sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

QUE CONFIANÇA NOS MERECEM OS DEPUTADOS

 

Eurodeputado precursor da proibição do casamento gay na Hungria apanhado em "orgia" homossexual

01.12.2020 às 20h20

BERNADETT SZABO

József Szájer, o eurodeputado húngaro, aliado do primeiro-ministro Viktor Orbán e autor da revisão constitucional que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo, foi apanhado numa orgia gay. Demitiu-se do cargo no domingo, razões foram conhecidas esta terça-feira

Anotícia da demissão do eurodeputado húngaro József Szájer, no domingo, foi recebida com bastante surpresa. Szájer alegou "cansaço" e desgaste com a vida política, numa carta enviada ao presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli. Mas as verdadeiras razões só esta terça-feira vieram a público e estão a fazer as manchetes de jornais europeus, principalmente belgas.

József Szájer, eleito para o Parlamento Europeu nas listas do Fidesz, o partido de extrema direita do primeiro-ministro Viktor Orbán e o responsável pela revisão constitucional que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Hungria, foi apanhado pela polícia belga, na sexta-feira, numa "orgia" num bar gay, numa altura em que Bruxelas cumpre regras rígidas de confinamento social.

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As primeiras notícias de que a polícia belga teria interrompido uma "orgia" com 25 pessoas, num bar gay da capital do país começaram a surgir durante o fim-de-semana. A polícia belga confirmou ter sido alertada pelos vizinhos para uma festa ilegal num bar, onde teria identificado vários diplomatas e um eurodeputado. No local foram também encontradas drogas. Só esta terça-feira se soube que o eurodeputado é Szájer, o percursor da revisão constitucional que limita o casamento entre pessoas do mesmo sexto na Hungria. O político, que já se demitiu, tera sido apanhado a tentar fugir do local através de um algeroz.

Num comunicado tornado público esta terça-feira, o aliado de Viktor Orbán, admite ter participado no que chama de "festa privada em Bruxelas" e explica que quando a polícia lhe solicitou a identificação apresentou-se como membro do Parlamento Europeu. O eurodeputado garante que não usou drogas e que se disponibilizou para realizar um teste rápido, procedimento que as autoridades recusaram.

INVOCOU IMUNIDADE

A polícia e os procuradores belgas têm, porém, uma versão distinta. Um comunicado do Gabinete de Procuradores Públicos Belga, enviado ao canal Euronews e citado pela imprensa belga, confirmou ter identificado um homem que tentava fugir pelo algeroz do edifício, ficando ferido durante o processo. Confirma ainda que "foram identificados narcóticos na sua mochila". Sem ter em sua posse qualquer documento de identificação, o homem foi acompanhado pelas autoridades "até à sua residência onde se identificou como S.J. (1961), através de um passaporte diplomático".

Já o jornal Het Nieuwsblad, cita a polícia referindo que as autoridades confirmaram ter interrompido uma festa de sexo ilegal, num bar gay na Rue des Pierres, onde "encontrou 25 pessoas, quase todas nuas, envolvidas numa orgia". Segundo o jornal, a polícia belga terá confirmado a presença de um eurodeputado entre os participantes e que, quando detido, "invocou a sua imunidade". Todos os participantes terão sido multados por desobediência às medidas impostas pelo combate à pandemia.

József Szájer, 59 anos, é casado com a jurista Tünde Handó, membro do Tribunal Constitucional da Hungria. Além de ser eurodeputado e membro fundador do Fidesz, de que chegou a ser vice-presidente, é um dos responsáveis pela redação da Constituição de 2011, onde a Hungria impõe a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Recorde-se que além desta limitação, o partido do primeiro-ministro Viktor Orbán é um conhecido opositor dos direitos LGBT e quer também vedar a adoção a casais do mesmo sexo.

Szájer já veio a público pedir desculpas. O antigo eurodeputado lamenta "profundamente ter violado as restrições da Covid" e admite ter tido "uma atitude irresponsável". Pede também desculpas à família, aos colegas e aos eleitores, a quem pede também que avaliem o que diz ter sido "um passo em falso" no contexto dos seus "30 anos de trabalho devoto e duro".

