
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
GAFE MAIOR QUE O CASTELO
CGTP A gaffe de Arménio sobre o rei mago "escurinho" da troika
No discurso que fez no final da manifestação de professores, no sábado na Praça do Rossio em Lisboa, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, fez uma ‘infeliz’ analogia entre a troika e os Reis Magos, referindo-se a Abebe Selassie como o “mais escurinho”. A polémica instalou-se depois nas redes sociais e até mereceu uma nota do professor Marcelo Rebelo de Sousa.

As palavras do último orador, no final da manifestação de professores no sábado em Lisboa, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, estão a provocar uma onda de polémica e indignação da esquerda à direita, passando mesmo pelo comentário do professor Marcelo Rebelo de Sousa.
Mas o que disse afinal Arménio Carlos? “Daqui a pouco vêm aí outra vez os três reis magos, um do Banco Central Europeu [Rasmus Rüffer], outra da Comissão Europeia [Jürgen Kröeger] e o mais escurinho, o do FMI [Abebe Selassie], e já se fala em mais medidas de austeridade”, afirmou o líder da CGTP.
Esta frase foi citada na edição de ontem do jornal Correio da Manhã e depressa se tornou viral nas redes sociais, com vozes da esquerda à direita a acusarem Arménio Carlos de racismo e xenofobia, e a qualificarem as suas declarações de inaceitáveis, graves e inqualificáveis.
No Facebook, destaca o Diário de Notícias (DN), entre outros, Daniel Oliveira, do Bloco de Esquerda, postou que “esta crise anda a fazer quase toda a gente perder o Norte e o Sul”. Já Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto, acrescentou que "se não fosse comunista, caia o 'Carmo e a Trindade'".
Mas o que disse afinal Arménio Carlos? “Daqui a pouco vêm aí outra vez os três reis magos, um do Banco Central Europeu [Rasmus Rüffer], outra da Comissão Europeia [Jürgen Kröeger] e o mais escurinho, o do FMI [Abebe Selassie], e já se fala em mais medidas de austeridade”, afirmou o líder da CGTP.
Esta frase foi citada na edição de ontem do jornal Correio da Manhã e depressa se tornou viral nas redes sociais, com vozes da esquerda à direita a acusarem Arménio Carlos de racismo e xenofobia, e a qualificarem as suas declarações de inaceitáveis, graves e inqualificáveis.
No Facebook, destaca o Diário de Notícias (DN), entre outros, Daniel Oliveira, do Bloco de Esquerda, postou que “esta crise anda a fazer quase toda a gente perder o Norte e o Sul”. Já Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto, acrescentou que "se não fosse comunista, caia o 'Carmo e a Trindade'".
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domingo, 27 de janeiro de 2013
POUPAR ONDE É PRECISO
Querem melhor receita para sobrevivermos a 2013 ?!...
PROPOSTAS DE ALTERNATIVA à austeridade, que tudo está a mirrar, isto no que toca a CORTE DE DESPESA nas ditas gorduras. - Reduzam 50% do Orçamento da Assembleia da República e vão poupar +- 43.000.000,00€ - Reduzam 50% do Orçamento da Presidência da República e vão poupar +- 7.600.000,00€ - Cortem as Subvenções Vitalícias aos Políticos deputados e vão poupar +- 8.000.000,00€ - Cortem 30% nos vencimentos e outras mordomias dos políticos, seus assessores, secretários e companhia e vão poupar +- 2.000.000.00€ - Cortem 50% das subvenções estatais aos partidos políticos e pouparão +- 40.000.000,00€. - Cortem, com rigor, os apoios às Fundações e bem assim os benefícios fiscais às mesmas e irão poupar +- 500.000.000,00€. - Reduzam, em média, 1,5 Vereador por cada Câmara e irão poupar +- 13.000.000,00€ - Renegociem, a sério, as famosas Parcerias Público Privadas e as Rendas Energéticas e pouparão + 1.500.000.000,00€. Só aqui nestas “coisitas”, o país reduz a despesa em mais de 2 MIL e CEM MILHÕES de Euros. Mas nas receitas também se pode melhorar e muito a sua cobrança. - Combatam eficazmente a tão desenvolvida ECONOMIA PARALELA e as Receitas aumentarão mais de 10.000.000.000,00€ - Procurem e realizem o dinheiro que foi metido no BPN e encontrarão mais de 9.000.000.000,00€ - Vendam 200 das tais 238 viaturas de luxo do parque do Estado e as receitas aumentarão +- 5.000.000,00€ - Façam o mesmo a 308 automóveis das Câmaras, 1 por cada uma, e as receitas aumentarão +- 3.000.000,00€. - Fundam a CP com a Refer e outras empresas do grupo e ainda com a Soflusa e pouparão em Administrações +- 7.000.000,00€ Nestas “coisitas” as receitas aumentarão cerca de VINTE MIL MILHÕES DE EUROS, sendo certo que não se fazem contas à redução das despesas com combustíveis, telemóveis e outras mordomias, por força da venda das viaturas, valores esses que não são desprezíveis. Sendo assim, é ou não possível, reduzir o défice, reduzir a dívida pública, injetar liquidez na economia, para que o país volte a funcionar? Há, ou não HÁ, alternativas? |
GRANDE BENEFÍCIO FISCAL PARA OS GRANDES
Beneficie do incentivo fiscal à exigência de factura
O Gaspar é um gajo muito porreiro, apesar do que dizem as más línguas.
