sexta-feira, 9 de abril de 2021

ODIO RACIAL

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18 de junho 2020

Ódio racial

Quem escolhe Portugal como seu lar de destino é que tem de ser tolerante,

não nós, os portugueses, que os acolhemos como um igual. Têm de nos

tolerar, com as nossas virtudes e defeitos, abraçando a nossa maneira de

ser e a nossa forma de estar no mundo.

 Opinião

Em Agosto de 2017, num post publicado na sua página de uma rede social,

um africano aqui radicado escrevia que “erguer uma estátua ao Padre

António Vieira com índios nus, para além de um patético saudosismo

colonial, é uma inaceitável ofensa”.

A criatura, já celebrizada pelos seus constantes incitamentos ao ódio racial,

insurgia-se contra a inauguração da estátua de homenagem a um dos

maiores portugueses da nossa História, destilando ódio contra os seus

promotores.

Nascido senegalês, em Portugal encontrou um porto de abrigo,

especializando-se, a partir de então, a vomitar ódio contra os portugueses,

que lhe concederam cidadania portuguesa, encontrando nos bloquistas da

esquerda de caviar o necessário suporte para a sua cruzada contra quem

lhe estendeu a mão num momento de aperto.

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Passados três anos, o ódio racial direccionado para quem mais se bateu,

no seu tempo, pelo fim das injustiças decorrentes da côr da pele, teve os

seus efeitos, com a vandalização da estátua do Padre António Vieira.

É recorrente passar-se a mensagem de que temos que ser tolerantes para

aqueles que são acolhidos em Portugal, justificando-se com a ideia de que

aqui receberam a protecção que lhes faltou nos países de origem.

Nada mais errado! Para esses, temos a obrigação de lhes permitir tolerância

zero!

Não podemos, nem devemos, ser com eles tolerantes. Bem pelo contrário,

temos, sim, que ser exigentes!

Exigir que respeitem a Nação que os recebeu de braços abertos, honrando

os nossos antepassados que, ao longo dos tempos, nos têm fortalecido o

orgulho nacional.

Exigir que respeitem a nossa História, não se atrevendo a procurar

reescrever as suas páginas à luz de convicções que pretendam importar.

Exigir que respeitem a nossa cultura, não questionando os valores

ancestrais que estão na base da civilização ocidental, com a qual

crescemos.

Exigir que respeitem as nossas tradições e costumes, não as violando nem

pondo em causa o seu continuado uso.

Exigir que respeitem a nossa religião, não incitando à desobediência aos

valores e princípios com que por ela fomos formados.

Exigir que respeitem a nossa língua, exprimindo-se nela, condição

obrigatória para aqueles que reclamaram a nacionalidade portuguesa.

Quem escolhe Portugal como seu lar de destino é que tem de ser tolerante,

não nós, os portugueses, que os acolhemos como um igual. Têm de nos

tolerar, com as nossas virtudes e defeitos, abraçando a nossa maneira de

ser e a nossa forma de estar no mundo.

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Não podemos permitir que, a coberto de uma suposta defesa da igualdade

racial, nos venham insultar, na nossa própria casa, acusando-nos a nós, os

portugueses que nasceram brancos, de sermos todos racistas, conforme

vociferou recentemente, durante um comício, a deputada que já não

representa nenhuma estrutura partidária.

O ódio racial, protagonizado por alguns incendiários que aproveitaram as

fragilidades da lei da nacionalidade, aqui vigente, para obterem o estatuto

de portugueses, tem-se espalhado no seio da sociedade, causando divisões

internas cujas feridas poderão nunca mais sarar.

É chegada a hora de se erradicar do solo português, em definitivo, esta

pandemia, adoptando-se as medidas necessárias para a completa

preservação do nosso património, repondo-se, com o recurso a acções

drásticas, caso estas se revelem imprescindíveis, a ordem pública que nos

últimos tempos tem sido seriamente ameaçada, sobretudo por parte de

apátridas e de falsos portugueses que aqui se movem impunemente.

Ao Estado, ao invés de se envolver em constantes campanhas publicitárias

de promoção da classe política que nos desgraça, campanha essa que

ontem atingiu o seu apogeu com o deplorável e ridículo tributo prestado

pelos principais dignitários cá do burgo pela escolha de Lisboa para receber

meia dúzia de jogos de futebol, os quais se desenrolarão, muito

provavelmente, sem público e, consequentemente, sem receitas que nos

aliviem dos nossos males financeiros, empenhe-se antes em pôr cobro a

este conflito que tende a alastrar-se de modo incontrolável.

Ao Estado exige-se que seja criterioso na concessão da nacionalidade

portuguesa a quem a requer, abstendo-se de premiar quem incita ao ódio

racial e amesquinha os nossos antepassados e a obra por eles perpetuada,

obsequiando estes com um bilhete, somente de ida, para um destino

qualquer bem longe daqui.

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Para se ser português não pode bastar ser suficiente assinar-se um papel.

É preciso sentir-se português, comungar dos nossos ideais e orgulhar-se do

nosso passado.

Quem não se sente, não é filho de boa gente, e é de boa gente que Portugal

necessita, considerando a acentuada diminuição demográfica que nos

aflige.

Agitadores que semeiam ódio, espalhando-o como um vírus mortal, já cá os

temos em dose assinalável, pelo que dispensamos o seu engrossar através

de quem aqui se quer refugiar.

Quem não gosta de Portugal, que não venha para cá. Quem não gosta dos

portugueses, que não queira ser um deles!

Pedro Ochôa

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