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

EXPRESSO DIÁRIO

 

Expresso
Diário
Paula Santos

Paula Santos

Diretora-adjunta

Um planeta a caminho do suicídio ou da salvação?

02 DEZEMBRO 2020
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Boa tarde!

Trago-lhe dúvidas, preocupações e incertezas mas também sinais de esperança esta quarta-feira.

Começo por um aviso à escala mundial que tem como protagonista uma voz portuguesa. António Guterres fez um discurso sobre o “Estado do Planeta” e quase podíamos adivinhar o diagnóstico antes mesmo de termos acesso aos dados mais importantes. Naturalmente, foi bem documentado que o secretário-geral das Nações Unidas lançou o alertao planeta “caminha para o suicídio”. 2020 está entre os três anos mais quentes da década mais tórrida de sempre. Uma “catástrofe climática” à espreita se não se cumprir o princípio da neutralidade carbónica.

É outra a tragédia que o planeta discute há largos meses e para qual já se vislumbram sinais concretos de solução (salvação?) ou pelo menos de alívio. Acordámos com a notícia de que o Reino Unido se prepara para começar a vacinar a população contra a covid-19 já a partir da próxima semana. Antes mesmo da luz verde da Agência Europeia do Medicamento que recebeu o pedido para comercializar a vacina contra a covid da Pfizer e da Moderna há cerca de 24h.

Os ingleses já têm o plano de vacinação preparado, o português vai ser conhecido esta quinta-feira. Para lá da polémica (que o Expresso noticiou) sobre os grupos prioritários, sabemos que no essencial serão seguidos outros modelos europeus já conhecidos. Proponho que tome nota dos exemplos que nos permitem antecipar o plano de vacinação em Portugal. Aqui chegados, é preciso adaptar metodologias e tentar perceber a complexa logística portuguesa do processo no terreno. Levantam-se as dúvidas de que lhe falei mais acima. Os centros de Saúde podem vacinar toda a população? talvez, mas são precisos mais meios e a ajuda das autarquias e bombeiros.

Damos, pelo que se vê, ainda os primeiros passos no processo mas há sinais positivos que nos levam a acreditar que, mais dia menos dia, este acerto diário de contas venha a fazer parte da história. Nas últimas 24 horas a covid infetou mais 3384 pessoas em Portugal e foi a causa da morte de mais 68 pessoas. Não consta que a diretora-geral de Saúde esteja já entre novos infetados contabilizados, uma vez que a infeção de Graça Freitas só se confirmou durante a manhã. Apanhada pela covid, a responsável pela DGS é uma das portuguesas em quarentena, num dia em que os números voltaram a piorar, depois de 5 dias a descer.

Concluo o tema covid com um agradecimento, ao jeito de elogio, feito pelo presidente da farmacêutica norte-americana Moderna, responsável por uma das vacinas, a uma empresa portuguesa. A GenIbet colaborou durante 3 anos com a Moderna e acabou por ter um papel importante no desenvolvimento da tecnologia que permitiu desencadear a investigação da nova vacina. O aplauso chegou agora por email.

Está em marcha o processo para a recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa. Há datas por fechar e detalhes a afinar, mas “está próximo” como revela a Ângela Silva que cita o Presidente e adianta mesmo que Marcelo já escreveu o discurso de recandidatura.

Deixei para o fim dois exclusivos que são a melhor forma de homenagear a obra e o pensamento de Eduardo Lourenço. Recuperámos duas entrevistas que o filósofo e ensaísta deu ao Expresso: “Não sei fazer outra coisa a não ser pensar”, uma grande entrevista para a revista. E “a única coisa de que me arrependo é não ter estado à altura da pessoa que encontrei na minha vida e que me marcou para sempre”, um trabalho para o podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”.