Ora vejam só:
De acordo com uma nova disposição legal, é-nos permitido deduzir 250 euros no IRS, correspondente a 5% do IVA que seja pago com:a) Manutenção e reparação de veículos automóveis;
b) Manutenção e reparação de motociclos, de peças e acessórios;c) Alojamento e similares;d) Restauração e similares;e) Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza.Ora, para que 5% do IVA pago perfaça 250 euros, bastam APENAS facturas no montante total 26.739,13 com cabeleireiros, restaurantes, oficinas, etc, o que é a coisa mais natural e simples deste mundo...Ora, dividindo 26.739,13 euros por 12 meses, basta que gastemos, em média, TÃO SÒMENTE, 2.228,26 por mês.O que daí sobrar do nosso ordenado dará para alimentação, renda da casa, saúde, vestir, calçar, gasolina, seguros, água, gás, electricidade, telefone, etc.DEPOIS DISTO, E COM A VOZ EMBARGADA DE EMOÇÃO E GRATIDÃO, NÃO SEI QUE MAIS DIZER SENÃO:Bem haja , Sr. Ministro das Finanças! Com esta brilhante, eficaz e generosa medida, bem reveladora da sua fina sensibilidade social, a nossa vida nunca mais será a mesma...
Muito obrigado, mas vá-se .....
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
O CORO DOS HIPÓCRITAS
O Parlamento indignou-se contra a justiça por demorar a julgar o BPN. É espantoso como os deputados do PSD, PS e CDS conseguem dizer aquelas coisas todas sem corar. Eles são os primeiros responsáveis por uma justiça que não prende criminosos de colarinho branco porque a lei lhes é completamente favorável. Foi o Parlamento que votou as leis penais de 2007. Foi o Parlamento que aprovou as amnistias que permitem o repatriamento de capitais a preço de saldo. o Parlamento também fez um bom trabalho sobre o BPN e, por isso, também sabe que grande parte dos factos da roubalheira está fixado no processo que já está a ser julgado. O resto é um coro de hipócritas.
Eduardo Dâmaso- Correio de Manhã de 23/01/2013
Eduardo Dâmaso- Correio de Manhã de 23/01/2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
EU CONCORDO
Eu também concordo
portanto ...
· Já que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros, por que não colocar também:
· de gente obesa em pacotes de batata frita,
· de animais torturados nos cosméticos,
· de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas,
· de gente sem tecto nas contas de água e luz, e
· de políticos corruptos nas guias de pagamento de impostos?
FANTÁSTICA IDEIA!!!
SE CONCORDAS, REENCAMINHA...
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
CRISE DA MEIA IDADE
Crise masculina...
Para aqueles que casaram agora, ou ainda conseguem manter o 1º. casamento.
A. quando completou 25 anos de casado, introspectivo, olhou para a esposa e disse:
-Querida, há 25 anos nós tínhamos um carocha, um apartamento caindo aos
pedaços, dormíamos num sofá-cama e víamos televisão a preto e branco num
ecrã de 14 polegadas. Mas, todas as noites, eu dormia com uma mulher de 25
anos. Agora nós temos uma mansão, dois Mercedes, uma cama super King Size e
uma TV plasma de 50 polegadas, mas eu durmo com uma senhora de 50 anos.
