sexta-feira, 30 de abril de 2021

OS LOUCOS CONDUZEM OS CEGOS

 

Quando os loucos guiam os cegos.

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 10/01/2016 08:21
Quando os loucos guiam os cegos.

Shakespeare e Miguel de Cervantes, talvez os dois maiores gênios da literatura, guardavam 17 anos de diferença em suas vidas. Shakespeare nasceu em 1564, Cervantes em 1547. Mas uma primeira coincidência salta aos olhos: ambos faleceram em 22 de abril de 1616. Há 400 anos, o mundo despediu-se de dois gênios notáveis. Talvez festas alusivas à data sejam realizadas. Mas há outra coincidência, maior e mais importante, no trabalho dos dois potentados. Eles aprofundaram, foram longe para entender o mundo que os rodeava e, nessa procura, encontraram a loucura. É possível considerar que eles inauguraram o entendimento da alma da humanidade. Algumas vezes uma alma mergulhada nas trevas da loucura. Em D.Quixote, a loucura se mostra através de personagens delirantes. Na obra de Shakespeare, a loucura aparece em várias peças. Ao se completarem 400 anos da morte de Cervantes e Shakespeare, o tema do embaralhamento entre sanidade e loucura continua atual. Especialmente para a política em Campo Grande que apresenta candidatos como Bernal e Zeca do PT. Como diz um personagem de "Rei Lear", que também alerta com a piração: "É o mal dos tempos, quando os loucos guiam os cegos".

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