Não perca, outras notícias que marcaram o dia e as suas Palavras Cruzadas, hoje em dose dupla, edição 134 e 135, ao jeito de compensação pelo feriado desta terça-feira.

Fico por aqui, já sabe onde nos pode encontrar para se manter atualizado!

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

0 PINHAL DO REI

 



"O Pinhal de Leiria" - A culpa foi do D. Dinis.
                Irónico e bem escrito.

 "Foi uma ideia original de D. Afonso III e de seu filho D. Dinis, plantador de naus a haver. Estúpidos e meio boçais, nunca apresentaram um Plano de Ordenamento e Gestão Florestal. Depois deles, o filho da mãe do D. Afonso IV não mandou fazer estudos topográficos e geodésicos. D. Manuel I, desmiolado, esqueceu-se de estudar os resíduos sólidos e os recursos faunísticos. D. João V, esse palerma, desprezou os avanços da bioclimatologia e da ecofisiologia das árvores.
  A maluca da D. Maria I não percebia nada de biologia vegetal e da diversidade das plantas. No fundo, era uma reaccionária.
 O resultado de sete séculos de incúria está à vista: ardeu tudo.
 Há-de ali nascer um novo pinhal, após rigorosos estudos académicos e científicos. Em vez do bolorento nome de Pinhal de El-Rei, irá decerto chamar-se Complexo Bio-Florestal 25 de Abril, com árvores de várias espécies para assegurar a pluralidade, esplanadas e bares, passadiços, zonas culturais — e uma ciclovia asfaltada da Marinha Grande a São Pedro de Moel.
 Estou certo de que o projecto assentará numa "visão pós-moderna da natureza" e no "conhecimento da dinâmica dos sistemas vivos", além da “capacidade de análise e interpretação da paisagem como meio influenciador do homem”.
 Bem vistas as coisas, tivemos muita sorte."
 Bruno Santos
 
NOTA: O que me espanta é como foi possível. Tantas centenas de anos sem aviões para apagar fogos, sem SIRESP, sem carros de bombeiros, sem autoridade (?) da protecção civil e sem diversificação das espécies … e só agora é que ardeu !!!
 
 
 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

EXPRESSO DIÀRIO

 

Viva!

Hoje começo pela política, porque amanhã é o dia em que sabemos se há ou não acordo. Sim, o texto que se segue é sobre o longo cortejar entre PCP e PS que ainda tem fim incerto. eis o que encalha as conversas no Orçamento. Ligado a isto, ou não, deixo-lhe esta pergunta: E se Costa e Rio tiverem ambos razão? Os especialistas, pelo menos, estão divididos sobre o Congresso do PCP.

Agora a pandemia. Começando pela notícia que lhe entregámos hoje: a pressão sobre os hospitais de Lisboa obriga a abrir mais 151 camas de enfermaria e 34 de cuidados intensivos até ao fim desta semana. Não é bom sinal, mas ele vê-se no mapa da covid-19 em Portugal: eis os concelhos com maior aumento de casos (desta vez mais nas regiões Centro e Alentejo). Enquanto isso, no Grande Porto, os autarcas aceitam restrições, mas avisam: faltou preparação, faltam dados e começa a faltar fôlego à população.

Olhando para o vírus, este é o trabalho mais lido no nosso site hoje: Como é que o vírus mexe? O perigo está no ar, mais do que nas superfícies (e o exercício deve ser feito com máscara, defende imunologista). Mas esta terça-feira também publicamos este guia útil: Oxford, Pfizer, Moderna: quais são as diferenças e semelhanças entre as três vacinas mais promissoras?

Na economia, contamos como as companhias aéreas apelam à realização de testes rápidos, acrescentando que o Grupo Sata entra em lay-off a partir de dezembro. Explicámos também por que os lesados do Banif estão descontentes e apreensivos com Banco de Portugal, ou como o BCE se tornou o banco central mais rico em ativos.