Parece-me que és a única que não está evoluindo.
A esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-lhe então, sem sequer
levantar os olhos do que estava fazendo:
- Sem problemas. Sai de casa e encontra uma mulher de 25 anos de idade que
queira ficar contigo. E se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com
que tu, novamente, consigas viver num apartamento caindo aos pedaços,
dormindo num sofá-cama e conduzindo um carocha.
A. ficou curado da crise de meia-idade! Estas mulheres maduras são realmente o máximo!
E PARA COMPLETAR...
- Querida, responde-me, mas onde está agora aquela mulher linda e sexy com
quem eu me casei?
A mulher respondeu, sem levantar os olhos do que estava fazendo:
- Querido, comeste-a! Olha bem para o tamanho da tua barriga!
VEJAM A JUSTIÇA SOCIAL.

Presidente da Câmara de Palmela vai reformar-se aos 47 anos (Público)
Esta senhora não descontou para a segurança social para ter esta reforma.
Afinal como é?
Somos todos iguais.
Que constituição é esta?
Que políticos temos? Fazem leis para encherem o saco deles e depois têm a lata de dizer que há quem tenha reformas para as quais não descontaram.
Eu descontei e muitos mais mas qual a razão dos políticos não estarem sob a alçada da mesma lei. há dois países o do povo e o dos políticos. Afinal como é?
Há mais gente nesta situação e povo sofre...
Ah Marquês! Vem cá abaixo outra vez...
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
OUÇAM UM PSIQUIATRA
Transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso, publicado no
Público Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida. Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios. Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos. Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família. Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos. Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social. Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria. Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais. E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente. Pedro Afonso Médico psiquiatra | |
SEM DINHEIRO? SIM!
Quando não se tem dinheiro em primeiro lugar cortam-se as dívidas de duvidosa legitimidade.
Neste caso estão as PPPs que até tinham uns anexos secretos.
Isto é desonesto para não empregar outro termo.
Se o governo o não fizer poderemos dizer que isto é um governo dos grandes e para os grandes, porque explora o Zé-povinho para os grandes enfardarem.
Como é!
Neste caso estão as PPPs que até tinham uns anexos secretos.
Isto é desonesto para não empregar outro termo.
Se o governo o não fizer poderemos dizer que isto é um governo dos grandes e para os grandes, porque explora o Zé-povinho para os grandes enfardarem.
Como é!
SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E DE NATAL
O Governo de Portugal atropela as leis em vigor, e passa por cima de toda a folha, e da própria Constituição da Republica, sem dó nem piedade........ora vejam .......
SUBSÍDIOS FÉRIAS E NATAL 2012 - Dec.Lei não foi revogado!
|
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
AUMENTOS, etc
Se eu fosse governo não autorizaria que as empresas com lucros aumentassem os seus produtos.
Não se compreende que qualquer sector da vida económica,.a viver desafogadamente, possa continuar a explorar o povo.
Também não aceitaria que as administrações de empresas com prejuízos sejam detentoras de luxuosas frotas de carros.
Eu até lhos tiraria e entregava-as às polícias que estão tão mal servidas de viaturas e nós precisamos desses agentes.
BASTA DE LORDES MEDIEVAIS!
Não se compreende que qualquer sector da vida económica,.a viver desafogadamente, possa continuar a explorar o povo.
Também não aceitaria que as administrações de empresas com prejuízos sejam detentoras de luxuosas frotas de carros.
Eu até lhos tiraria e entregava-as às polícias que estão tão mal servidas de viaturas e nós precisamos desses agentes.
BASTA DE LORDES MEDIEVAIS!
POR ONDE ANDA O NOSSO DINHEIRO
Negócio Brisa pagou meio milhão a amigo de assessor de Sócrates
Domingos Barros, mandatário de Artur Penedos, antigo assessor de José Sócrates, à Câmara de Paredes, recebeu em 2009 da concessionária do Estado, Auto-estradas Douro Litoral (AEDL) representada pela Brisa, mais de 5000% do valor inicialmente acordado pela expropriação de um terreno, conta o Jornal de Notícias (JN), esta segunda-feira.
domingo, 6 de janeiro de 2013
CORTES NAS PENSÕES
Meus Amigos,
Tive no 1º ano de Económicas um professor de Geografia Económica que nos
abriu os olhos para a realidade do país, nesses longínquos anos 1963/64.
