sábado, 31 de janeiro de 2015

QUEM OS SEGUE?

PS aprovou primárias


Presidente das Mulheres satisfeita com adiamento de alterações à organização do departamento.

A comissão nacional do PS aprovou este sábado a possibilidade de realizar eleições primárias abertas a simpatizantes para todos os cargos políticos públicos disputados pelo partido, como deputados e autarcas.
A regra abre a possibilidade de primárias mas não cria a sua obrigatoriedade. Ficou assim em minoria, a posição defendida por Álvaro Beleza, ex-membro do Secretariado na direcção de António José Seguro, onde foi defensor das primárias. Beleza votou contra, tendo havido duas abstenções.
No final da reunião, a solução encontrada pelo PS foi justificada por Ana Catarina Mendonça Mendes, presidente da federação de Setúbal. "Foi uma proposta que o secretário-geral apresentou e aprovou no Congresso, foi hoje ratificada pelos comissários nacionais, é um passo em frente na democracia interna do PS, a consagração da possibilidade da generalização de eleições primárias para todos os cargos públicos em Portugal a que o PS se predispõe a disputar", disse, segundo a Lusa.
Por sua vez, Beleza argumentou: "O meu receio é que tudo fique na mesma e acho que era altura de o partido definitivamente introduzir esse regulamento de tornar obrigatório eleições primárias, pelo menos para uma parte dos deputados."
No final da comissão nacional, a presidente do Departamento de Mulheres, Isabel Coutinho,  mostrou-se satisfeita com o facto de o presidente do PS, Carlos César ter remitido para o conselho de jurisdição a decisão sobre as alterações à organização do departamento e à realização de eleições.
"Imperou o bom senso e o presidente do partido resolveu o assunto conforme tinha que ser resolvido. Não levar a votação a marcação de eleições", declarou Leonor Coutinho aos jornalistas. "O departamento é um órgão autónomo, os mandatos são para cumprir", afirmou, declarando que o seu mandato só terminará até 120 dias após as eleições legislativas.
"Até é muito bom que se esclareça juridicamente esta questão", rematou, manifestando-se convicta de que não existe qualquer problema de falta de legitimidade na presidência do Departamento.
 

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