Ainda na Economia, mas extra Covid-19, recomendo este texto sobre a Doyen: o fundo que não é um fundo, com um dono que não é o dono. E um outro sobre veículos híbridos: afinal consomem mais do que deviam ou depende do tipo de tecnologia? O tema, aliás, mereceu este texto de opinião do Henrique Raposo - chamou-lhe o novo diamante de sangue.

Lá por fora, vale a pena perceber os últimos dias do Brexit - e por que os analistas estão otimistas. Mas também um olhar sobre as gretas que se abrem no Governo de coligação espanhol.

Mas ainda há mais opinião. "Vamos então falar de Rabo de Peixe", na proposta de Daniel Oliveira. Ou "Vandalismo com futuro", texto de Francisco Louçã sobre Trump e a sua estratégia para virar os votos e a eleição.

De resto, já de prato cheio, deixo-lhe apenas as outras 10 notícias que marcaram o dia, assim como as Palavras Cruzadas do dia.

E assim me despeço de si. Tenha um bom resto de dia, com boas leituras. Até amanhã!

LER OS EXCLUSIVOS

UM HOMEM DE DEUS

 Hoje, a Igreja celebra o Dia do Pobre (dos pobres ...). Aqui está um HOMEM que nasceu para o pobre. O "que Deus me deu não me pertence, tenho de continuar a trabalhar para os outros. A minha responsabilidade social é enorme" - palavras de Rui Nabeiro que até hoje nunca despediu um trabalhador. É obra 


M. Frazão


Homenagem merecida a um dos raríssimos empresários (diria mesmo único - não ouvi falar de outro), com noção e prática diária do sentido de responsabilidade social de uma Empresa...,



 

Foi a 28 de março de 1931, na vila raiana alentejana de Campo Maior, que uma família humilde celebrava o nascimento de mais um filho.

À data, certamente poucos acreditariam que este viesse a ser uma pessoa que viesse a marcar a face de Campo Maior e do Alentejo do modo que veio fazer.

Rui Azinhais Nabeiro, uma força do Alentejo e um nome incontornável na sua História, celebra hoje o seu 89ª aniversário.

O seu nome e marca que criou, a Delta, são nomes incontornáveis do Alentejo e do país, e muito se deveu ao sacrifício e esforço deste exemplo português de “self-made man” que nunca esqueceu as raízes e que cresceu e fez crescer sempre fundado num humanismo exemplar. E que, em 1995, levou a que fosse pelo Presidente da República de então, Mário Soares, com o grau de Comendador da Ordem do Mérito Empresarial e que, em 2006, receberia de Jorge Sampaio a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Referiu um dia Rui Nabeiro que "Deus deu-me o suficiente para poder partilhar. Mas o que ele me deu não me pertence, tenho de continuar a trabalhar para dar aos outros. A minha responsabilidade social é enorme". E para quem tudo começou cedo, na escola: “A escola deu-me uma certa vivacidade e um certo querer pela vida.” – disse à revista das Selecções do “Readers Digest”, em 2002.

Como dizia o poeta espanhol António Machado, “el camino se hace caminhando” e assim Rui Nabeiro e o jovem Rui foi trabalhando onde havia trabalho, e ter trabalho era já um privilégio que poucos tinham neste recanto do país. Ainda assim, vendeu peixe, foi pregoeiro entre outras coisas, e na sua mente tinha um só objectivo: ajudar em casa com o que podia.

Aos treze anos, após deixar de trabalhar na mercearia da sua mãe, juntou-se ao pai e ao tio no negócio do café, no entanto, revelou que “Nasci, cresci e vivo para o comércio (…) Hoje tenho a certeza que foi a mercearia da minha mãe que ditou a minha vocação de empresário”.

Tinha 19 anos quando o seu pai faleceu e o levou assumir a direcção da empresa Torrefação Camelo, Lda., à época com instalada em 50 metros quadrados.