Naquela época era nitidamente de esquerda, considerando os padrões de então.
E tinha outros aspetos curiosos – tinha sido um excelente aluno (condição
indispensável, então, para se ser assistente); tinha casado com uma aluna e
estava bem empregado (mais tarde, haveria de sair da Siderurgia Nacional em
conflito com o Secretário Geral, Spínola de seu nome, arrastando para o
desemprego um colega, por solidariedade, que acabava de ser pai. Esse colega
haveria de ser meu administrador no BFN e o filho é o principal partner
fiscalista da Deloitte. Mas voltando ao meu assistente. Mais tarde foi
presidente da COSEC, andou pelo Brasil no tempo revolucionário e já em
tempos democráticos foi presidente da Fidelidade.
Em Económicas inquiríamos como uma pessoa de esquerda (haveria de ser vetado
para fazer doutoramento) era irmão de quem era. Pois a pessoa em causa
chama-se António Alves Caetano, irmão do Marcelo…
Enviou-me hoje um artigo seu sobre as pensões que me deu autorização para
divulgar, sem anonimato.
Com um abraço, aqui vai ele.
MCR
Estimados Amigos,
Como os jornais não publicam as cartas que lhes remeto e preciso de
desabafar, recorro aos meus correspondentes "Internéticos", todos os amigos
que constam da minha lista de endereços. Ainda que alguns não liguem ao que
escrevo.
Não sei a que se refere o Senhor Primeiro-Ministro quando afirma ser a
penalização fiscal dos pensionistas resultante de todos aqueles que, em
Portugal, "descontaram para ter reformas, mas não para terem estas
reformas".
Pela fala do Senhor Primeiro-Ministro fica-se a saber da existência de
pensões de aposentadoria que estão acima daquilo que resultaria da correcta
aplicação do Cálculo Actuarial aos descontos que fizeram.
Sendo assim - e não há razões para admitir que o Senhor Primeiro-Ministro
não sabe o que diz - estamos perante situações de corrupção. Porque o Centro
Nacional de Pensões e a Caixa Geral de Aposentações só podem atribuir
pensões que resultem da estricta aplicação daqueles princípios actuariais
aos descontos feitos por cada cidadão, em conformidade com as normas legais.
Portanto, o Estado tem condições de identificar cada uma dessas sirtuações e
de sancioná-las, em conformidade com a legislação de um Estado de Direito,
como tem de sancionar os agentes prevaricadores, que atribuíram pensões
excessivas.
Mas, é completamente diferente a situação face aos cidadãos que celebraram
contratos com o Estado. Esse contrato consistia em que, ano após ano, e por
catorze vezes em cada ano, o cidadão entregava ao Estado uma quota das suas
poupanças, para que o mesmo Estado, ao fim dos quarenta anos de desconto lhe
devolvesse essa massa de poupança em parcelas mensais, havendo dois meses em
que era a dobrar, como acontecera com os descontos.
E tem de ser assim durante o tempo em que o cidadão estiver vivo e, em parte
mais reduzida, mas tirada, ainda, da mesma massa de poupança individual,
enquanto houver cônjuge sobrevivo.
E esta pensão tem o valor que o Estado, em determinado momento, comunicou ao
cidadão que passava a receber. Não tem o valor que o cidadão tivesse querido
atribuir-lhe.
Portanto, o Estado Português, pessoa de bem, que sempre foi tido como modelo
de virtudes, exemplar no comportamento, tem de continuar a honrar esse
estatuto.
Para agradar a quem quer que seja que lhe emprestou dinheiro para fazer
despesas faraónicas, que permitiram fazer inumeráveis fortunas e deram aos
políticos que assim se comportaram votos que os aconchegaram no poder, o
Estado Português não pode deixar de honrar os compromissos assumidos com
esses cidadãos que, na mais completa confiança, lhe confiaram as suas
poupanças e orientaram a sua vida para viver com a pensão que o Estado
calculou ser a devida.
