ainda mais? Talvez…
Estoutro: como Portugal fintou a Grande Depressão, mas não escapou a outras crises (e foram nove desde 1866). Tem AQUI a história toda.
Também este: como Portugal está presente na força da ONU na República Centro-Africana. São 243 militares e mais um. Este “mais um” é o major-general Paulo Maia Pereira, que tomou posse esta segunda-feira como segundo comandante da força militar das Nações Unidas naquele país africano.
E estes dois: sobre a reestruturação da TAP, os acordos entre a administração e os sindicatos só valem depois de serem publicados no Boletim de Trabalho e Emprego, o que pode demorar cerca de um mês – e, até lá, ainda muita coisa pode mudar. E tem ideia de quão gigantesca é a equipa que está a assessorar a empresa e o Governo no plano de reestruturação?
Além de mais três artigos de opinião. Daniel Oliveira discorre sobre fantasias presidencialistas, Henrique Raposo pergunta se já se pode falar da violência da extrema-esquerda ou ainda é proibido e Francisco Louçã condena algumas bujardas recentes com finas flores do entulho de permeio.
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