Com “passos curtos, mas certos” – apanágio da gestão empresarial de Rui Nabeiro - a empresa sofreu alterações e evoluções na empresa, na década de 70 a nascia a Delta, não sem a existência de dificuldades: “Os primeiros tempos foram difíceis” (…) “A falta de meios próprios para assegurar a cobertura do mercado exigiu muito trabalho, método, disciplina e grandes doses de sentido de oportunidade. Houve momentos decisivos. Momentos em que foi necessário manter a frieza e o sentido prático para garantir o crescimento da Delta”.

Certo é que a marca se consolidou. Onde há um português a marca e o desejo de um café Delta acaba por estar também. A Delta é uma referência em Portugal e Espanha e está presente em mais 35 países. Aliás, e um pouco por onde quer que haja portugueses. 

Mesmo em tempo de crise, a Delta continuou a crescer com base na transparência, na gestão de proximidade, na equipa de colaboradores motivada e na rede internacional que se constrói com confiança e que os tornou líderes de mercado na venda de café.

Nas empresas do grupo Delta, trabalham milhares de pessoas, cerca de metade das quais em Campo Maior, ainda hoje a sede do grupo. Rui Nabeiro já explicou parte deste sucesso: “Eu não trabalho para mim, nem quem trabalha para mim trabalha para eles próprios, nós trabalhamos uns para os outros.” O grupo empresarial já vai muito além dos cafés, marcando a diferença também na agricultura, distribuição alimentar e bebidas, ramo imobiliário ou a hotelaria. É já bastante conhecida a marca de vinhos “Adega Mayor”, bem como o seu enoturismo ou o Centro de Ciência do Café.

Há uns anos, em declarações à revista Exame, disse: "Deus deu-me o suficiente para poder partilhar. Mas o que ele me deu não me pertence, tenho de continuar a trabalhar para dar aos outros. A minha responsabilidade social é enorme".

O comendador já revelou por várias vezes outro “segredo” do negócio: “fazer de cada cliente um amigo e de cada amigo um cliente”. Nos negócios como na vida, Rui Nabeiro defende que as pessoas devem saber acarinhar, ser humildes e cultivar a simplicidade.

Esta sua vertente humana é também imagem do Grupo Delta; as suas empresas fazem questão de apoiar associações, colectividades, projectos e outras manifestações sociais que a eles se dirijam em busca de patrocínios e auxílios quer monetários, quer materiais.

 Raras empresas se relacionam deste modo com o meio social envolvente. São pequenos gestos e a tentativa de ajudar a todos que fazem da marca Delta e do nome Nabeiro factores distintivos e por quem o povo alentejano nutre um profundo respeito e carinho.

Rui Nabeiro – pela sua personalidade activista e sentido do serviço público - passou também pela política, ainda em pleno Estado Novo, em 1972, assumiu a presidência da Câmara Municipal de Campo Maior, fazendo-o novamente em 1977 – e até 1986 - pela via eleitoral.

Bem no centro de Campo Maior, em 2008, a população campomaiorense e alentejana homenageou-o com uma estátua em bronze.

Rui Nabeiro disse então que essa estátua, erguida pelo povo, era mais significativa que a comenda que lhe havia sido entregue por Mário Soares em 1995.

Na Universidade de Évora foi criada a Cátedra Rui Nabeiro para apoiar a pesquisa, ensino e divulgação na área da Biodiversidade. Esta foi a primeira cátedra em Portugal financiada por privados.

Perante a realidade que construiu e a as homenagens que vem sendo alvo, Rui Nabeiro mantém a simplicidade e humildade, afinal, “Uma pessoa não pode desviar-se de uma conduta equilibrada.” Mantém também a vontade de continuar a fazer "O homem sempre que sonha nunca atinge aquilo que realmente sonhou.  Ainda tenho sonhos, sonhos de criar mais. Não fiz tudo o que sonhei."

Para ajudar a este dia de celebração, este ano um pouco diferente em virtude da pandemia Covid-19, em Campo Maior, também o Centro de Ciência do Café (CCC) celebra 6 anos e o Centro Educativo Alice Nabeiro o seu 13º aniversário.

 

Em nome do Alentejo: obrigado e muitos Parabéns, Comendador Nabeiro!


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