As pensões que correspondem aos descontos que cada qual fez durante a vida
activa nunca poderão ser consideradas excessivas. Esses Pensionistas têm de
merecer o maior respeito do Estado. Têm as pensões que podem ter, não
aquelas que resultariam do seu arbítrio.
E é este o raciocínio de pessoas honestas. Esperam que o Estado sempre lhes
entregue aquilo que corresponde à pensão que em determinado momento esse
mesmo Estado, sem ser coagido, lhes comunicou passariam a receber na sua
nova condição de desligados do serviço activo. Ou seja, a partir do momento
em que era suposto não mais puderem angariar outro meio de sustento que não
fosse a devolução, em fatias mensais, do que haviam confiado ao Estado para
esse efeito.
Os prevaricadores têm de ser punidos, onde quer que se situem todos quantos
permitiram que, quem quer que seja, auferisse pensão desproporcionada aos
descontos feitos, ou mesmo, quem sabe, sem descontos. Sem esquecer, claro
está, os beneficiários da falcatrua.
Mas, é impensável num Estado de Direito que, a pretexto dessas situações de
extrema irregularidade, vão ser atingidos, a eito, todos aqueles que, do que
tiraram do seu bolso durante a vida activa, recebem do Estado a pensão que
esse mesmo Estado declarou ser-lhes devida.
Como é inadmissível que políticos a receberem ordenado de função, acrescido
de benesses de vária ordem proporcionadas por essa mesma função, considerem
que pensões obtidas regularmente, com valores mensais da ordem de 1.350
Euros proporcionam vida de luxo que tem de ser tributada,
extraordinariamente.
António Alves Caetano
Tive no 1º ano de Económicas um professor de Geografia Económica que nos
abriu os olhos para a realidade do país, nesses longínquos anos 1963/64.
Naquela época era nitidamente de esquerda, considerando os padrões de então.
E tinha outros aspetos curiosos – tinha sido um excelente aluno (condição
indispensável, então, para se ser assistente); tinha casado com uma aluna e
estava bem empregado (mais tarde, haveria de sair da Siderurgia Nacional em
conflito com o Secretário Geral, Spínola de seu nome, arrastando para o
desemprego um colega, por solidariedade, que acabava de ser pai. Esse colega
haveria de ser meu administrador no BFN e o filho é o principal partner
fiscalista da Deloitte. Mas voltando ao meu assistente. Mais tarde foi
presidente da COSEC, andou pelo Brasil no tempo revolucionário e já em
tempos democráticos foi presidente da Fidelidade.
Em Económicas inquiríamos como uma pessoa de esquerda (haveria de ser vetado
para fazer doutoramento) era irmão de quem era. Pois a pessoa em causa
chama-se António Alves Caetano, irmão do Marcelo…
Enviou-me hoje um artigo seu sobre as pensões que me deu autorização para
divulgar, sem anonimato.
Com um abraço, aqui vai ele.
MCR
Estimados Amigos,
Como os jornais não publicam as cartas que lhes remeto e preciso de
desabafar, recorro aos meus correspondentes "Internéticos", todos os amigos
que constam da minha lista de endereços. Ainda que alguns não liguem ao que
escrevo.
Não sei a que se refere o Senhor Primeiro-Ministro quando afirma ser a
penalização fiscal dos pensionistas resultante de todos aqueles que, em
Portugal, "descontaram para ter reformas, mas não para terem estas
reformas".
Pela fala do Senhor Primeiro-Ministro fica-se a saber da existência de
pensões de aposentadoria que estão acima daquilo que resultaria da correcta
aplicação do Cálculo Actuarial aos descontos que fizeram.
Sendo assim - e não há razões para admitir que o Senhor Primeiro-Ministro
não sabe o que diz - estamos perante situações de corrupção. Porque o Centro
Nacional de Pensões e a Caixa Geral de Aposentações só podem atribuir
pensões que resultem da estricta aplicação daqueles princípios actuariais
aos descontos feitos por cada cidadão, em conformidade com as normas legais.
Portanto, o Estado tem condições de identificar cada uma dessas sirtuações e
de sancioná-las, em conformidade com a legislação de um Estado de Direito,
como tem de sancionar os agentes prevaricadores, que atribuíram pensões
excessivas.
