domingo, 23 de agosto de 2020

JÁ CHEGA DE ÓDIO

Quem escolhe Portugal como seu lar de destino é que tem de ser tolerante,
não nós, os portugueses, que os acolhemos como um igual. Têm de nos
tolerar, com as nossas virtudes e defeitos, abraçando a nossa maneira de
ser e a nossa forma de estar no mundo.
 Opinião
Em Agosto de 2017, num post publicado na sua página de uma rede social,
um africano aqui radicado escrevia que “erguer uma estátua ao Padre
António Vieira com índios nus, para além de um patético saudosismo
colonial, é uma inaceitável ofensa”.
A criatura, já celebrizada pelos seus constantes incitamentos ao ódio racial,
insurgia-se contra a inauguração da estátua de homenagem a um dos
maiores portugueses da nossa História, destilando ódio contra os seus
promotores.
Nascido senegalês, em Portugal encontrou um porto de abrigo,
especializando-se, a partir de então, a vomitar ódio contra os portugueses,
que lhe concederam cidadania portuguesa, encontrando nos bloquistas da
esquerda de caviar o necessário suporte para a sua cruzada contra quem
lhe estendeu a mão num momento de aperto.
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Passados três anos, o ódio racial direccionado para quem mais se bateu,
no seu tempo, pelo fim das injustiças decorrentes da côr da pele, teve os
seus efeitos, com a vandalização da estátua do Padre António Vieira.
É recorrente passar-se a mensagem de que temos que ser tolerantes para
aqueles que são acolhidos em Portugal, justificando-se com a ideia de que
aqui receberam a protecção que lhes faltou nos países de origem.
Nada mais errado! Para esses, temos a obrigação de lhes permitir tolerância
zero!
Não podemos, nem devemos, ser com eles tolerantes. Bem pelo contrário,
temos, sim, que ser exigentes!
Exigir que respeitem a Nação que os recebeu de braços abertos, honrando
os nossos antepassados que, ao longo dos tempos, nos têm fortalecido o
orgulho nacional.
Exigir que respeitem a nossa História, não se atrevendo a procurar
reescrever as suas páginas à luz de convicções que pretendam importar.
Exigir que respeitem a nossa cultura, não questionando os valores
ancestrais que estão na base da civilização ocidental, com a qual
crescemos.
Exigir que respeitem as nossas tradições e costumes, não as violando nem
pondo em causa o seu continuado uso.
Exigir que respeitem a nossa religião, não incitando à desobediência aos
valores e princípios com que por ela fomos formados.
Exigir que respeitem a nossa língua, exprimindo-se nela, condição
obrigatória para aqueles que reclamaram a nacionalidade portuguesa.
Quem escolhe Portugal como seu lar de destino é que tem de ser tolerante,
não nós, os portugueses, que os acolhemos como um igual. Têm de nos
tolerar, com as nossas virtudes e defeitos, abraçando a nossa maneira de
ser e a nossa forma de estar no mundo.
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Não podemos permitir que, a coberto de uma suposta defesa da igualdade
racial, nos venham insultar, na nossa própria casa, acusando-nos a nós, os
portugueses que nasceram brancos, de sermos todos racistas, conforme
vociferou recentemente, durante um comício, a deputada que já não
representa nenhuma estrutura partidária.
O ódio racial, protagonizado por alguns incendiários que aproveitaram as
fragilidades da lei da nacionalidade, aqui vigente, para obterem o estatuto
de portugueses, tem-se espalhado no seio da sociedade, causando divisões
internas cujas feridas poderão nunca mais sarar.
É chegada a hora de se erradicar do solo português, em definitivo, esta
pandemia, adoptando-se as medidas necessárias para a completa
preservação do nosso património, repondo-se, com o recurso a acções
drásticas, caso estas se revelem imprescindíveis, a ordem pública que nos
últimos tempos tem sido seriamente ameaçada, sobretudo por parte de
apátridas e de falsos portugueses que aqui se movem impunemente.
Ao Estado, ao invés de se envolver em constantes campanhas publicitárias
de promoção da classe política que nos desgraça, campanha essa que
ontem atingiu o seu apogeu com o deplorável e ridículo tributo prestado
pelos principais dignitários cá do burgo pela escolha de Lisboa para receber
meia dúzia de jogos de futebol, os quais se desenrolarão, muito
provavelmente, sem público e, consequentemente, sem receitas que nos
aliviem dos nossos males financeiros, empenhe-se antes em pôr cobro a
este conflito que tende a alastrar-se de modo incontrolável.
Ao Estado exige-se que seja criterioso na concessão da nacionalidade
portuguesa a quem a requer, abstendo-se de premiar quem incita ao ódio
racial e amesquinha os nossos antepassados e a obra por eles perpetuada,
obsequiando estes com um bilhete, somente de ida, para um destino
qualquer bem longe daqui.
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Para se ser português não pode bastar ser suficiente assinar-se um papel.
É preciso sentir-se português, comungar dos nossos ideais e orgulhar-se do
nosso passado.
Quem não se sente, não é filho de boa gente, e é de boa gente que Portugal
necessita, considerando a acentuada diminuição demográfica que nos
aflige.
Agitadores que semeiam ódio, espalhando-o como um vírus mortal, já cá os
temos em dose assinalável, pelo que dispensamos o seu engrossar através
de quem aqui se quer refugiar.
Quem não gosta de Portugal, que não venha para cá. Quem não gosta dos
portugueses, que não queira ser um deles!
Pedro Ochôa

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