sábado, 3 de outubro de 2015

HÁ DINHEIRO PARA ISTO MAS OS BURACOS EM LISBOA...

 António Costa aprovou 3 milhões para nova mesquita que OS Muçulmanos querem construir na Mouraria
 
Lisboa prepara-se para a construção do segundo espaço de culto islâmico, este no centro DA cidade.
A sul do Tejo e no Porto também se sonha com um edifício próprio. Falta um terreno.
O projeto está feito, o espaço adjudicado, falta libertar OS terrenos e demolir OS prédios para que nasça a Praça DA Mouraria, entre as ruas DA Palma e do Bem Formoso.
"Pode dizer-se que a rua é nossa", diz o presidente DA Comunidade Islâmica do Bangladesh e vice-presidente DA Associação Europeia do Bangladesh. Isto porque porta sim, porta sim há uma loja de imigrantes originários DA Ásia: telecomunicações, mercearias, talhos, restaurantes, roupas, souvenirs, artigos orientais, jornais e revistas.
"A Mesquita Central FICA na Praça de Espanha e estamos no Martim Moniz. É muito longe, tem de se ter o passe. Aqui há muitos muçulmanos, vivemos aqui e trabalhamos aqui. Fazemos cinco orações diárias, não dá para ir à Praça de Espanha." Razões de Mohd Mohabub, 44 anos, comerciante (roupa e souvenirs) e que chegou a Portugal há dois anos.
As novas comunidades de imigrantes alteraram a sociologia dos muçulmanos residentes em Portugal, estimados em 50 mil e que já foram entre 60 e 70 mil. Mas continuam em maioria OS originários de Moçambique e DA Guiné-Bissau, quem tem dinamizado a religião em Portugal. E com o apoio financeiro dos governos e empresários países árabes mais ricos.
E em Palmela há uma escola que forma imãs. DN
 
Câmara dá três milhões. Um projecto DA Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovado em 2012 e que, segundo fonte oficial DA autarquia, deverá avançar em breve.
 
E ao Fórum Cidadania LX, que questionou recentemente a CML em relação ao assunto, pouco mais foi adiantado. Os responsáveis do movimento alegam que a «anunciada demolição de uma série de edifícios existentes na Rua DA Palma, para subsequente substituição dos mesmos por uma malha Urbana de traço moderno», é «em tudo alheia ao traçado e às características DA Mouraria» e questionam a CML sobre «a origem dos três milhões de euros anunciados como financiamento, via orçamento municipal, previsto para a empreitada de demolição e de construção nova». Ao mesmo tempo, o Fórum Cidadania LX interroga a autarquia sobre o motivo de a empreitada «não se fazer antes por via DA demolição dos aberrantes centros comerciais existentes no Martim Moniz ou, de construção no próprio Martim Moniz, se assim fosse entendido no quadro de um concurso público». Outras das possibilidades avançadas pelo Fórum - e subscritas pela Junta de Freguesia DA zona e pela Assembleia Municipal de Lisboa - é a aplicação do «montante indicado na continuação e conclusão do excelente trabalho de reabilitação desenvolvido pela CML na Mouraria».
 
'Libertação do terreno em curso'
Ao SOL, fonte oficial do gabinete do vereador Manuel Salgado garantiu que «está em curso o processo de libertação do terreno para Dar início à concretização do projecto».
«No quadro DA intervenção de requalificação do espaço público DA Mouraria, foi identificada a necessidade de uma maior acessibilidade viária e pedonal DA Rua do Benformoso, não só física mas também visual. Para a sua viabilização foi perspectivada a criação de uma praça, entre a Rua do Benformoso e a Rua DA Palma - a Praça DA Mouraria», explica a mesma fonte. E concretiza: «O projecto DA Praça DA Mouraria prevê a criação de um espaço público e a construção de três blocos para instalação de actividades que permitam a sua fruição pública, com funções polivalentes, e a transferência de um espaço de culto - mesquita -já existente na Mouraria». Trata-se, acrescenta o gabinete de Manuel Salgado, «do realojamento de um equipamento já existente, onde se acrescentam outras valências importantes para a respectiva integração social desta comunidade, numa zona cuja história remete para a manutenção DA presença islâmica na cidade após a reconquista cristã».
Para construir a nova mesquita - numa altura em que Lisboa é apontada como exemplo pela tolerância religiosa - foi celebrado um protocolo entre o município e o Centro Islâmico do Bangladesh- Mesquita Baitul Mukarram, a 31 de Janeiro de 2013, para acordo dos termos em que será instalada. O estudo prévio de arquitectura DA Praça DA Mouraria, DA autoria DA arquitecta Inês Lobo, foi aprovado por unanimidade em reunião de Câmara de 25 de Janeiro de 2012.
Fonte: Público, de 20-02-2015
 
Mas a Câmara de António Costa não FICA por aqui a distribuir o dinheiro do povo
A Câmara de Lisboa decidiu atribuir 150 mil euros à Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva (FRESS), instituição cultural cujo “modelo de funcionamento” e “sustentabilidade” ficaram em causa com a queda daquele que era o seu “principal mecenas”, o Grupo Espírito Santo (GES).
A proposta, assinada pelo presidente do município, Fernando Medina, foi aprovada na reunião camarária DA passada semana, com a abstenção do PCP e OS votos favoráveis dos restantes partidos. Nenhum dos vereadores presentes se pronunciou sobre o documento, que prevê a celebração de um protocolo com aquela instituição e a transferência do montante já referido “com vista ao desenvolvimento das suas actividades em 2015”.
E claro não podiam faltar uns milhões para a Fundação de Mário Soares-
 
Nos países nórdicos onde a corrupção é um fenómeno quase extinto, as igrejas fecham, o estado é separado da igreja, as mesquitas são proibidas, já que os grupos étnicos que as exigem, também proíbem igrejas Católicas nos seus países. Mas nos países corruptos e atrasados, onde o 60% dos eleitores não votam ou votam nulo e branco, deixam os políticos governar sem censura nem moderação, sem vigilância, é este o resultado.
 
 
 
 


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