Mas, é completamente diferente a situação face aos cidadãos que celebraram
contratos com o Estado. Esse contrato consistia em que, ano após ano, e por
catorze vezes em cada ano, o cidadão entregava ao Estado uma quota das suas
poupanças, para que o mesmo Estado, ao fim dos quarenta anos de desconto lhe
devolvesse essa massa de poupança em parcelas mensais, havendo dois meses em
que era a dobrar, como acontecera com os descontos.
E tem de ser assim durante o tempo em que o cidadão estiver vivo e, em parte
mais reduzida, mas tirada, ainda, da mesma massa de poupança individual,
enquanto houver cônjuge sobrevivo.
E esta pensão tem o valor que o Estado, em determinado momento, comunicou ao
cidadão que passava a receber. Não tem o valor que o cidadão tivesse querido
atribuir-lhe.
Portanto, o Estado Português, pessoa de bem, que sempre foi tido como modelo
de virtudes, exemplar no comportamento, tem de continuar a honrar esse
estatuto.
Para agradar a quem quer que seja que lhe emprestou dinheiro para fazer
despesas faraónicas, que permitiram fazer inumeráveis fortunas e deram aos
políticos que assim se comportaram votos que os aconchegaram no poder, o
Estado Português não pode deixar de honrar os compromissos assumidos com
esses cidadãos que, na mais completa confiança, lhe confiaram as suas
poupanças e orientaram a sua vida para viver com a pensão que o Estado
calculou ser a devida.
As pensões que correspondem aos descontos que cada qual fez durante a vida
activa nunca poderão ser consideradas excessivas. Esses Pensionistas têm de
merecer o maior respeito do Estado. Têm as pensões que podem ter, não
aquelas que resultariam do seu arbítrio.
E é este o raciocínio de pessoas honestas. Esperam que o Estado sempre lhes
entregue aquilo que corresponde à pensão que em determinado momento esse
mesmo Estado, sem ser coagido, lhes comunicou passariam a receber na sua
nova condição de desligados do serviço activo. Ou seja, a partir do momento
em que era suposto não mais puderem angariar outro meio de sustento que não
fosse a devolução, em fatias mensais, do que haviam confiado ao Estado para
esse efeito.
Os prevaricadores têm de ser punidos, onde quer que se situem todos quantos
permitiram que, quem quer que seja, auferisse pensão desproporcionada aos
descontos feitos, ou mesmo, quem sabe, sem descontos. Sem esquecer, claro
está, os beneficiários da falcatrua.
Mas, é impensável num Estado de Direito que, a pretexto dessas situações de
extrema irregularidade, vão ser atingidos, a eito, todos aqueles que, do que
tiraram do seu bolso durante a vida activa, recebem do Estado a pensão que
esse mesmo Estado declarou ser-lhes devida.
Como é inadmissível que políticos a receberem ordenado de função, acrescido
de benesses de vária ordem proporcionadas por essa mesma função, considerem
que pensões obtidas regularmente, com valores mensais da ordem de 1.350
Euros proporcionam vida de luxo que tem de ser tributada,
extraordinariamente.
António Alves Caetano

terça-feira, 1 de janeiro de 2013
A PONTE SALAZAR
PONTE SALAZAR... insólita!!! notícia nos tempos que correm
É CASO PARA PERGUNTAR: TERÁ SIDO MILAGRE? QUE ESTRANHO ISTO NUNCA TER ACONTECIDO EM DEMOCRACIA!!!!!!!! OU SERÁ QUE AINDA NÃO CHEGÁMOS LÁ?
Momentos Insólitos da nossa história!!...
Esta ponte de todos conhecida, é caracterizada por algo muito estranhoe incomum.
ü Foi construída dentro do prazoe dentro do orçamento.ü Ou melhor dizendo, não custou três vezes mais do que o previstoe não demorou o dobro do tempo a ser feita.
ü Com a sua construção ninguém enriqueceu, nem subitamente foram feitos depósitos nas Bahamas.ü O Ministro das Obras Públicas da altura, quando saiu do governo, não foi para presidente do conselho de administraçãoda empresa da ponte.Verdadeiramente, eram tempos muito estranhos!...
REALMENTE DÁ QUE PENSAR!!!!!
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